Laura Miller Sua mão passeava por meu corpo, naquele momento esqueço os meus motivos, minha vingança, a insegurança que estava sentindo e me rendo ao toque possessivo que sinto em suas mãos. Ergo meus braços permitindo que ele retire a camisa de meu corpo, nossos olhos estavam presos um no outro e de forma mítica algo me dizia que deveria confiar nesse homem, nesse pecado de mal caminho. Não dizendo quem sou, mas deixando que ele conhecesse as bordas onde termina Laura e começa Bianca Collins. Com o seu delicado toque em meu rosto, fez com que cada barreira que a SISU passou anos me treinando para construir em torno dos meus sentimentos, se desmoronando ali em seu olhar quente, não pelo desejo, mas pela mesma confusão que estava sentindo. Claro que por razões totalmente diferentes, meu desejo de morte é diferente do dele, fui treinada para matar em prol a outros, ele foi treinado para suportar a dor de uma tortura. — Não sei o que estou fazendo… — Ele diz com as sobrancelhas fran
Steffano RomanoO sentimento totalmente diferente de quando me casei com Eleonora, que mesmo virgem não senti a metade do tesão que acabei de sentir com a Laura, que sorria e fechava os olhos com certeza satisfeita com o que sentiu.Sei que posso me dar muito mal, colocar todos que estão debaixo da minha proteção por me envolver com uma órfã que ninguém sabe realmente de onde ela é, já que Laura é quase uma negra, seu tom de pele é lindo e sérvios são tão brancos que suas bochechas são rosadas.Deslizo para fora de Laura e deixo um beijo onde dei um tapa, aproveito e retiro a minha meia antes de me deitar ao seu lado, não vou simplesmente usá-la, a quero realmente. Com ela é diferente, quero cuidar de suas preocupações, mesmo que apenas a faça a minha amante, não a magoarei.— Vem cá! — digo ao notar seu olhar.A via confusa enquanto retiro o notebook debaixo do travesseiro e me deitei ao seu lado, ela ainda estava me olhando desconfiada e abro um sorriso para o seu jeito.— Tem certe
Laura Miller Saio do quarto usando um vestido quadriculado e com a mente voando em diversos cenários, com Steffano descobrindo quem realmente sou e provavelmente me levando para aquele quartinho destinado aos traidores de sua casa.Caminho até as escadas com o meu peito trepidando com o medo de muitas coisas, não deveria ter me envolvido de nenhuma forma dentro dessa casa, mas ver o olhar de Vittorio caindo em meu colo e pedindo que o protegesse me desmontou naquela manhã. Piorou tudo ainda mais quando o olhar quente de Steffano me fez desejá-lo.Saber que ele não estava lá foi o que me fez responder a sua pergunta, dizer a ele com todas as letras o que havia acontecido na noite anterior e que ainda o sentia em minha carne. Mesmo vendo em seu olhar o desejo e o tesão, fiquei receosa como qualquer mulher normal ficaria.Senti o medo da rejeição…Assim que meus pés tocaram o último degrau, vi Vittorio correndo em minha direção.— Laura, tio Enrico disse que vamos passear!!! — Ele salti
Steffano RomanoOlho para o celular, vendo a mensagem, deixando claro a audácia daquele homem me dizendo estar na porta de minha casa e precisava conversar sobre o que aconteceu na hípica. O que me deixou intrigado foi a rapidez com que ele chegou até a minha casa.Mal pude elogiar Laura que estava com Vittorio e cumprimentar o meu filho que parecia mais alegre que o normal, o que me deixou ainda mais feliz. Desci a escada e vi quando Tommaso sinalizou que Caterino Caccini estava em meu escritório.Respiro fundo para controlar a raiva que estava sentindo, sua visita apenas fez com que atrase os meus planos para Laura e Vittorio. Antes de entrar peço a todos os seres celestiais que me dê paciência, para não quero matar nenhum deles e causar uma guerra justo agora.Entro no escritório e vejo meu irmão conversando sobre alguns dos nossos negócios e me surpreendo ver Vicenzo aqui, sorrio para os dois e sinto vontade de debochar do idiota que correu para o colo do pai.— Como vai Caterino
