— Alo? - minha voz estava ofegante ao atender.
— Por que está ofegante? Aconteceu algo? - a inconfundível voz de Nicholas soou do outro lado da linha e eu rolei os olhos.
— Não aconteceu nada! Eu só corri para atender ao telefone.
— Já podemos voltar? Nathaniel está enchendo meu saco. - sorri sozinha ao escutar aquilo e ouvi ele xingar Nathaniel do outro lado. — Ok, ok ele não está enchendo o saco. - ri ao ouvir a voz dele. — Dá para parar de fogo?! Boiola...
— Alo, Rose? - sorri como uma boba ao ouvir a voz de Nathaniel do outro lado da linha. — Conversou com a sua amiga? Estamos perto e... eu não queria deixar voc&ec
—Baixinha, vamos embora! Preciso te levar antes que o sol nasça. - Nicholas levantou-se de repente do sofá e olhou para minha amiga. Estávamos concentradas em um jogo muito bom de tiros, mas Brenda o pausou para olhar para ele.— Já?! Por que não posso fi... - minha amiga se calou com a intensa olhadela que ele lhe deu. Vi a sobrancelha do vampiro se arquear, do mesmo jeito que eu já vi muitas vezes Nathaniel fazer e um sorrisinho sacana nascer no canto de seus lábios. Minha amiga disfarçou um riso com uma tosse e deu um alto e demorado bocejo. —É mesmo, estou com sono. - rolei os olhos com aquilo e Nathaniel e Nicholas não seguraram a risada. — É bom que você tenha uma cama, Frozen. De preferência, uma grande e não um caixão. - ela lançou um olhar enviesa
— Lembre-se disso quando estiver lá e lute. - minhas mãos seguraram seu rosto, suas bochechas quentes esquentavam minhas palmas e percebi que seu rosto estava húmido. — Não desista, Nathaniel. Volte para mim, vivo! Porque eu te amo e preciso de você. Entendeu? - esperei que ele assentisse e puxei seu rosto de encontro ao meu. Seus dedos soltaram meus seios e eu o senti passar o polegar em minha bochecha, em um carinho gostoso. — Não se esqueça disso. Eu preciso... - solucei sob seus lábios agarrando seus braços.— Você é a minha vida, Rose. Eu amo você e te prometo que irei voltar. - sua voz estava embargada, mas ele se segurou bravamente. Assenti deixando as lagrimas salgadas deslizarem sem controle e mordi meu lábio inferior para evitar que o choro compulsivo saísse da
— Precisamos de um banho. - assenti para sua voz incapaz de achar a minha naquele momento e ele riu compartilhando meus pensamentos. — Eu não sei se consigo me levantar agora. - dessa vez foi eu quem riu e ele me acompanhou baixinho. — Você vai me matar qualquer dia desses.— Eu espero realmente que não. - murmurei esperando que meu corpo se acalmasse e constatando o quão eu estava esgotada. — Dessa vez eu não desmaiei. - ele riu esfregando seu nariz em minha pele.— Eu não suguei tanto a sua energia. Dessa vez eu consegui controlar mais. - explicou e eu assenti.— O que teria acontecido se a gente não tivesse transado? - perguntei de repente e vi suas sobrancelhas se juntarem em confusão.
Um mês depoisOs primeiros dias foram horríveis. Os piores da minha vida. Eu queria dizer que fui forte o suficiente para não me afundar em uma onda de tristeza e melancolia, mas não. Eu somente me deixei afundar em um buraco tão fundo que nada nem ninguém conseguia me tirar de lá.Era horrível. Eu o queria comigo. Falar o nome dele acarretava uma dor imensa em meu corpo, comparada a milhões de facas se enterrando em meu coração e sendo torcidas todas ao mesmo tempo. Era difícil pensar nele, mas ao mesmo tempo ele era tudo o que eu pensava.Pesadelos horríveis me faziam acordar gritando no meio da noite e eu tinha certeza de que estava fazendo da vida de Brenda e Nicholas um infer
Era como se o mundo estivesse em câmera lenta. Fiquei lá com o coração aos pulos, enquanto observava um Nicholas completamente desesperado se aproximar de Nathaniel e procurar por ferimentos. Rosnados e palavrões eram ecoados ao longe, mas nada captava meu interesse. Somente ele. Seus olhos completos por um vermelho brilhante se cravaram em mim e eu ofeguei em busca de ar. Ele estava ali. Ele voltou. Nathaniel tinha voltado para mim. Pisquei deixando que os primeiros soluços doloridos saíssem pelos meus lábios e observei Nathaniel empurrar o corpo de Nicholas para longe e dar um passo vacilante em minha direção. — Saia Nicholas. Eu estou bem. Eu quero... eu preciso ver como está a minha garota. - aquela voz, a voz dele, que eu tanto temia ter esquecido. Era como poder respirar ar fresco. — Rose? — Nathaniel, seus olhos... - a voz de N
— Vá lá para cima, agora. - pulei de susto com a ordem e meus olhos se arregalaram. Não tinha sido Nathaniel quem tinha dito aquilo, mas sim Nicholas e ele falava com Brenda. — Vá, agora. Parece que a festa acabou. E leve a Rose com você...— Rose fica. - meus olhos arregalados se voltaram para as costas tensas de Nathaniel. Nicholas rosnou de novo e olhei para o lado para ver ele empurrando uma Brenda chocada em direção as escadas. — Eu não queria isso...— Você sabia que ela estava vindo?! - senti meu coração acelerar com a raiva no tom de voz de Nicholas. — O que está acontecendo, Nathaniel?— Eu sabia. As bruxas vieram até mim assim que eu sai do infern
— Não. - as palavras saíram da minha boca antes até mesmo de eu ter processado o que Glinda disse. Aqueles olhos penetrantes e convidativos me fitaram e um sorriso um tanto quanto malicioso desenhou em seus lábios. Ofeguei sentindo seu poder penetrar meu corpo. Eu podia sentir cada célula do meu corpo ordenando para que eu lhe desse o que ela queria, para que eu fizesse de tudo para que eu ficasse ao seu lado, mas eu também estava bem consciente da mão de Nathaniel apertando a minha. De quanto eu o amava e que eu definitivamente não o deixaria. — Não. - rosnei com todas as minhas forças. Eu sentia meu corpo ser atraído para ela, recusando a minha resposta, mas minha cabeça e meu coração estavam no lugar certo. Eu definitivamente não aceitaria isso. Glinda levantou uma sobrancelha em minha direção e observei se
(Capítulo com conteudo sexual ) — Bruxa filha de uma puta. - Nathaniel murmurou sobre meus lábios ao mesmo tempo em que suas mãos iam para minhas coxas e ele me levantava. Minhas pernas enlaçaram sua cintura automaticamente e eu gemi ao sentir sua ereção pressionar o meio das minhas pernas. — Não era assim que eu queria que a gente fizesse amor, mas eu sinto que eu se eu não entrar em você vou morrer. — Sim. - gemi jogando a cabeça para trás ao ser prensada em uma estante de livros. Eu entendia perfeitamente. Meu corpo queimava de desejo. Não era natural e nem igual ao desejo que eu sentia quando Nathaniel me beijava ou colocava suas mãos em mim. Era algo mais forte. Beirava a dor física ao se quer pensar em me afastar agora. Eu o queria desesperadamente. Eu não conseguia entender o que Glinda tinha feito conosco, mas