A ressaca

Giulia Rossi sentiu a cabeça latejando como se mil demônios tivessem feito uma grande farra dentro do cérebro inteligente que ela tanto gostava. Ela resmungou, tentando abrir os olhos, mas aquela claridade doía como um pesadelo do qual não a permitia acordar.

Com muito esforço, um olho fora aberto, seguido por outro. As pupilas verdes intensas se dilataram outra vez, mas ela já não estava drogada. O semblante de pavor a tomou por completo ao ver aquele homem ali, de olhos abertos a encarando com intensidade como um maldito vigia da noite.

Giulia Rossi sentiu o coração disparar como o carro mais potente do mundo e sentiu a maciez das cobertas sobre o corpo esbelto. Ela levantou-a e encarou a própria nudez como mais um dos problemas que ela não queria acreditar que tivera.

– Meu deus! – Ela o encarou. – Eu e você... no-no-nos...

Ele franziu a testa e a encarou com uma grande interrogação no olhar perverso. – Você disse que se lembraria, amor.

– Le-le-lembrar do que?

– Le-le-l
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