Ao chegarem na mansão, Casca foi devidamente acolhida como da primeira vez. Só que o espanto da família foi o garoto que quinze anos e cabelos brancos.
- Senhora, eu devo te mesmo um pedido de desculpa - após o pequeno regozijo que houve devido a chegada deles. Em particular Casca procurou falar com Tatiana.
- Senhora?- Tatiana a olhou de braços cruzados e rosto enrugado - Você me acha tão velha assim?
- Me desculpe - deu um sorriso tímido, fazendo seus cabelos castanhos balançarem lindamente - Tatiana. Me perdoe pelo que aconteceu com Aniwe, eu deveria ter o trazido como o levei, mas infelizmente. - esticou minimamente os lábios pressionando seus dentes - tudo fugiu do meu controle. Quer dizer tudo sempre foge do meu controle!
- Humhum! Não ter o controle das coisas as vezes é estressante, mas do meu lado eu prefiro espontaneidade. Não gosto de previsões, profecias, gosto de ser surpreendida pelo amanhã.
Casca sorriu aceitando o conselho. Mesmo no
A vontade de vomitar de Casca era grande, vendo os dois se beijando daquele jeito, a lembrança de Iblis a estuprando apareceu em sua mente. Segurou no corrimão para não cair. Durante o beijo, Aniwe sentiu o gosto metálico em sua boca, Ifrite estava depositando o sangue dela nele. Ela se afastou cessando o beijo, enquanto passava a língua lentamente pelos lábios, vendo o resultado de seu beijo a sua frente. Um luz de ferir a visão, se formou no corpo de Aniwe, num passe de mágica, ele tinha voltando para seu tamanho real. Aniwe colocou uma de suas mãos em seus lábios e sorriu satisfeito.O medo que vinha de Casca, deixou Ifrite incomodada, fazendo ela virar o rosto para a encarar.- Do que tem medo, criança!- perguntou num tom sensual. Olhou nos olhos castanhos dela, chegando a entrar em sua mente e ver o que ela via. - Me diga criança, se você pudesse mudar um acontecimento em sua vida qual você mudaria.- Ifrite!- Aniwe r
Rapidamente Casca colocou-se em pé. Marcando uma distância segura dele.— Não estou manipulando você— Aniwe disse colocando as mãos atrás da cabeça, sem deixar de a encarar — só ti fiz uma simples pergunta.— hahaha uma simples pergunta? Se eu ti perguntasse se você me ama o que você me diria? Depois de tanta coisa que aconteceu você teria a ousadia de responder essa pergunta como se nada fosse?— Diria que sim. Eu amo você — falou num tom convecido. Casca ficou ruborizada mas não demorou a se recompor.— Não é como se eu fosse acreditar só porque disse que me ama.— Alguma vez já menti para ti?— Não...mas já ocultou um monte de informações.— Só tenho a dizer que essa era mas uma informação que eu estava ocultado.Casca o encarou sem nada a dizer. Sabia que sentia algo por ele. Até alguns estantes esse sentimento estava adormecido, mas depois do
O nascimento do pequeno Henrique deixou a todos que vivem naquela bela mansão, eufóricos.— Que fofinho— Casca disse babando pelo pequeno ser deitado no berço. — Ele é tão pequenino.Casca parecia uma criança num parque infantil admirando o pequeno Henrique. Casca amava crianças, bebês mas ainda. Ficava boba só de ver.— Casca no que você trabalhava?— Leila.Porque não tornar o pequeno almoço, num campo minado de perguntas da família Drácula?— Delegada. — já não sentia muito desconforto, como das outras vezes que pensava em seu trabalho e no que seria daqui para frente.— Depois do que aconteceu, não creio que você queira voltar a trabalhar lá. O que pensa em fazer?— Naira&
O amor é tão belo quando é cultivado. O amor vampírico que se assemelha a lírios de gelo, tão frio como a personalidade desses seres, tão lindo como o amor que ele demostram por aqueles que lhes são importantes.Você ouve Casca, lembra-se instantaneamente da casca de uma fruta, que protege o fruto até o momento que será consumido. Casca protegeu sua essência até o momento que seu amor foi consumido, e de suas sementes fazer nascer novos lírios.O casamento aconteceu na mansão Drácula, o que de fato é uma tradição nessa família. A família tem o jeito nuclear em que de vivir. Apesar de serem vampiros e conhecidos pela sua frieza, família e lealdade e a coisa mas importante para eles.Não existe família, sem lealdade. E lealdade, sem família. Do mesmo jeit
