CAPÍTULO 02.

- a partir desse momento você é minha serva. Sua vida me pertence. Se você me irritar vou arrancar seu coração fora.- Aniwe parou de a pressionar e ela desaba no chão

- seu monstro mal educado. Sua mãe não ti ensinou a tratar bem as mulheres?- resmungou sem o encarar

- melhor controlar sua língua se quiser continuar viva- ameaça enquanto ela se levanta com um pouco de dificuldade se sentando na cama

- espaque- me, chute- me, corte minha língua fora mas não fará obedece-lo.- Casca o olhou podia sentir que o conhecia mas não sabia de onde, sua mente ainda estava baralhada, mas sabia que o conhecia de algum lado. Da festa? Faculdade? Vizinho? Docente? Não... Não, não é.... Vai pensa sua besta você consegue lembra. Lembra antes da minha suposta morte, antes, bebida, danças corpos suadas, beijando bocas desconhecidas... Já sei! O parque infantil.

- a sua impertinência deve ser um dos motivos de terem tentado ti matar. Você não sairá desse quarto até controlar seus desejo por sangue.

- Você eloqueceu?- brada- eu tenho uma vida lá fora, tenho faculdade, tenho amigos. Não posso simplismente desaparecer

- você não teria essa vida se não fosse por mim- ela fica quieta e ele prossegui- você é minha serva e está sobre minha responsabilidade, durante duas semanas não pode ficar longe de mim se não morre. Depois de descobrir o seu poder, seguido disso verei se merece liberdade

- você está maluco? Quem você acha que é para negociar minha liberdade?- esbraveja então para mostrar quem manda Aniwe abre a porta se retirando. Não demorou para Casca sentir-se fraca e tonta, a matéria parece estar de desfazendo ao seu redor. Por extinto cambale-a para fora do quarto avistando Aniwe no corredor- ei espera!- segura seu braço- quem é você?

- Aniwe Drácula. Agora entende?

- é mais... Eu tenho faculdade... Tenho faculdade não posso parar de ir

- serva pateta esse problema é seu.

(...)

Nos dias que se seguiram Casca passou trancada no mesmo quarto. Mesmo estando literalmente presa naquele quarto ela podia sentir que não estava sozinha.

Tinha mais gente vivendo naquele casarão.

Sem celular, sem ninguém para falar Casca tem a certeza que vai surtar. E meus amigos? Será que eles estão me preparando? O que eu vou dizer quando voltar?

O que consola a Casca é que o homem mas gato e sexy que ela já viu dorme no mesmo quarto que o dela. Mesmo sendo um maçante em pessoa ela admiti que ele é lindo de morrer. Cada dia que passa seus sentidos ficam mais apurados e com isso Casca concluiu que tem mas quadro pessoas na mansão, uma mulher e três homens.

Aniwe a explicava o que ele julgou necessário que ela saiba, não é segredo para ninguém que vampiros existem mas esse país é 75% habitado por feiticeiros desde os do baixo nível ao alto. Ao saber que Aniwe é neto de Drácula ela quase caiu de trás, aí juntou as pessoas  concluiu de onde vem tamanha arrogância.

Ele é lindo, mas é tão... tão mandão e chato.

Enquanto para Aniwe ela era bem impertinente, além de falar tudo que lhe vem a cabeça sem antes raciocinar se deve o não falar. Já tinha se cruzando com esse tipo de pessoas anos atrás, mas Casca ultrapassa as medidas, ela fala demais.

Hoje ele saiu mas cedo que o normal e para piorar ele não está na mansão a prova disso é Casca se contorcendo na cama, rebolando de um lado para o outro, ouvindo zumbidos em seus ouvidos, sua cabeça gira como se estivesse num paradoxo até a cede de sangue chega a ser um chilique comparado a o que ela está sentindo nesse momento.

Como se seu corpo tivesse a abandonado sentindo a pior tortura na alma que um ser pode suportar. Onde está aquele idiota? Eu vou morrer, eu vou morrer não aguento mais... isso dói tanto. O sol se pôs e nada dele aparecer... Com o desaparecimento do sol sua pele deixou de ser frita por simples raios solares, a escuridão aliviava a dor mas não era o bastante,  dói dói... Horas depois a porta e aberta e a dor cessa.

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