Steffano Romano Acordo sentindo um calor enorme, passo a mão pelo meu peito para retirar a camisa e não a sinto em meu corpo. Estranho porque tenho certeza que entrei no quarto e cai na cama com ela. Desço a mão até o meu pau que ainda estava duro depois do sonho erótico que tive com a babá. Me masturbo um pouco, sentindo o meu pau todo melado da gozada que devo ter tido durante a porra do sonho. E que sonho… Estávamos caminhando entre os vinhedos após ter deixado Vittorio com meu irmão e decidi levá-la para conhecer um pouco a propriedade sem meu filho ao nosso lado. Dispensei os soldados já que desejava ter um momento sozinho com a Laura. Segurava uma das garrafas mais antigas que há em minha vinícola, produzida antes mesmo de meu nascimento, observo Laura carregando a toalha quadriculada azul, as taças e a barra de chocolate que havia recebido de presente de meu filho. Me aproximo ainda mais ao ver os pelinhos de seu braço ficando arrepiado de frio, normalmente aqui não se fa
Laura MillerDroga!Começo a me xingar mentalmente por cair na tentação daquele pedaço de pecado, nunca havia me envolvido dessa forma com um homem, usar da sua incapacidade para conseguir prazer.Deito em minha cama ainda sentindo o cheiro pesado do seu perfume e do uísque que ele havia bebido durante o dia inteiro, suspiro ao tocar em meus seios que ainda estavam rígidos pelo tesão que senti por esse mafioso que provavelmente nem lembrará sobre o que acabamos de fazer.— Por que Enrico Romano teve que voltar para a mansão? — Murmuro saindo da cama.O pensamento expulsa todo o desejo que estava sentindo. Me ergo da cama já que não posso passar a noite com cheiro de sexo ou não conseguirei focar no que descobri ainda dentro daquele quarto pecaminoso.Estar em uma investigação mesmo não sendo mais uma agente de campo e praticamente estar sendo perseguida pela mesma corporação que deveria buscar a verdade e a justiça. Eles acreditam por algum motivo estou envolvida com aquele carregamen
Steffano RomanoQue porra foi essa que acabou de acontecer?É o que estou me perguntando há pelo menos cinco minutos enquanto espero a secretária de Vicenzo tenta encontrá-lo na hípica, a mulher parecia nervosa em me ver por ali e não é à toa.Só venho aqui para usar um espaço muito específico que Vicenzo mantém, até que possa arrumar um melhor para mim. Depois da invasão da minha casa há dois anos, me desfiz de muitas propriedades por não querer que Vittorio tivesse lembranças daquela noite.Mas sei que ele ainda tem pesadelos, suas babás sempre comentavam que ele às vezes acordava chorando as madrugadas. Olho novamente para o meu relógio e já estava a mais de vinte e cinco minutos ali esperando por ele.Me ergo do sofá e fecho o meu terno irritado, olho para a secretária que ainda parecia estar assustada com alguma coisa.— Assim que ele aparecer por aqui, avise que estarei à sua procura, estarei na arena observando o meu filho!Digo irritado, uma vez que ele está em meu território,
Laura Miller Não posso deixar me envolver assim, não posso permitir isso, que Steffano consiga entrar em meus sentimentos e controle os meus desejos como acabou de fazer. Sorte que Vittorio surgiu bem na hora nos afastando e me livrando de talvez uma investida que com toda certeza não terei forças para negar. Sentir Steffano contra o meu corpo foi algo que me deixou a noite inteira e também a manhã desejando sentir novamente as suas mãos em meu corpo. — Está tudo bem Laura? — Vittorio me pergunta antes de se precisar se afastar. — Está, sim, pequeno traquina! — Digo e o vejo sorrir com o apelido. Sinto os seus braços se fechando em meu pescoço e um beijo em minha bochecha. — Obrigado por aceitar ser minha babá! — Ele diz e corre em direção ao seu cavalo. Me ergo do chão e caminho para a cerca com os olhos em cima de Vittorio que parecia feliz ao subir em seu cavalo e começar o seu treino. Ainda com os olhos em cima da minha criança, meus pensamentos vão em direção ao que aconte
