Enrico RomanoPassamos um bom tempo juntos ali naquele pequeno sofá, Irina estava de olhos fechados tirando um cochilo e precisava ir me encontrar com Steffano que estava tentando resolver a situação com a polícia, sobre o cerco dessa noite.Levanto com delicadeza e vou até o pequeno banheiro, me limpo rápido e recolho as minhas roupas que estavam espalhadas pelo chão. Me aproximo do sofá sorrindo, observando Irina descansando.Começo a me vestir e olho ao meu redor, o pequeno apartamento desprovido de móveis, tendo apenas uma pequena geladeira, um fogão velho e esse sofá antigo que ela usa como cama. A única coisa que parece nova ali é a televisão que está sobre um armário.Talvez ela não tenha família e está começando a ter suas coisas agora…Me abaixo e deixo um beijo em sua testa, um sorriso brota em seu rosto e a observo mudar de posição e esconder o seu lindo rosto com a colcha que até ainda pouco nos cobria.Antes de sair do seu apartamento, puxo um pequeno papel que tinha no b
Irina PetrovEstava tão cansada que mal percebi que cai no sono, sentindo o corpo quente de Enrico ao meu lado, me abraçando com a sensação de tranquilidade, foi mais que suficiente para me embalar em um sono tranquilo e sem pesadelos.Viro o meu corpo para tentar me encaixar de frente ao peito de Enrico, mas para a minha tristeza o homem havia evaporado. O que me faz suspirar frustrada, fui deixada sozinha naquele apartamento e vazio.Olho para o relógio de mesa que havia ao lado da minha televisão e já passava das três da tarde e sorrio ao perceber quanto tempo conseguir dormir, realmente estava precisando. Havia muito tempo que não sabia o que era ter um descansar dessa forma.Levanto lentamente sentindo a cabeça leve e o estômago vazio, uma vez que o meu medo fez com que nem chegasse a tomar um café quando sai fugindo de Enrico. Sento na borda do sofá, sorrio como uma boba ao perceber que ainda consigo sentir o perfume forte dele, olho para o lado, o mesmo lugar onde ele estava de
Irina PetrovAinda sentia Enrico andando comigo e me sentia safada por não largar o beijo que ele estava me dando, mesmo sentindo que o ar estava começando a me faltar, não queria interromper o nosso beijo.— Tão linda… — Ele murmura sugando o meu lábio inferior.— Enrico. — Sussurro o seu nome.Sentindo algo diferente é como se estivesse afirmando que ele é meu, o que tenho certeza que não chega nem perto. Ele provavelmente é um galinha e fode com toda mulher que ele se interessar.— Sentiu saudades? — Ele pergunta afastando o seu rosto do meu e percebo estarmos em um quarto escuro.Olho para o ambiente e sinto quando ele deixa o meu corpo escorregar pelo dele e abre espaço para olhar ao redor.— Fique a vontade, pode tirar o sapato e deitar na cama se quiser. — Ele diz beijando o meu ombro e deixando uma pequena mordida em meu ombro.Sua mão aperta a minha cintura e deito a cabeça em seu peito, deixando que uma sensação desconhecida tome conta de mim. É inevitável não me sentir atra
Enrico RomanoPrecisava descontar a minha frustração, por isso passei uma parte da tarde na academia que mandei instalar no fim do corredor no mesmo andar do meu apartamento, transformando toda o andar do prédio na minha casa.Já relaxado depois de uma longa conversa com a russa, que tem um semblante triste e meio angustiada, o que me faz pensa o que aconteceu para ter escolhido outro país para seu curso. Desejava apenas manter a Irina entre meus braços, mas tenho uma surpresa para ela.Havia solicitado um jantar romântico com direito a pétalas e velas. Tudo estava conforme queria, um jantar simples e, ao mesmo tempo, acolhedor, tudo para deixar Irina tranquila.A conduzo até o meio da minha sala, na mesinha de centro havia dois pratos servidos e tampados, assim como duas taças para o vinho colocados ao lado, tudo parecia perfeito, para agradar à garota que arrebatou o meu coração.Ajudo Irina sentar na almofada que estava no chão e o aroma delicioso do jantar começa atiçar a fome que
