Alicia tinha entrado na casa ao lado e trancado a porta, eu fiquei ali tentando assimilar como chegamos aquilo, como chegamos aquele fim.Não foi o que eu imaginei para nós, meu sonho com ela e os bebês ainda estava vivo, marcado em mim como um lembrete do que eu queria. Mas eu não consegui impedir que ela fosse embora, não consegui impedir que ela me deixasse.— Então é isso? Acabou? Você não vai atrás dela? Não vai lutar por ela?— Sean perguntou quebrando aquele silêncio incomodo. — Jack, responde porra!— Agora não, Sean. — minha voz soou fraca e derrotada, era exatamente assim que eu me sentia.— Agora não? E quando vai ser a hora? Você deixou ela ir, Alicia está com raiva e magoada, mas ela te ama. Jack, você só tem que concertar as coisas.Me afastei dele e deixei que meu corpo caísse no sofá, porque sabia que era verdade, eu só precisava concertar as merdas que deixei que nós afastassem, eu tinha que limpar a bagunça.Seria hipócrita da minha parte dizer que Alicia era culpada
Eu chorei por um longo tempo sozinha dentro daquela casa, queria que ele fosse até lá, que lutasse por nós, mesmo depois de tudo o que falei eu queria que ele viesse atrás de mim.E por mais ridículo que possa parecer eu corri desesperada para a porta quando bateram. Meu coração batia desparado no peito, na esperança de que fosse ele, mas ao invés disso me deparei com Sean.— Ele não vem, não é? — minha voz soou tão triste, até mesmo para os meus ouvidos.— Por hora não, gata. — eu murchei assim que as palavras me atingiram. — Mas ele me mandou entregar isso.Ele me estendeu um envelope amarelo e eu encarei o papel confusa.Jack não iria escrever uma carta, aquilo não fazia sentido quando estávamos apenas há alguns metros um do outro.— Nem vem Sean, você não pode escrever cartas e fingir ser outra pessoa só porque está querendo nos ver juntos.— Por mais que eu adore ver vocês dois juntos e ache que são almas gêmeas, eu não escreveria uma carta nem em um bilhão de anos. — semicerrei
Eu fiz uma mochila pequena, sabendo que tinha uma viagem para fazer, eu precisava me despedir de Isabella da forma correta, queria voltar até o bar onde nós conhecemos.Devil's Head havia sido meu lar por muitos anos, eu e Sean crescemos em volta daquilo, sonhando em um dia sermos soldados do clube como nossos pais, dispostos a dar nosso sangue e vidas. Mas quando eu ainda era um prospecto Isabella entrou no bar e mudou minha vida totalmente.Eu saí do clube sabendo que aquela vida ilegal que vivíamos ali não era coisa para ela, e eu queria dar tudo o que ela merecia. Foi assim que acabei em uma casinha naquela cidade pequena.Sean me seguiu pouco tempo depois, ele não queria me deixar já que eramos como irmãos.Foi assim que ele começou a trabalhar "dando prazer as mulheres" como ele fala. As mulheres da cidadezinha começaram a crescer os olhos em cima de dois garotões com pinta de badboys, a fama que Isa e as amigas fizeram correr também ajudou ele a começar a ter mulheres ricas ofe
Eu usei todo meu para me concentrar em trabalhar, precisava do dinheiro assim como necessitava me distrair para não pensar em Jack.Graças aos céus eu tinha trabalho suficiente para me manter ocupada. Depois que Sean foi embora eu e Júlia conversamos, mesmo que Jack tenha prometido voltar eu não podia ficar parada esperando por ele, tinha dois filhos a caminho que dependiam inteiramente de mim.Estava fotografando uma lingerie e aproveitei para mostrar o conjunto de renda, com bojo e de tamanho grande em meus stories, comprovando as minhas seguidoras que a marca realmente cumpria tudo o que prometia, conforto, sensualidade e tamanhos para todos os corpos, quando a campainha tocou.— Merda! — praguejei me perguntando quem poderia ser.Todos que conheciam Júlia sabiam que ela estava no trabalho a essa hora e eu não estava esperando ninguém oh nenhuma encomenda.Mas coloquei o camisetão por cima e desci as escadas, com pressa, mas me mantendo focada em não correr.Foi só eu abrir a porta