Steffano Romano Saio da hípica direto para o escritório, sabia que assim que chegasse lá para mais um dia de trabalho meu irmão teria algo para me irritar e zombar de minha cara. Sinto que ele sabe algo sobre a noite anterior, mas também não quero contar que realmente não me recordo o que aconteceu na noite. Assim que entro em minha sala, retiro o meu terno e deixo o celular sobre a mesa. Quero ser informado assim que Laura e meu filho sair das dependências da hípica e ainda essa noite ensinarei ao Vicenzo Caccini que não deve tocar o que me pertence. — O que vem te preocupando? — Enrico diz. Depois de mais de duas horas sozinho, meu irmão havia entrado em minha sala com um sorriso no rosto e mesmo assim via em seus olhos algo que o preocupava. — Não deveríamos ter aceitado estar naquela primeira reunião! — Afirmo com os pensamentos no passado. Há mais de oito meses as maiores casas da máfia italiana foram convidadas para uma reunião com alguns terroristas, tinham a intenção de
Laura Miller Sua mão passeava por meu corpo, naquele momento esqueço os meus motivos, minha vingança, a insegurança que estava sentindo e me rendo ao toque possessivo que sinto em suas mãos. Ergo meus braços permitindo que ele retire a camisa de meu corpo, nossos olhos estavam presos um no outro e de forma mítica algo me dizia que deveria confiar nesse homem, nesse pecado de mal caminho. Não dizendo quem sou, mas deixando que ele conhecesse as bordas onde termina Laura e começa Bianca Collins. Com o seu delicado toque em meu rosto, fez com que cada barreira que a SISU passou anos me treinando para construir em torno dos meus sentimentos, se desmoronando ali em seu olhar quente, não pelo desejo, mas pela mesma confusão que estava sentindo. Claro que por razões totalmente diferentes, meu desejo de morte é diferente do dele, fui treinada para matar em prol a outros, ele foi treinado para suportar a dor de uma tortura. — Não sei o que estou fazendo… — Ele diz com as sobrancelhas fran
Steffano RomanoO sentimento totalmente diferente de quando me casei com Eleonora, que mesmo virgem não senti a metade do tesão que acabei de sentir com a Laura, que sorria e fechava os olhos com certeza satisfeita com o que sentiu.Sei que posso me dar muito mal, colocar todos que estão debaixo da minha proteção por me envolver com uma órfã que ninguém sabe realmente de onde ela é, já que Laura é quase uma negra, seu tom de pele é lindo e sérvios são tão brancos que suas bochechas são rosadas.Deslizo para fora de Laura e deixo um beijo onde dei um tapa, aproveito e retiro a minha meia antes de me deitar ao seu lado, não vou simplesmente usá-la, a quero realmente. Com ela é diferente, quero cuidar de suas preocupações, mesmo que apenas a faça a minha amante, não a magoarei.— Vem cá! — digo ao notar seu olhar.A via confusa enquanto retiro o notebook debaixo do travesseiro e me deitei ao seu lado, ela ainda estava me olhando desconfiada e abro um sorriso para o seu jeito.— Tem certe
Laura Miller Saio do quarto usando um vestido quadriculado e com a mente voando em diversos cenários, com Steffano descobrindo quem realmente sou e provavelmente me levando para aquele quartinho destinado aos traidores de sua casa.Caminho até as escadas com o meu peito trepidando com o medo de muitas coisas, não deveria ter me envolvido de nenhuma forma dentro dessa casa, mas ver o olhar de Vittorio caindo em meu colo e pedindo que o protegesse me desmontou naquela manhã. Piorou tudo ainda mais quando o olhar quente de Steffano me fez desejá-lo.Saber que ele não estava lá foi o que me fez responder a sua pergunta, dizer a ele com todas as letras o que havia acontecido na noite anterior e que ainda o sentia em minha carne. Mesmo vendo em seu olhar o desejo e o tesão, fiquei receosa como qualquer mulher normal ficaria.Senti o medo da rejeição…Assim que meus pés tocaram o último degrau, vi Vittorio correndo em minha direção.— Laura, tio Enrico disse que vamos passear!!! — Ele salti