O homem de trages brancas e cabelos ondulados negros da altura do ombro caminhava pelo parque. Seus olhos negros como a noite, transmitiam uma imensa serenidade aquém seja que o encarasse.
A medida que caminhava pelo parque infantil, uma sensação de déjà vù o invadia. Vendo as crianças brincando com seus pais, a imagem de sua infância passou diante de seus olhos. Sentia falta de casa. Falta de sua família.
Contínuo caminhando, observando sereno enquanto se deixava levar pelas lembranças que invadiam sua mente e o sol que aquecia suas vestes. Ainda compenetrado, sentou-se num banco apoiado os cotovelos nas coxas e as mãos no rosto.
Apesar de embriagado pelo sentimento de saudade, sentia-se em paz naquele recinto. Respirou fundo deixando se levar por aquele momento.
— Um homem tão lindo não devia ficar triste desse jeito — o homem levanta a cabeça para ver a jovem de pele negra, olhos da cor do mel, cabelos negros e curtos da altura da orelha.
—E quem disse que estou triste? Se vim para aqui é porque não queria ser incomodado.
Também não precisa ser rude- pensou a jovem
— Mesmo assim sorria!!— o homem surpreendeu-se quando sentiu as mãos macias da jovem invadido seus cabelos, suas unhas rossavam deliciosamente sua pele. O homem não queria acreditar que uma jovem estava o fazendo cafuné como se fossem conhecidos íntimos. Aquele pequeno ato inesperado o fez a lembrança de sua casa, sua mãe, vésperas natalinas invadirem sua mente com intensidade. A saudade era tanta que se pudesse se teletransportaria naquele instante para casa.
A jovem após notar o que realmente estava fazendo recolheu sua mão marcando distância. Da forma que o homem se apresentava mostrava que é alguém de classe alta, e ela uma estranha tocou nele sem permissão. Um ato ousado e digno de punição.
A jovem ainda podia sentir a sensação de tocar em seus cabelos na sua mão, sabia a nuvem de tão macio que era. Fecho o punho, dando um sorriso envergonhado e de seguida saindo a velocidade da luz para algures se punir por tanta ousadia.
O homem ficou algum tempo imóvel, olhando para direção que a jovem seguirá. Sem saber o que pensar. Olhava para direção que a mesma tomará sem pestanejar.
(...)
1h45.
Doce ilusão, quem diria que o mal estaria a espreita especialmente para ela naquele madrugada, ou melhor a morte...
Um homem que vestia um sobretudo negro e felpudo, sapatos pretos e gastos. Cambaleante a medida que andava, seu cheiro a vômito era notável a kilomêtros de distância. Era óbvio que o mesmo se encontrava sobre efeitos do álcool. Andava em ziguezague, como se suportar o corpo fosse um fardo.
O som dos animais noturnos, dava um tom mais sombrio a noite, e o pior nem uma alma viva passava pelo beco além dos dois embriagados.
Casca apesar de estar sobre fortes efeitos do álcool, sentiu sua espinha arrepiar assim que seu olhar cruzou com o do homem. Tão rápido quanto seus cabelos ficaram em pé, o homem se aproximou dela como se fosse se esbarrar nela, e o fez. Mas quando se afastou Casca sentiu uma dor aguda em seu frente, o som do líquido sendo derramado.
Cambaleou para trás, com a mão no ventre. Tirou a mão do ventre e colocou na face e pode ver sua mão banhada de sangue. Em choque, olhou para frente, mas o homem que esbarrará nela a muito sumirá.
Tossiu sangue. Então foi quando a realidade bateu em sua porta. Estava morrendo. Com a outra mão na boca e outra no ventre tentou estacar o sangue, inutilmente. A medida que o sangue jorrava o álcool em seu organismo sumia. Lágrimas brotavão de seus olhos, seus lábios tremiam embebido de sangue. Caiu de joelhos, fraca, sem forças pra gritar.