Estava na estrada há algumas horas, era bom novamente sentir novamente o vento forte rasgando, batendo no rosto de forma gelada. Eu sempre adorei pegar a estrada assim, passar dias viajando costumava ser minha coisa favorita, mas agora tudo o que eu queria era terminar logo essa viagem agora ter Alicia em meus braços novamente.Parei em um posto para abastecer, falta apenas uma cidade para chegar a Santa Maria, amanhã no começo da tarde eu queria estar me declarando a Alicia.Meu celular tocou e enquanto enchiam o tanque me afastei e atendi, sem nem mesmo olhar quem era.— Alô?— Alô menino, você não está em casa, mas sua amiga está com problemas. — afastei o celular da orelha só para ver se não era um trote e no visor estava escrito Dona Clarice, era minha vizinha da frente. — Tem duas viaturas agorinha lá na frente da casa dela, a médica dos bichinhos não me atendeu não, por isso te liguei, a coitadinha tá sozinha.Desliguei sem nem mesmo agradecer, procurei pelo nome certo e aperte
Eu ainda não acreditava que Jack estava ali, que ele tinha voltado direto para mim, mesmo sem terminar seu acerto de contas.Por hora eu ia me apegar e aproveitar isso, amanhã ele poderia voltar aos seus assuntos, mas está noite ele estava ao meu lado, querendo me ajudar a esquecer tudo isso.Jack abriu o fecho do meu sutiã, deixando que meus seios pesados saltarem livres.Segurei firme em seus cabelos quando ele lambeu a auréola, antes de sugar o mamilo pontudo me arrancando um gemido baixo.Fazia tão poucos dias que ele tinha me tocado daquela mesma forma, mas parecia uma eternidade, eu me sentia sedenta, desesperada por seus lábios, dedos e pau em mim.Ele desceu com a boca ágil por meu ventre e acariciou minha barriga, antes de continuar seu caminho para o meio das minhas pernas.Suas mãos separaram minhas pernas, as mantendo bem abertas, sua cabeça logo ocupou o espaço entre elas e sua língua deslizou por minha extensão.Arqueei meu tronco e gemi ainda mais alto quando ele sugou
A coisa mais difícil que fiz foi sair da cama quentinha, com aquele corpo delicioso apertado contra o meu e deixar Alicia ali.Como eu queria só ficar ali com ela o resto do dia e não me importar com mais nada.Mas eu tinha uma pergunta muito importante para fazer a ela, e para isso eu precisava me livrar do passado completamente e começar do zero com ela, quando pedisse Alicia em casamento não queria nada do meu passado me segurando, me impedindo de ser totalmente feliz ao lado dela.Eu sabia o quanto o dia de ontem a tinha abalado, ouvi seus sonhos perturbados e o nome daquele desgraçado ser sussurrado vez ou outra enquanto ela dormia.Alicia podia tentar se fazer de durona, vestir uma máscara e fingir que tinha esquecido o que aconteceu, mas não era verdade, ela queria saber como o desgraçado havia descoberto sua casa.Eu tinha minhas suspeitas, assim como desconfiava que ele não havia se dado por vencido, as palavras que ela me confidenciou que ele usou, com certeza o filho da put
Desci para tomar café, já sentindo o cheiro tentador de lá de cima. Já que estávamos apenas Sean e eu em casa, era óbvio que o grandão estava cozinhando.— Você está fazendo seus sobrinhos se revirarem com fome. — falei entrando na cozinha e avistando Sean usando uma espátula para revirar os ovos na frigideira.A cafeteira tinha acabado de fazer o café e ele tirou um bolo do forno. Me perguntei quando ele tinha tido tempo de fazer aquilo.— Essa é a intenção! — ele se aproximou da minha barriga e apoiou a mão esperando sentir algo. — Eles vão sair dessa barriguinha já amando o tio Sean, não é meninos?— Não sabemos ainda o sexo dos bebês. Jack afirma com toda certeza que é um casal. — Hummm, não sei. Jack não é bom em apostas, eu acho que são dois meninos.Sorri indo até a mesa e comecei a atacar a comida, sendo acompanhada por ele. — Ótimo, façam um bolão e o dinheiro que fizerem é dos bebês.— Vai ver que eu estou certo, logo teremos dois meninos abrindo o berreiro por aqui. — ele