Afrodite Ribeiro Depois de pegar um uber na portaria da fortaleza que é o condomínio de Rocco eu me vi em frente ao Coliseu de roma, sorri feliz sentindo meu coração bombar fortemente dentro do meu peito.Fechei meus olhos agradecendo a Deus e quando abri meus olhos novamente e vi que era realidade que eu realmente estou aqui senti meu corpo vibrar.Na mesma hora peguei meu celular e comecei a tirar várias fotos da frente do museu, por um momento eu até pensei que não iria conseguir entrar, mas eu como uma boa brasileira que não foge da luta.Fui até a bilheteria e depois de uma conversa longa com a moça, quase chorando falando que sou brasileira e era meu sonho entrar no local e consegui.Paguei com o cartão e rapidamente entrei, ficando maravilhada com a visão, vi cada detalhe, escutei os áudios das histórias totalmente maravilhada com o momento, sentindo que a adolescente de 15 anos que via aqueles filmes de High School se imaginado nos Estados Unidos dentro do filme de meninas mal
Afrodite RibeiroSaio dos meus pensamentos e volto a olhar para a bebê nos meus braços, que me encara com seus olhos azuis reluzentes.Enquanto uma mão está na boca toda cheia de baba a outra está segurando o meu cabelo com força.— Ó meu Deus. — Me viro assustada vendo a dona Eleonor me olhar com os olhos arregalados, ainda de pijama toda descabelada. — Eu dormi demais? Ó meu Deus, Rocco vai ficar furioso ao ver que você está com ela.— Calma dona Eleonor, ele mesmo me deu a Sophia. — Falo e ela abre a boca chocada.— Ele autorizou você cuidar da pequena? — Assenti — Você tem noção que nenhuma babá, fica mais de um dia porque ele não confia? Rocco é um pai muito cauteloso, desconfia de todos que chegam perto.— Foi tudo questão de sentar e conversar. — Falo e beijo a bochecha dá neném outra vez que abre um sorriso banguela.— Eu estou tão feliz de ver que vocês estão se acertando, meu menino merece ser amado. — Fala com um sorriso super feliz. — Bom, agora que ele confia a
Afrodite RibeiroEntramos no grande salão e assim que passamos pelas portas é como se tudo ficasse mudo, todos nós encaram. Um nos encaram na cara dura, me olhando de cima a baixo e outros olharam e viram a cara cochichando.Respiro fundo disfarçadamente e ergo a cabeça enfiando minha unhas na minha pele, totalmente tensa, enquanto Rocco passa alguns homens falando com ele mas ele só assentiu com a sua postura prepotente e séria, como se ninguém ali valesse a sua atenção.Quando já estamos na metade do salão eu vejo em uma grande messa, Kiara e Aurora conversando e rindo, enquanto os meninos estão conversando com outros homens em pé mas afastado, fumando e bebendo.Nos aproximamos da mesa e ele se inclina, beija a cabeça dá Aurora, depois fala com a Kiara que só assente e quando ele se vira pra mim sou surpreendida com um beijo leve deixado em meus lábios.— Fique aqui com elas. — Diz e então sai indo em direção aos irmãos.Me sento na mesa, olho para Kiara que me encara com cara de ca
Afrodite Ribeiro — Você está com medo? — Questiona.Minhas pernas tremem, respiro fundo tentando me manter em pé.— Não. — Falo séria, me afasto dele novamente e olho para o sangue em seu corpo, o jeito que ele está se comportando é muito diferente, como se fosse outra pessoa ali. — Então esse é o seu trabalho? — Eu te falei…Sua voz é rouca e grossa, ainda olhando em seus olhos me afasto novamente tentando me sentir segura, mas Rocco dá outro passo tentando se aproximas e eu nego colocando a mão entre nós.— Não. — Falo seria.— Não? — Assenti.— Irei para o meu quarto e amanhã se você acordar de bom humor conversamos. — Falo seria. — Sua filha já está dormindo então não faça barulho ou você ficara com ela.Falo e me viro, subo as escadas calmamnete e sigo pelo corredor, quando entro no meu quarto e finalmente fecho a porta trancando a mesma, eu me permito sentir toda a avalanche de sentimentos.Então caiu no chão, encostada na porta e quando olho para as minhas roupas ai sim, eu si