Bianca Collins— Eles devem estar do outro lado, Angelina. — Digo para minha parceira e irmã.Olhávamos a movimentação em um velho hangar aeronáutico, de longe camufladas no meio da neve que caia sem parar, avistávamos que a inteligência da SISU estava certa, eles estavam vendendo armas, faltava apenas saber quem eram eles.Minha irmã é a oficial superior nessa missão, ela decide se arrastar no meio da neve e tentar fazer um melhor reconhecimento, não tínhamos ordens de interferir nas negociações, apenas deveríamos investigar quem são os responsáveis pela venda e a compra desse carregamento.Nossa missão era apenas reconhecimento, mas se depender de Angelina, ela vai acabar entregando o carregamento para o nosso comando, um diretor da SISU que não me passa tanta confiança assim. Com a visão noturna monitoro os principais alvos que poderiam ver a minha irmã se aproximando deles se prestassem um pouco mais de atenção.Por mais que sejamos altamente treinadas desde a infância quando fomo
Laura Miller— Sinto muito, você não tem qualificação para nenhuma de nossas vagas. — A recrutadora diz com meu curriculum em suas mãos.Mais uma vez não consigo um emprego sequer para me aproximar. Estou começando a ficar frustrada por não conseguir o que desejo.Assim que consegui sair da Escócia fui perseguida por vários lugares, precisei trocar de nome e vida. Estava começando a ficar sem muitas opções, o dinheiro que tinha ainda comigo já estava acabando e se não conseguisse nada logo, precisaria a recorrer a meios que não desejava.Não quero ser uma mercenária, mesmo que deseje o coração daquele filha da puta com o casaco azul. Engulo a irritação pela negativa da mulher a minha frente, com o desejo de enfiar a minha mão em sua cara e deixar claro o quão sou capacitada para trabalhar no que for que ela tiver separado para aquela seleção.Continuo irritada com os pensamentos circulando a cada treino que precisei suportar, para vir uma mulherzinha e me dizer que me falta capacitaçã
Laura MillerAssim que fico sozinha com o pequeno traquina, me sinto perdida naquela cozinha enorme, não faço ideia do que fazer para ele e nem onde posso encontrar algo para preparar. O menino olha para mim esperando que resolva fazer algo para lanchar.Respiro fundo tentando ser prática no que posso fazer para ele, acho que parecia aos olhos dele, como se fosse uma mulher idiota. Meus olhos se fixam no menino que deve estar nesse momento se duvidando se deveria ter mesmo me trago para sua casa.Afasto da mesa e começo a vascular o que há na geladeira, já havia visto uma cesta com pães sobre o balcão, talvez na geladeira haja algo para colocar entre os pães e um pouco de suco. Graças a Deus estou com sorte e havia queijo e presunto, arrumo um sanduíche para Vittorio e coloco um copo de suco a sua frente.— Acha que precisa de mim aqui ou posso ir conversar com seu pai? — Pergunto receosa.Esse menino já aprontou tanto com todas as babás, por que ele não aprontava alguma coisa comigo?
Vittorio RomanoPosso ser apenas uma criança, mas ser filho de meu pai, é triste…Não suporto ter que passar por tudo o que tenho que ver.Sei que ele me ama e que apenas está me treinando para não acontecer comigo o que aconteceu com a minha mãe. Tem quase dois anos que a nossa outra casa foi invadida por homens maus, por pouco não me machucaram, mas a minha mãe não teve a mesma sorte.Meu tio Enrico me protegeu como pôde e por pouco ele também não se foi. Por isso hoje moramos na cidade e não mais na fazenda de uvas. Amo aquele lugar e faço de tudo para que papá nos leve de volta.Estar longe de nossa casa de campo estar começando a me fazer perder as lembranças de minha mãe, já que essa casa ela esteve poucas vezes.Ver todas as minhas babás querendo se exibir para o meu pai é algo que não suporto. Elas estão sempre me maltratando pelas costas de meu pai e tio, já tentei falar com eles, mas como nunca prestam atenção em mim, acabei me especializando em colocá-las para correr.E com