Steffano Romano Ir para casa deveria ser tranquilo, mas para piorar ainda mais a minha irritação depois daquela foda, descubro que Laura desceu do carro e foi até a escola de Vittorio sem segurança. Isso jamais deveria ter acontecido, não me importa que algo tenha acontecido e a hora da saída dele estava se aproximando. Preciso que Laura esteja em segurança e nem sei porque preciso tanto disso. Entro na garagem e já via Tommaso e os outros dois seguranças ali em prontidão, eles sabiam que a vida deles estavam por um fio, deixaram que meu filho e a sua bendita babá corressem algum perigo. Sai do carro feito um raio, Enrico corre e tenta me segurar, mas me esquivei dele que já havia percebido minha irritação, apenas não conseguia dizer a ele e nem explicar a mim mesmo porque toda essa irritação, afinal quantas vezes as babás se atrasaram para buscar o meu filho na escola. — Senhor, desculpa, mas a senhorita foi saindo do car… — O acerto no meio da cara. Estava furioso, não fui pie
Laura MillerSinto um certo remorso ao olhar para Tommaso e o ver tão machucado como ele estava. No fundo, sinto raiva do idiota que nem sequer se preocupou com o fato do único filho se sentir esquecido!Me questionei isso desde que entrei na cozinha e vi o pobre homem todo machucado. Para meu desgosto, olho para Steffano Romano que entra na cozinha e vejo o quanto estava alcoolizado, provavelmente deve ter bebido muito mais que suporta.Se não fosse toda a investigação que preciso fazer, com certeza tiraria uma casquinha desse pedaço de mal caminho. Sinto um pulsar dentro de mim que implora que ele arranque a minha roupa e me foda forte como imagino que ele deva fazer.O homem é bonito e sabe muito bem usar o charme dele até mesmo quando não percebe, ele estava com a camisa para fora da calça o que me deixou cheia de ideias. Já que hoje pela manhã aquela calça de alfaiataria deixou muito o que pensar.Deixo todos lá e subo para a sala de cinema que fica no final do corredor. Entro no
Steffano Romano Acordo sentindo um calor enorme, passo a mão pelo meu peito para retirar a camisa e não a sinto em meu corpo. Estranho porque tenho certeza que entrei no quarto e cai na cama com ela. Desço a mão até o meu pau que ainda estava duro depois do sonho erótico que tive com a babá. Me masturbo um pouco, sentindo o meu pau todo melado da gozada que devo ter tido durante a porra do sonho. E que sonho… Estávamos caminhando entre os vinhedos após ter deixado Vittorio com meu irmão e decidi levá-la para conhecer um pouco a propriedade sem meu filho ao nosso lado. Dispensei os soldados já que desejava ter um momento sozinho com a Laura. Segurava uma das garrafas mais antigas que há em minha vinícola, produzida antes mesmo de meu nascimento, observo Laura carregando a toalha quadriculada azul, as taças e a barra de chocolate que havia recebido de presente de meu filho. Me aproximo ainda mais ao ver os pelinhos de seu braço ficando arrepiado de frio, normalmente aqui não se fa
Laura MillerDroga!Começo a me xingar mentalmente por cair na tentação daquele pedaço de pecado, nunca havia me envolvido dessa forma com um homem, usar da sua incapacidade para conseguir prazer.Deito em minha cama ainda sentindo o cheiro pesado do seu perfume e do uísque que ele havia bebido durante o dia inteiro, suspiro ao tocar em meus seios que ainda estavam rígidos pelo tesão que senti por esse mafioso que provavelmente nem lembrará sobre o que acabamos de fazer.— Por que Enrico Romano teve que voltar para a mansão? — Murmuro saindo da cama.O pensamento expulsa todo o desejo que estava sentindo. Me ergo da cama já que não posso passar a noite com cheiro de sexo ou não conseguirei focar no que descobri ainda dentro daquele quarto pecaminoso.Estar em uma investigação mesmo não sendo mais uma agente de campo e praticamente estar sendo perseguida pela mesma corporação que deveria buscar a verdade e a justiça. Eles acreditam por algum motivo estou envolvida com aquele carregamen
