Vitória não quis abrir a boca. Ela realmente não queria comer mais. — Estou cheia. Na verdade, ela mal tinha comido. — Não gostou da comida? Se preferir, podemos ir a outro lugar.Ângelo demonstrava uma preocupação sincera com o estado dela. — Estou satisfeita, não precisa mudar de lugar. Ela pegou o celular para verificar voos, mas Ângelo rapidamente tomou o aparelho de suas mãos. — Já está tarde, e seu estômago ainda não está bom. Não vamos voltar hoje, amanhã seguimos juntos.Era apenas uma noite de descanso, o Grupo GY não iria desaparecer de repente. Seu estômago estava um pouco melhor, e viajar por longas horas agora não parecia sensato. Concordando, Vitória não insistiu. Pouco depois, Rodrigo entrou na sala, terminando uma ligação e pedindo desculpas. — Vitória, me desculpa! Preciso ir agora. Você vai ficar no hotel esta noite. Amanhã eu te levo de volta.Ele a havia trazido, então achava que era sua obrigação assegurar sua segurança. Vitória balançou a cabeça.
— Srta. Vitória, já que estamos no meu território, não faz sentido você querer ficar em um hotel. E, além disso, você não trouxe nada, nem o seu documento de identidade. Como vai fazer para fazer o check-in?Esses eram apenas pretextos. Mesmo sem o documento, ela conseguiria se hospedar.— Fique tranquila! Eu não vou fazer nada de errado com você."Ficar tranquila?"O olhar daquele homem fazia com que ela se sentisse como se fosse devorada. Não havia como ficar tranquila nem por um segundo.— Eu prometo. Realmente.Vitória não queria nem conversar com ele.Ângelo saiu do carro, abriu o guarda-chuva e foi até o lado dela, abrindo a porta para ela.— Vamos! Tome um banho e descanse.Vitória saiu do carro. O tempo estava mais chuvoso agora, e só havia um guarda-chuva. Ângelo a envolveu em seus braços, protegendo-a da chuva. A temperatura tinha caído repentinamente, e ela estava com o corpo gelado. O abraço dele, por outro lado, era incrivelmente quente.Levando-a até a sala, Ângelo est
— O que você ainda quer fazer?? — Seu cabelo está molhado. Se dormir assim, vai acordar com dor de cabeça amanhã. — Disse ele, puxando-a suavemente para se sentar na cama. Então, foi até o banheiro, pegou uma toalha seca e voltou para ela, começando pacientemente a secar seus cabelos. Vitória estava sentada na cama, e ele, de pé à sua frente. Se ela abrisse os olhos, veria perfeitamente sua silhueta impecável. Depois de secar o cabelo até ficar quase seco, Ângelo jogou a toalha no sofá ao lado. — Quer dormir agora? Se preferir dormir, eu posso usar o secador para te ajudar.— Agora não quero dormir. — Não consegue dormir? Ou foi por causa do cochilo no carro? — Não, não quero dormir agora. Vai fazer o que? Não se preocupe comigo, estou bem sozinha.Ela se sentia tranquila, não teria problema nenhum em ficar sozinha. Ângelo estendeu a mão para ela. — Vem, vou te levar a um lugar.— Agora?Ainda estava chovendo forte lá fora. — Sim, agora mesmo.Ao vê-la parada, ele pe
O mordomo ficou com o rosto todo vermelho. O Sr. Ângelo sempre fora um homem que se mantinha afastado das mulheres. Era a primeira vez que o via tão fora de controle! Será que ele estava ficando velho? Então, era assim que os jovens se beijavam, com tanta intensidade e faíscas? Se a mãe do Sr. Ângelo soubesse que ele tinha uma namorada, provavelmente ficaria aliviada! O mordomo se retirou silenciosamente, prometendo a si mesmo não atrapalhar os jovens.Ângelo realmente queria jogar a mulher na cama naquele instante, mas se conteve. Não queria que Vitória pensasse que ele só a queria para a cama. Se fosse apenas isso, havia muitas outras mulheres correndo atrás dele. O que ele desejava era o consentimento genuíno de Vitória.Ele a soltou, pegou-a no colo e a levou diretamente para a cama. — Bom descanso. — Ele sussurrou suavemente em seu ouvido. Em seguida, virou-se e saiu do quarto principal, que naquela noite pertenceria apenas a ela.Ângelo era implacável com o
