— Ele te machucou, pequena? Ele tocou em você? — Deu um passo em minha direção e tocou meu braço com carinho. Em um gesto bruto, me movi de forma que ficasse claro que eu não o queria colocando suas mãos em mim. — Não, pai. Não me machucou, mas poderia, certo? Eu estava desarmada e estava lutando com a minha própria mente para saber seestava só alucinando ou se de fato aquele desgraçado estava em minha frente. Tem noção de como eu fiquei? E pior, tem noção de como está sendo eu saber que ele é a porra de um filho seu? O Joe é seu filho, tem o seu sangue! Porra, pai. Se a mamãe souber de… O homem colocou o polegar nos meus lábios, me impedindo de prosseguir com a fala. Quis dar um tapa em sua mão, mas apenas movimentei a cabeça para me afastar mais uma vez. — Quieta! Estou mandando você se acalmar, Chloe Clinton. Coloque a cabeça no lugar e sente nessa merda de cadeira — indicou o lugar onde me queria — e então quando estiver calma, aí sim vamos conversar como duas pessoas normais.
"Todos sabemos que a Família é cheia de regras, uma mais rígida que a outra. Cada grupo tem o seu dever e cada um tem suas próprias sub regras, mas no geral, é fácil você conseguir identificar o que pode ou não pode. Sempre que estiver perto de fazer qualquer coisa que cause dúvida, é só se perguntar se a Família aprovaria, a resposta parece piscar na sua cabeça de forma instantânea, então pronto, você sabe se deve ou não fazer. Isso se enraíza em você com os anos. Quando engravidei Marisa, eu sabia que não teria outra escolha senão torná-la minha esposa. É uma das regras, você não coloca um bebê dentro de uma mulher e vira as costas para ela, então quando Scott surgiu no ventre da minha namorada secreta, as coisas ficaram mais sérias, eu precisei apresentar Marisa para toda a Família. Kiara não se opôs em nada, amou a mulher logo de cara, ainda mais sabendo que um garotinho logo viria. Me casei conforme as ordens, e Mari passou pelo seu batismo alguns meses depois de dar a
Após Paul concordar com todas as minhas exigências, e chegarmos à uma conclusão de comum acordo, me retirei de seu escritório, louca para correr até a cozinha e colocar alguma coisa no estômago. Não estava com fome de fato, não tinha como o meu psicológico se preocupar com isso dentre todos os outros problemas que eu tinha na minha frente, mas sentia o corpo enfraquecendo e a dor de cabeça me atingindo.Descendo os degraus da linda escada de mármore branco, pude observar o céu através da enorme janela da sala. Não me certifiquei olhando no celular, contudo, devia beirar as seis da tarde e eu estava desde às cinco da manhã, correndo pra lá e pra cá sem ao menos ter uma pausa.O cansaço me consumia pouco a pouco, e ainda assim minha mente estava a milhão, repassando tudo, juntando cada peça e tentando me fazer entender que a verdade era uma verdadeira merda.Joe Foster era na realidade Joe Legard. Outro filho de Paul, um homem. Se essa fosse a única preocupação, a de papai nunca ter
— Jason disse que você não atende o maldito telefone. Tive que vir, visto que o acordo era você dar notícias — sussurrou em meu ouvido. Separei as pálpebras devagar e elevei os olhos até seu rosto corado. Suas íris maravilhosas me fisgaram e a mesma sensação de sempre, de estar entrando em transe, surgiu. Só não prossegui no meu torpor porque Corey limpou a garganta e então mais uma vez eu estava na sala, com Lily e meu irmão assistindo a ceninha que protagonizei. Merda. Só mostrei àquele filho da puta que estava debilitada. Coisa que eu não queria ter feito de jeito nenhum, no entanto, foi mais forte que eu. Tive que encontrar uma base, ou então ia sucumbir diante de pessoas que não estavam realmente interessadas em me ajudar. Foi bom ver a raiva transbordando de Corey. Eu não fiz nada para provocá-lo, não foi esse o meu intuito, mas por um momento senti um gostinho bom. Queria que ele se sentisse como eu sim. Ser rejeitado não era algo tão agradável, e ele estava se c