Afrodite Ribeiro— Sim. — Falo, hoje em dia até que é difícil encontrar mulheres depois dos vinte virgem, mas eu posso ser uma exceção sem vergonha alguma.— Meu Deus, eu estou chocada. — Aurora fala. — Eu achei que só eu em pleno século vinte casou virgem, sem aproveitar muito sabe?— Mentira que você também casou virgem? — Kiara fala chocada.Acho que só a Kiara teve a tal experiência de ficar com vários antes de casar.— Não, na máfia somos guardadas para o nosso marido e caso a mulher não seja virgem na lua de mel, o homem tem direito de devolver a mulher para os pais, e a família toda é invergonhada na sociedade. — Fico chocada. — Se a família tiver outras mulheres para casar, elas não se casam ou se casar é com algum velho nojento que só quer se aproveitar da virgindade da menina.— Você tá brincando, né? — Questiono, incrédula com tudo o que ela fala.— Não, sem falar que eu ainda tentei fugir, então deu o maior escândalo e eu tive que deixar uma médica dá famiglia co
Afrodite Ribeiro Antes que eu o respondesse a porta foi aberta e um homem que parecia ter a idade de Rocco, morto de lindo entrou, será que é da família também. Pois se for, esse DNA é dos Deuses.— Primo. — O homem fala indo até Rocco, me ignorando completamente ou talvez ele nem tenha me visto.— Enrico. — Rocco fala seu nome em um tom bem sério, mas nem faz questão de se levantar.O homem então se vira para trás e quando me olha abre um sorriso gigante.— Tutto bene, Tutto bene. — Fala com um sorriso lindo nos labios. — Essa é a rainha que conquistou o coração do meu primo? — Arregalo meus olhos, confusa.Ele não sabe da mentira? Merda.— Oi, prazer, sou a Afrodite. — Falo sorrindo, tentando ser amigável.— Cugino. Cugino. Sei un fortunato figlio di puttana, che donna sensazionale! — Filho dá puta falou em Italiano, para mim não entender. (Tradução - Primo. Primo. Você é um filha dá puta sortudo, que mulher sensacional)— Para de graça Enrico. — Rocco diz sério. — Fez o que eu lhe
Afrodite Ribeiro Passo o caminho inteiro chorando e pedindo uma resposta para Deus, como que minha vida virou essa confusão?Assim que o carro para em frente a casa da Kiara eu desço já com a minha bolsa, quando vejo minha amiga na frente da casa sinto um alívio instantâneo, ando até ela e me jogo em seus braços.— Shi, fica calma. — Ela fala passando a mão nas minhas costas. — Vamos entrar e aí você me conta tudo.— Ok. — Falo.******Respiro fundo me aconchegando no sofá super fofo, grande e caro da Kiara, ela me entrega uma cerveja e eu tomo um longo gole sentindo o gostinho gostoso do álcool, suspiro aliviada.— Eai, me conta como foi que tudo começou. — Dou de ombros.— Eu estava brincando com a dona Eleonor e do nada ele começou a falar que as mulheres daqui não eram como a do Brasil que ficam se jogando nos homens, praticamente nos chamando de puta, sabe? — Falo e bufo. — Depois falo do primo dele, que eu estava dando em cima do primo dele e ai…— Calma, que primo é esse? — Qu
Afrodite Ribeiro Ando calmamente até onde eles estão e quando chego perto, me sento na quarta espreguiçadeira fazendo todos me olhar estranho.Já que todos estão com seus respectivos maridos e eu sou a única que sentou longe do meu “marido" — Fiquei sabendo que ontem alguém tomou umas garrafas de vinho! — Vittorio fala e eu dou de ombros.— No meu país, é bem comum nós bebemos para não cometermos um homicídio doloso quando há intenção de matar. — Falo e ele gargalhou me fazendo rir também.— É irmão, você vai ter trabalho viu! — Alessandro fala com toda a sua calmaria.— Onde está a Sophia? — Aurora questiona.— Deixei ela com a Eleanor, ela estava com saudades de passar um tempo com ela. — Rocco fala, sua voz me causa arrepios. — Depois ela vai sair, e vai passar aqui para deixar ela.Continuo focada no meu prato, abro uma barrigudinha tirando a tampinha só com a mão e dou para Kiara, depois faço o mesmo com a minha, brindamos e tomamos um gole juntas virando o gargalo.— Hum, que s