Laura MillerDentro de mim havia um turbilhão de sentimentos conflitantes, devia estar focada em descobrir quem é o responsável pela morte da minha irmã. Mas agora estou aqui toda derretida por Vittorio correndo a nossa frente para ir ver os ursos pardos que estavam sendo alimentados.Steffano conseguiu manter o zoológico aberto até um pouco mais tarde, pelo menos para nos três.Ver Vittorio se divertindo me trouxe lembranças de minha infância, uma que idealizava antes de ser levada pela SISU daquele orfanato com a minha irmã. Um sonho de que conseguiríamos ser adotadas por um casal que nos amaria e nos levaria para passeios assim, para conhecer o zoológico, ir ao shopping e comprar bonecas que eu pudesse escolher.Podia ser coisas bobas, mas o desejo de poder dormir com um beijo de boa noite e ouvir que me amava se tornou cada dia mais distante depois que entramos na enorme mansão ao norte da Escócia, onde conheci o senhor Sinclair.Um homem ruivo com um certo charme, mas havia um ar
Steffano RomanoEstou de certo modo preocupado com o que Vicenzo pode fazer, estou receoso em deixar que Laura fique por perto enquanto me divirto com aquele idiota que resolveu colocar a mão nela e ainda exigir qualquer coisa com a minha mulher.Outra coisa que me fez ficar pensando é o fato de não esconder nada de Vittorio, já que percebi que não conseguirei manter as mãos longes de Laura, um exemplo foi não resistir a sua beleza e ter deixado o desejo explodir e ter trepado com ela embaixo da escada.Aproveito que Laura foi olhar os animais e me sentei em um banquinho com Vittorio. Via meu filho com um sorriso enorme, algo que já fazia um bom tempo que não via. Meu garoto estava sempre criando algum problema, dando trabalho para as babá que estavam cuidando dele.— Vittorio, você gosta de Laura? — pergunto observando ele pulando em minha frente.— Sim, ela é diferente, gosto como ela cuida de mim! — Ele diz e senta ao meu lado.— Você ficaria muito triste se eu passar a gostar dela
Laura MillerNão deveria estar aqui sentada no colo de Steffano enquanto ele procurava algo para assistirmos, mesmo sabendo que um filme seria a última coisa que teria a nossa atenção naquela noite. Sentia a sua mão no meio de minha costa fazendo círculos e olhava atentamente para o seu rosto.Sabia que ele tinha algo a me contar e ver toda a movimentação da casa como estava tendo estava me deixando ainda mais curiosa para saber se Steffano contaria a mim toda a verdade ou somente o que ele acha que é conveniente para aquele momento.— O homem que estava no escritório quando você entrou mais cedo é Caterino Caccini! — Ele diz parando de procurar algo na programação.— Ok, o que tenho a ver com isso? — Pergunto me fazendo de boba.— O idiota que você se defendeu na hípica é Vicenzo Caccini, filho dele e fazem parte da mesma organização que faço! — Seu rosto parecia tranquilo.Mas conseguia sentir a sua pegada em minha cintura, me mantendo presa ali em sua perna, evitando que saísse de
Steffano RomanoEstávamos deitados já algum tempo, havia venerado o corpo de Laura que continuava olhando para mim como se não acreditasse em nada o que havia lhe dito, fazia um carinho lento em seus ombros e a via sorrir.— Vocês ficarão seguros, mas quero que aprenda a manejar uma pistola! — Tento dizer de forma leve.— Steffano… — A vejo querer negar e viro nossos corpos um de frente para o outro.— Prometo que ensinarei a você principalmente como se defender, mesmo achando que não seja necessário. — Sorrio ao lembrar como ela agiu com Vincenzo.Coloco a mão no meio da sua coluna e a puxo em minha direção, sinto algo ardendo no meu peito apenas por imaginar que algo aconteça com Laura, que algo aparecido como aconteceu com Eleonora volte a acontecer.— Steffano, fique tranquilo, tenho certeza que nada acontecerá! — Seguro em seu queixo e a faço me olhar.— Mia cara, acredite em mim que tudo pode acontecer e quero que você saiba se defender! — Digo e suspiro.A vejo concordar e acre