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Ellen 

— Oh céus, que vergonha! — lamento assim que fecho a porta do banheiro do escritório do meu cunhado. — Como você não parou para observar a plaquinha de aviso, Ellen Axel? — ralho comigo mesmo, sentindo que estou me afundando dentro de um buraco, apenas para me esconder do seu olhar especulativo que não sai da minha cabeça.

Bufo audivelmente.

— É isso que dá ter um ciclo menstrual desregular, droga! — retruco me livrando das minhas roupas sujas e sem saber o que fazer realmente com elas.

Respiro fundo e adentro o box, ligando o chuveiro logo em seguida.

— Sua tonta, você não faz nada direito! — Volto a resmungar.

No entanto, ergo o meu olhar para evitar que a água molhe os meus cabelos e encontro um sabonete líquido em uma prateleira. Curiosa, seguro o frasco e inalo o seu perfume lentamente, fechando o

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