Suas células imploravam por vida, seu coração acelerado tentava inutilmente manter o ritmo do organismo, suas pálpebras pesavam. A dor do esfaqueamento era insignificante comparado ao fato de que estava morrendo.
Fungou, chorosa.
Queria gritar mais a única coisa que aconteceu foi a parada cardíaca e seu corpo trombar para o chão.
Casca sonho onlineEstou numa floresta negra, ouço som de abutres, morcegos e corvos. É tudo tão sinistro. Não sei porque estou caminhando, nem o que procuro só me sinto inquieta e com receio. Reparo que estou num cemitério isso me enche de pavor, meus olhos passem pelas lápides até que uma em especial me chama atenção. Está escrito meu nome. Dou um pulo para trás quando os pássaros sobrevoam os céus fazendo barulhos medonhos, tomo coragem para ver se é mesmo o meu nome escrito ali, me aproximo com passos lentos mas antes que eu chegasse mas perto o caixão se abre mostrando eu? Caiu de bunda no chão pelo susto. O meu eu está com uma maquiagem sóbria, pela desitada ela me encara de olhos vermelhos depois mostra seus caninos.Aaaaaaah!(...)Aniwe passava pelas ruas, observou o céu não estava tão nublado dava para ver a lua cheia. Entrando numa rua estreita sentiu cheiro de sangue
- a partir desse momento você é minha serva. Sua vida me pertence. Se você me irritar vou arrancar seu coração fora.- Aniwe parou de a pressionar e ela desaba no chão- seu monstro mal educado. Sua mãe não ti ensinou a tratar bem as mulheres?- resmungou sem o encarar- melhor controlar sua língua se quiser continuar viva- ameaça enquanto ela se levanta com um pouco de dificuldade se sentando na cama- espaque- me, chute- me, corte minha língua fora mas não fará obedece-lo.- Casca o olhou podia sentir que o conhecia mas não sabia de onde, sua mente ainda estava baralhada, mas sabia que o conhecia de algum lado. Da festa? Faculdade? Vizinho? Docente? Não... Não, não é.... Vai pensa sua besta você consegue lembra. Lembra antes da minha suposta morte, antes, bebida, danças corpos suadas, beijando bocas desconhecidas... Já sei! O parque infantil.- a sua impertinência deve ser um dos motivos de terem t
- Você ainda está viva?- Aniwe para de frente a cama vendo ela ofegante, sua respiração estava irregular e transpirava. A saia que Casca está vestindo subiu um pouco até suas coxas, mas nesse estante ela não se preocupa com isso, sim em tentar regular sua respiração- você é malvado- choraminga. Apesar de Casca ser já uma mulher feita ela tem um jeito de menina muito engraçado. Já não dói tanto mas ele não precisa saber.- dói muito, minha barriga, meu corpo todo...eu vou morrer- Para de fazer drama - Aniwe diz indiferente mas só serve para ela aumentar o som- hã... Minha barriga, minha cabecinha... você me deixou para morrer...me sinto tão fraca- já voltei, você não vai morrer e ainda passou do teste de independência a partir da meia noite de amanhã você pode andar livremente. Mas escute bem, isso não quer dizer que pode fazer o que quiser sua vida me pertence até o dia q
- não é que a nova integrante é linda- Casca tem essa recepção ao descer a escadaria. Um jovem de cabelos crespos que chegam ao ombro, amarando com as duas mechas laterais. Tão lindo, seu porte de atleta e sua altura. Casca começava a admitir que tem uma queda por homens de cabelos compridos.- Thomas prazer- estendeu sua mão, Casca o encarou antes de segurar- Casca, o prazer é todo meu.Percebendo o quão tensa ela estava por conhecer um desconhecido possivelmente Vampiro como ela- se solta Casca aqui ninguém morde estamos em família.- excepto o esquentadinho do Dante - os olhos de Casca correm para até o loiro deitado no sofá com fones nos ao redor do pescoço, um caderno em seu peito. Bocejou- Gabriel seja bem vinda...ou algo do gênero!- disse o loiro.- não me irrite pirralho- rebate Dante que acaba de chegar na mansão, mais pode ouvir o que falaram d
