Capítulo XLIX

Eu chorei por um longo tempo sozinha dentro daquela casa, queria que ele fosse até lá, que lutasse por nós, mesmo depois de tudo o que falei eu queria que ele viesse atrás de mim.

E por mais ridículo que possa parecer eu corri desesperada para a porta quando bateram. Meu coração batia desparado no peito, na esperança de que fosse ele, mas ao invés disso me deparei com Sean.

— Ele não vem, não é? — minha voz soou tão triste, até mesmo para os meus ouvidos.

— Por hora não, gata. — eu murchei assim que as palavras me atingiram. — Mas ele me mandou entregar isso.

Ele me estendeu um envelope amarelo e eu encarei o papel confusa.

Jack não iria escrever uma carta, aquilo não fazia sentido quando estávamos apenas há alguns metros um do outro.

— Nem vem Sean, você não pode escrever cartas e fingir ser outra pessoa só porque está querendo nos ver juntos.

— Por mais que eu adore ver vocês dois juntos e ache que são almas gêmeas, eu não escreveria uma carta nem em um bilhão de anos. — semicerrei
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