— Gente. não vamos poder ajudar muito vocês esta tarde — Jéssica disse apontando para Bruna, que acenava com a cabeça concordando com a amiga. — Temos uma reunião para organizar o jogo de amanhã cedo.
— Eu tenho médico, minha consulta de rotina. — Pedro explicou.
— Sem problemas, vamos ver o que conseguimos e atualizamos vocês pelo grupo. — Marcelo que falou dessa vez.
O grupo se despediu e cada um partiu para seus afazeres daquela tarde. Bruna antes de sair com Maia, combinou de encontrar Jéssica na reunião mais tarde e foram para a “área da soneca”, um espaço que o campus oferecia com muitas almofadas jogadas no chão e redes armadas nas paredes da sala. Era uma sala que tinha um
— Ví, para de enrolar com esse suco. Toma tudo e vamos para a reunião. Já sei que está tudo em ordem, é só uma repassagem das coisas diárias mesmo. — Amanda falava e já ia guardando os recipientes em uma bolsinha cor de rosa com unicórnios coloridos desenhados.— Tomara que essa reunião seja breve, não dormi bem essa noite. — Flávia falava com a amiga, fazendo careta a cada gole que dava no suco.— Tá bom, não precisa beber tudo.Flávia sorriu aliviada. E foram para o anfiteatro. No caminho, passaram em frente ao ginásio e viram uma pequena roda de jovens e alguns organizadores. Resolveram chegar mais perto para saber o que havia. Avistaram dois rapazes com crachá do evento, apoiando um rapaz ruivo e franzino que parecia estar muito pálido, com
— Que xi, que nada!! — Lucas estava atrás do amigo na arquibancada olhando para o campo, mas não conseguia ver nenhuma luz azul, nem ouvir nenhum som. Mas… — Quem são aquelas garotas? Está muito escuro.— Meu Deus, o que estão fazendo com Maia. —Vamos até lá. — Mas quando estava indo, viu mais duas moças chegarem no local. — Aonde aquela moça vai? Espere aqui.Marcelo viu duas moças chegarem ao campo, de mãos dadas, observou que a que seguia a frente via algo que a de trás não via porque andava com muita dificuldade. Depois de observar um pouco, ficou intrigado com o que aconteceu, a moça que vinha atrás se desprendeu da outra e foi puxada por um dos raios azuis, sendo atraída para o centro do campo. Marcelo correu na direção das meninas, mas só deu tempo de segurar
Amanheceu e foram para a escola, o dia estava ensolarado. Marcelo não conseguiu dormir direito, teve vários pesadelos, inclusive com as garotas da noite passada. Lucas dormiu como uma pedra, dizia ele que não lembrava realmente de nada, só de ter seguido Marcelo ao campo no escuro e acordado lá depois, sentia por não poder ajudar o amigo. Marcelo não tomou o remédio, fez de propósito, há muito tempo queria ter a oportunidade de fugir das reações que ele proporciona, mas como sua mãe ficava olhando para ver se ele engolia, nunca teve a chance de não tomar. Era uma chance também de mostrar aos seus pais que talvez nem precisasse mais desse remédio como eles pensavam.— Bom dia, meninas. Bom dia, oncinha. — Chegando no estádio avistou as meninas saindo do vestiá
Flávia seguia Amanda de volta para a festa, agora já perto de onde as outras amigas estavam ela precisava ficar sozinha para pensar sobre tudo que acabara de lhe acontecer.— Mandi, por favor, espere um pouco. — E puxou a amiga. — Você tem razão, não me sinto bem. Vou embora, tá bem?— Como assim? Não posso deixar você ir sozinha depois de me dizer que viu luzes e não está bem. — Amanda colocava a mão na testa de Flávia como para aferir sua temperatura.— E se eu prometer que pego o táxi e vou mandar mensagem de quinze minutos até chegar em casa? — fez um beicinho e um olhar que derreteu o coração da amiga.— Só porque estou com a Agnes e Sofia que desta vez não vou ficar com você, mas tem que prometer q
Por um instante Marcelo viu ao seu redor todos congelarem exatamente como estavam na quadra, nas arquibancadas e até onde se podia ver na estrada do ginásio. Não havia vozes, música, nenhum barulho sequer. Ele ficou perplexo por um momento, passou a mão diante dos olhos de L.M que o acompanhava e ele nem piscou.— Isso incomoda você, que tal assim? — disse um dos garotos do time Teen Blood enquanto descia a arquibancada em direção ao jovem. Depois de falar isso, fez um gesto com uma das mãos levando ela de um lado para o outro e em segundos todos sumiram.— Como isso é possível? Onde estão todos?— Onde nós estamos, meu velho amigo. — Neste instante o garoto alcançou a quadra vazia. — Se escondeu bem desta vez, devo admitir. Mas estive te observando, b
Eram 10:00am no anfiteatro da escola, a equipe do comitê escolar estava reunida inclusive Flávia, e o que todos duvidavam que um dia pudesse acontecer, aconteceu... Amanda não estava.— Já ligou pra ela, Flavinha? — Cristina, que era uma das participantes, perguntava com meio sorriso nos lábios.Flávia não se deu ao trabalho de responder, a preocupação era muito maior que uma inveja boba de adolescentes.— Vamos começar sem ela por enquanto, tenho certeza que logo entrará em contato. — Deu início a reunião o vice-presidente do comitê.Flávia ia tentar ligar pela vigésima vez para a amiga quando chegou a mensagem:Amanda diz: "Ví, estou chegando, fala pro Luciano começar a reunião pra mim, não consigo falar com ele.”Flávia diz: “Não se preocupe, ele j&aacut
— Alô, Maurício?— Sim, quem fala?— Lucas, amigo de Samanta. Queria saber…— Peraí cara, que Samanta?— Sua irmã.— Quem está falando mesmo?— Sou Lucas, ou melhor LM, você corta a grama lá em casa de vez em quando — falava apressadamente pois queria saber notícias da amiga. — Minha mãe é a senhora Iris Pereira.— Ah, claro! E aí cara, vai precisar essa semana de corte?— Na verdade não sei, vou falar com minha mãe, estou ligando para saber da sua irmã, Samanta.— Olha cara, acho que se enganou, não tenho nenhuma irmã chamada assim, tenho duas irmãs mais novas, Samira e Selina.LM estava sem jeito, tinha certeza que ligou certo, pois os nomes das irmãs de Samanta eram exatamente estes.
— Mandi, gostou da lasanha? Eu que fiz. — Flávia soltou uma risada.— Ví, até eu sei colocar uma lasanha semi pronta de caixinha no micro-ondas. — E riu junto com a amiga. — Mas estava uma delícia. Apesar de você dizer que estava cansada de fast food.— Mas olha o que tem de sobremesa que lá na escola não teria.Amanda fez uma cara de felicidade e passou a língua pela boca antes mesmo de responder.— Pavê de chocolate? Por favor Ví, diz que é. — e um biquinho com a boca e juntando as mãos no sentido de implorar algo.— Sim!!! E com calda de morango que minha mãe fez antes de viajar.— Sua mãe é uma santa. Me dá! Me dá!!!As garotas comeram e, satisfeitas, ficaram relaxadas no sof&aacut