O carinho que Thomas demostra faz Casca se sentir uma menininha. Ele age como um irmão mas velho e isso lhe agrada, não se lembrava dessa sensação desde a morte da irmã.Amanhã seria longa então decidiu ir até seu antigo condomínio para buscar seus pertences já que passaria a viver na mansão. Não é lá grande coisa mas é dela...é uma das pouquíssimas coisas que lhe sobrou da irmã.Ayla Nyerere, tinha vinte e poucos anos quando morreu numa missão de trabalho. Ayla foi uma ex militar... Casca amava e admirava a irmã de uma forma que nem a mesma compreendia, sua irmã, era sua mãe seu pai sua melhor amiga sua família. Ayla tinha 18 anos quando seus pais foram assassinados as duas sabiam que aquele acidente de carro não foi natural foi algo proposital, na época Casca tinha 11 anos não entendia direito o que se passava e confessa que ainda não entende.Os pais dela eram políticos o país acabava de assinar o acordo de Roma na époc
Casca acordou fez sua higiene pessoal, colocou calças pretas coladas, uma blusa cinza folgada uso uma sandália cor de vinho. Pegou sua pasta e saiu, enquanto descia as escadas viu Aniwe na hall central, ele está de uma camisa azul e um blazer preto...correu e o abraçou- você é muito folgada- fala sem se mover- onde você estava? Vai voltar a sumir? Eu não gosto de ficar sozinha- diz empolgada e contente- você não tem faculdade a ir?- droga é mesmo- dá um beijo no canto do seu rosto depois corre para cozinha- Gabriel você está pronto?- Sim- Casca acabou descobrindo que o garoto na faculdade que está em primeiro lugar dos mais lindos e sexy é Gabriel, fora de área! Além de ter achado um luxo chegar na faculdade de limosine, sua amiga Sara não parou de perguntar como ela chegou num carão desses, e como derepende ela desparece e aparece com o cara mas gato da faculdade.
Casca saio da mansão e dessa vez sem ninguém a vigiando hoje, ela não tem faculdade - Sábado- e por ser Agosto, Casca passou da floricultura, depois pegou um Chapa (meio de transporte terrestre usado em Moçambique) e seguiu viagem para praça dos heróis onde está interada a irmã. Aniwe enquanto já saia vê Casca entrando, pensou em seguir em frente e a deixar, mas acabou não seguindo seu próprio conselho.Ayla Nyerere, Agosto de 1995.“Toda obrigação é uma farda, mas a farda de alguém é o sustento de todos os outros.” — É o que está escrito na lápide dela.- É sua irmã?- Casca se vira rapidamente para ver Aniwe de terno preto com uma facha ao redor do braço direito. Seus cabelos negros são cacheados e não são muito cheios.- É sim - para Casca já não doía tanto ver sua irmã num caixão como foi nós primeiros anos, era uma dor insuportável como se ela pudesse tirar a irmã dali
Casca começa e entender porque a estufa é o local preferido de Dante, a imagem de várias cores de rosas é maravilhoso. Sistemas de drenagem e duas passarelas de calcário, roseiras vermelhas, rosas roxas, rosas brancas e cor-de-rosa foram plantadas. Lindo também é ver um cara moreno de túnica, cabelos negros cumpridos da altura da orelha, olhos azuis e concentrado num livro. - OiDante não fez questão de se virar para ver quem o cumprimentava tinha sentido sua precisa desde o primeiro estante que ela entrou sem falar da forma que ela puxou um ar ao ver as rosas, uma sensação de paz interior.- O que está lendo?- não importa você não iria entender mesmo!- hã - Casca o olhou indignada parado a sua frente- a posto que se você fizer um pouquinho de questão de me explicar o que está lendo eu vou entender.- não me apetece