A cada passo dado pela Morte, Casca sentia coração pulsar. A morte estava se aproximando dela e ela não sabia o que fazer. Tentou reagir, mas não conseguia nem gritar, muito menos movimentar uma pálpebra. Definitivamente paralesia do sono, era coisa da Morte.A Morte fazia questão de arrastar sua foice, fazendo um barulho ensurdecedor ressoar pelo local. Por onde a foice passasse a terra rachava, mostrando o abismo. Várias mãos que imploravam pela liberdade, apareciam pela fenda. Os donos das mãos faziam um zumbido agoniante. Mesmo que não sentisse suas lágrimas, sabia que estava chorando.Não queria morrer, queria ver seus filhos crescer. Não queria deixar, seus filhos e Aniwe para trás. A morte escolheu um péssimo momento para chegar.Já deveria estar acostumado, pensou consigo, sempre que está fel
O homem de trages brancas e cabelos ondulados negros da altura do ombro caminhava pelo parque. Seus olhos negros como a noite, transmitiam uma imensa serenidade aquém seja que o encarasse.A medida que caminhava pelo parque infantil, uma sensação de déjà vù o invadia. Vendo as crianças brincando com seus pais, a imagem de sua infância passou diante de seus olhos. Sentia falta de casa. Falta de sua família.Contínuo caminhando, observando sereno enquanto se deixava levar pelas lembranças que invadiam sua mente e o sol que aquecia suas vestes. Ainda compenetrado, sentou-se num banco apoiado os cotovelos nas coxas e as mãos no rosto.Apesar de embriagado pelo sentimento de saudade, sentia-se em paz naquele recinto. Respirou fundo deixando se levar por aquele momento.— Um homem tão lindo não devia ficar triste desse jeito — o homem levanta a cabeça para ver a jovem de pele negra, olhos da cor do mel, cabelo
Casca sonho onlineEstou numa floresta negra, ouço som de abutres, morcegos e corvos. É tudo tão sinistro. Não sei porque estou caminhando, nem o que procuro só me sinto inquieta e com receio. Reparo que estou num cemitério isso me enche de pavor, meus olhos passem pelas lápides até que uma em especial me chama atenção. Está escrito meu nome. Dou um pulo para trás quando os pássaros sobrevoam os céus fazendo barulhos medonhos, tomo coragem para ver se é mesmo o meu nome escrito ali, me aproximo com passos lentos mas antes que eu chegasse mas perto o caixão se abre mostrando eu? Caiu de bunda no chão pelo susto. O meu eu está com uma maquiagem sóbria, pela desitada ela me encara de olhos vermelhos depois mostra seus caninos.Aaaaaaah!(...)Aniwe passava pelas ruas, observou o céu não estava tão nublado dava para ver a lua cheia. Entrando numa rua estreita sentiu cheiro de sangue
- a partir desse momento você é minha serva. Sua vida me pertence. Se você me irritar vou arrancar seu coração fora.- Aniwe parou de a pressionar e ela desaba no chão- seu monstro mal educado. Sua mãe não ti ensinou a tratar bem as mulheres?- resmungou sem o encarar- melhor controlar sua língua se quiser continuar viva- ameaça enquanto ela se levanta com um pouco de dificuldade se sentando na cama- espaque- me, chute- me, corte minha língua fora mas não fará obedece-lo.- Casca o olhou podia sentir que o conhecia mas não sabia de onde, sua mente ainda estava baralhada, mas sabia que o conhecia de algum lado. Da festa? Faculdade? Vizinho? Docente? Não... Não, não é.... Vai pensa sua besta você consegue lembra. Lembra antes da minha suposta morte, antes, bebida, danças corpos suadas, beijando bocas desconhecidas... Já sei! O parque infantil.- a sua impertinência deve ser um dos motivos de terem t