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Ellen

— Você tem irmãos? — pergunto depois de um longo tempo em silêncio. Contudo, o meu tom é tão baixo que não faço ideia de que ele me escutou. Na verdade, eu nem sei se ele está acordado ainda. No entanto, o som da sua respiração pesada preenche o cômodo em seguida.

— Não, sou filho único.

Suspiro baixinho e me sinto tentada a me abrir com ele.

— Nós… nascemos no mesmo dia. — Hesito, porém, continuo. — Na mesma hora e praticamente no mesmo minuto. Somos… tão iguais e ao mesmo tempo tão diferente uma da outra — sussurro, sentindo as lágrimas preencherem os meus olhos. — Por que eles não me amam como a amam? — Engulo um nó que tenta sufocar a minha garganta. — Eu sempre me fiz essa pergunta, mas eu nunca encontrei uma resposta para ela. Quer dize

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