O chamado de Hector

Depois do café, Miguel pediu que Clara o acompanhasse até a varanda. Ele gesticulou discretamente para os prédios ao redor.

“Eu os vi ontem à noite,” disse ele, em voz baixa. “Capangas da organização. Estavam estacionados em um carro do outro lado da rua.”

Clara sentiu um arrepio. “Você acha que eles sabem de algo?”

“Não. Pelo menos não ainda. Mas estão monitorando nossos movimentos. Eles não confiam em mim completamente, e provavelmente acham que você poderia tentar algo. Precisamos agir com mais cuidado do que nunca."

“Como você consegue viver assim?” perguntou Clara, a voz cheia de emoção. “Sempre olhando por cima do ombro?”

“É a única forma de viver que conheço,” respondeu Miguel, olhando para ela.

O telefone de Miguel tocou. Ele viu o nome de Hector na tela e atendeu, o corpo imediatamente em alerta.

“Miguel,” começou Hector, com seu tom caracteristicamente calmo, mas ameaçador. “Espero que esteja se preparando. Nosso novo amigo no Quai des Orfèvres assume em uma semana.”

“Estou
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