No beco escuro na fronteira do País M.— Corram, não deixem ela escapar!No beco deslumbrante de depravação, onde, mesmo após a meia-noite, as luzes continuam a brilhar intensamente, criando um espetáculo de cores e brilhos.Naquele momento, um grupo de dez homens vestidos de preto estava perseguindo uma jovem de corpo esbelto.— Malditos, querem morrer? Ao perceber que estava sendo implacavelmente perseguida, a jovem parou e levantou um bastão de ferro com mais de um metro de comprimento.— Entregue o que você pegou.Em um piscar de olhos, os homens com expressões ferozes cercaram-na por todos os lados.— Querem? Venham pegar!A jovem usava o capuz de seu moletom preto, escondendo suas expressões faciais, mas sua voz causava calafrios.O sangue escorria pelo braço, ela havia levado um tiro no braço e precisava resolver a situação rapidamente.— Você, vá revistá-la.O homem com cicatriz no rosto, que parecia ser o líder, deu a ordem ao rapaz de cabelo amarelo que estava ao lado.O rap
Ele já havia mandado o gerente expulsar a mulher que havia colocado a droga em sua bebida.Não sentia mais nenhum resquício de compaixão. No entanto, ele não podia mais se conter. Aquela mulher realmente o atraía. Só de segurar sua cintura delicada, ele já não conseguia mais se controlar. — Não importa quem você é, eu quero você.No escuro, Vitória não pôde deixar de revirar os olhos. — Duvido que você consiga pagar por isso.Mesmo exausta, Vitória não se renderia facilmente. No momento seguinte, o homem pressionou a ferida dela com força.— Ah! — Vitória gritou de dor.Aquele homem estava pressionando a sua ferida de propósito. O corpo forte e quente do homem se apertou contra o dela.— Eu te dei a chance de ir embora, foi você que escolheu ficar. Agora, não me culpe.— Você quer morrer?Vitória estava furiosa, querendo arrancar aquele homem de cima dela, mas ele não deu a ela a mínima oportunidade de recusar. Ele pressionava o torso contra o dela, reagindo ao estímul
A expressão de Francine estava terrivelmente pálida, ela nunca imaginou que a Vitória, que uma vez foi tão submissa, tornaria-se tão difícil de lidar. — Desculpe. — Para preservar a reputação da família Laporta, Francine pediu relutantemente. — Não estou ouvindo.— Você… Ninguém ousou tratá-la daquela forma em toda cidade J.Francine estava tão furiosa que suas lágrimas estavam prestes a transbordar. Havia muitas pessoas ao redor, mas nenhuma delas se manifestou em sua defesa. — Desculpe, eu errei. — Sra. Francine, da próxima vez que me encontrar, lembre-se de me saudar com respeito, ou as consequências serão por sua conta!Francine estava quase enlouquecendo de raiva. Aquela maldita tinha a ousadia de ameaçá-la! No entanto, ela não teria motivos para se sentir triunfante por muito tempo. Em breve, ela descobriria as consequências de ofender a filha da família Laporta. Arrastando sua mala até a saída do Terminal 2, Francine encontrou sua amiga Nilda Castro, que já estava e
— Paulo, seja rápido, estou cansada.Vitória ignorou completamente Bernardo, apenas se espreguiçou e entrou no quarto. Paulo teve que levar alguns empregados para limpar o quarto. — Troquem todos os móveis do quarto. Você tem apenas uma hora para fazer isso.Ela achava que as coisas usadas por Sophia estavam sujas. — Dona Vitória, é tarde da noite… — Paulo, você esqueceu de novo qual é o seu sobrenome?Vitória moveu os pulsos. Paulo imediatamente mandou preparar tudo. Quando tudo foi arrumado, já haviam se passado duas horas. Após uma noite inteira de tormento para aqueles impertinentes, Vitória dormiu tranquilamente e profundamente naquela noite.— Mãe, realmente vamos deixar a Vitória ir ao meu noivado com o Daniel amanhã? Na frente de Bernardo, Sophia se comportou muito bem, mas, ao pensar que Vitória iria aparecer no seu noivado, sentia-se extremamente desconfortável. Ela finalmente conseguiu ficar com o Daniel, e agora, a família Laporta havia se aliado à família