Steffano RomanoQue porra foi essa que acabou de acontecer?É o que estou me perguntando há pelo menos cinco minutos enquanto espero a secretária de Vicenzo tenta encontrá-lo na hípica, a mulher parecia nervosa em me ver por ali e não é à toa.Só venho aqui para usar um espaço muito específico que Vicenzo mantém, até que possa arrumar um melhor para mim. Depois da invasão da minha casa há dois anos, me desfiz de muitas propriedades por não querer que Vittorio tivesse lembranças daquela noite.Mas sei que ele ainda tem pesadelos, suas babás sempre comentavam que ele às vezes acordava chorando as madrugadas. Olho novamente para o meu relógio e já estava a mais de vinte e cinco minutos ali esperando por ele.Me ergo do sofá e fecho o meu terno irritado, olho para a secretária que ainda parecia estar assustada com alguma coisa.— Assim que ele aparecer por aqui, avise que estarei à sua procura, estarei na arena observando o meu filho!Digo irritado, uma vez que ele está em meu território,
Laura Miller Não posso deixar me envolver assim, não posso permitir isso, que Steffano consiga entrar em meus sentimentos e controle os meus desejos como acabou de fazer. Sorte que Vittorio surgiu bem na hora nos afastando e me livrando de talvez uma investida que com toda certeza não terei forças para negar. Sentir Steffano contra o meu corpo foi algo que me deixou a noite inteira e também a manhã desejando sentir novamente as suas mãos em meu corpo. — Está tudo bem Laura? — Vittorio me pergunta antes de se precisar se afastar. — Está, sim, pequeno traquina! — Digo e o vejo sorrir com o apelido. Sinto os seus braços se fechando em meu pescoço e um beijo em minha bochecha. — Obrigado por aceitar ser minha babá! — Ele diz e corre em direção ao seu cavalo. Me ergo do chão e caminho para a cerca com os olhos em cima de Vittorio que parecia feliz ao subir em seu cavalo e começar o seu treino. Ainda com os olhos em cima da minha criança, meus pensamentos vão em direção ao que aconte
Steffano Romano Saio da hípica direto para o escritório, sabia que assim que chegasse lá para mais um dia de trabalho meu irmão teria algo para me irritar e zombar de minha cara. Sinto que ele sabe algo sobre a noite anterior, mas também não quero contar que realmente não me recordo o que aconteceu na noite. Assim que entro em minha sala, retiro o meu terno e deixo o celular sobre a mesa. Quero ser informado assim que Laura e meu filho sair das dependências da hípica e ainda essa noite ensinarei ao Vicenzo Caccini que não deve tocar o que me pertence. — O que vem te preocupando? — Enrico diz. Depois de mais de duas horas sozinho, meu irmão havia entrado em minha sala com um sorriso no rosto e mesmo assim via em seus olhos algo que o preocupava. — Não deveríamos ter aceitado estar naquela primeira reunião! — Afirmo com os pensamentos no passado. Há mais de oito meses as maiores casas da máfia italiana foram convidadas para uma reunião com alguns terroristas, tinham a intenção de
Laura Miller Sua mão passeava por meu corpo, naquele momento esqueço os meus motivos, minha vingança, a insegurança que estava sentindo e me rendo ao toque possessivo que sinto em suas mãos. Ergo meus braços permitindo que ele retire a camisa de meu corpo, nossos olhos estavam presos um no outro e de forma mítica algo me dizia que deveria confiar nesse homem, nesse pecado de mal caminho. Não dizendo quem sou, mas deixando que ele conhecesse as bordas onde termina Laura e começa Bianca Collins. Com o seu delicado toque em meu rosto, fez com que cada barreira que a SISU passou anos me treinando para construir em torno dos meus sentimentos, se desmoronando ali em seu olhar quente, não pelo desejo, mas pela mesma confusão que estava sentindo. Claro que por razões totalmente diferentes, meu desejo de morte é diferente do dele, fui treinada para matar em prol a outros, ele foi treinado para suportar a dor de uma tortura. — Não sei o que estou fazendo… — Ele diz com as sobrancelhas fran