Paz? Isso era tudo o que eu não tinha.Poderia levar em consideração todos os meus anos sofrendo com uma ou outra coisa, mas a situação atual era diferente, não tinha como comparar.Jason piscou mais uma vez, lentamente, com seus olhos grudados em mim, assim como Scott. E lá estava eu, no meio daqueles dois cabeças duras, sentada na minha cama com o corpo de cada um deles ao meu lado, o mais velho na direita e o outro na esquerda.Olhei nosso reflexo no espelho grande, aquilo estava bem cansativo, estressante e estranho. Eu só conseguia enxergar uma mulher acuada, no entanto, nesse momento isso era tudo o que eu não poderia ser.— Não faz o menor sentido você ter passado um tempão com a Lucile e não ter conseguido nada. E pior, ficou trancada no escritório com o papai logo após, e quer que a gente acredite que nada aconteceu? Sério, Chloe? Tem algum idiota aqui?Encarei Jason, cansada de ter que mentir. Claro que eu queria contar toda a verdade, mas não podia fazer isso, de forma a
Admirei Scott Legard e sua beleza maravilhosa.Aquele era o meu homem.O homem que ao mesmo tempo em que me levava ao céu, também me fazia ter os pés bem fixos no chão.— Você não aprende mesmo que não deve brincar com um Lobo desse jeito, não é?— Ah, eu me lembro bem do resultado de brincar com você desse jeito, Lobinho. Não vou abrir mão de ter todos os benefícios… Quero você em mim, Scott!E após uma afirmação muito concreta, me inclinei para alcançar seus lábios e de uma vez por todas fiz o que queria fazer há dias. O beijei.Senti seus lábios quentes tocando os meus com carinho, sua língua entrou devagar, seu aperto em mim não era tão bruto e por mais que houvesse necessidade de ambas as partes, havia uma paciência surreal.Éramos apenas nós dois ali, por mais que do lado de fora, além de ter Jason por perto, tinha todos os outros problemas. Eu não me importei, não enquanto beijava Scott e me lembrava de porquê vinha evitando isso pelos últimos anos.Beija-lo além de ser vicia
Eu sabia que não deveria iniciar aquilo, mas assim como Buck, a decepção de não poder fugir da Família me consumia. Queria uma vida normal, com a pessoa que me causava felicidade. Não aguentava mais esconder as coisas que me enchiam, coisas essas que para mim só faziam bem. — Então não continue. Quando toda essa bagunça acabar, vamos enfrentar o que for preciso. Eu sou um Lobo, Chloe. Sabe que posso tentar intervir por nós em algum momento, posso falar com a Kiara, ou até mesmo posso tentar ser o próximo Alfa. Se isso me permitir mudar as regras e te ter sem impedimentos, eu faço. Recuei ao ouvir sua confissão. Não queria que ele tentasse ser o próximo Alfa. Não queria mesmo que ficasse encarregado de liderar a Organização apenas para poder estar comigo. Isso não. Se bem que, se ele conseguisse mudar as regras, então sim, era uma coisa a se pensar. Contudo, não ia perder meu tempo planejando o nosso futuro, não ainda, não sem saber com certeza se eu teria um. — Vamos resolver
Caí aberta para ele, recebendo seu olhar predatório. — Você é uma gostosa do caralho! Vou te foder até que não consiga se levantar sozinha. Vou me enfiar em você do jeitinho que gosta, e quero te ouvir clamando por mais. Porra! Umedeci meus lábios admirando a visão de seu corpo majestoso. Cacete. Ele era lindo demais, e falando sacanagens? Só me deixava mais excitada. Eu era uma guerreira mesmo, por aguentar passar tanto tempo longe daquele corpo divino, e agora eu sabia, teria que ser para recebê-lo em mim com toda a sua virilidade. O homem já tinha o pau duro mais uma vez, ou devo dizer que, ainda tinha o seu pau super duro. Scott não demorou, se posicionou de joelhos meio abertos no meio das minhas pernas, agarrou meus tornozelos e sem delicadeza os elevou, posicionando um em cada ombro seu. Foi rápido, sem aviso algum, ele posicionou o membro com uma facilidade incrível e me invadiu duro, fundo, me fazendo gemer alto, manhosa e dengosa, sentindo a ardência deliciosa me c