31. Um aliado

Lucas Park

Senti meu coração bater tão forte quando desliguei aquele carro, e a cada passo em direção ao pequeno bar onde Jullian me esperava, parecia me aproximar mais da minha condenação. Aquele lugar parecia mais uma velha casa, com todo o seu exterior coberto por trepadeiras. As janelas estreitas me permitiam ver as luzes acesas lá dentro, mas não era o suficiente para verificar se havia muitas pessoas. Era irônico como um lugar tão tranquilo, que mais parecia ter saído de um conto de fadas, abrigava a conversa que poderia trazer meu maior pesadelo à realidade. As trepadeiras, o cheiro da madeira e o calor da luz pareciam zombar da tempestade dentro de mim.

Quando entrei pela porta, notei que Jullian me esperava, sentado na bancada a poucos passos. Cada passo ecoava como um martelar, um lembrete de que eu estava caminhando para algo que não tinha volta. Meus dedos formigavam, e um suor frio descia pela minha nuca enquanto eu tentava ensaiar mentalmente o que dizer a Jull
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