Afrodite Ribeiro
Depois de pegar um uber na portaria da fortaleza que é o condomínio de Rocco eu me vi em frente ao Coliseu de roma, sorri feliz sentindo meu coração bombar fortemente dentro do meu peito.Fechei meus olhos agradecendo a Deus e quando abri meus olhos novamente e vi que era realidade que eu realmente estou aqui senti meu corpo vibrar.Na mesma hora peguei meu celular e comecei a tirar várias fotos da frente do museu, por um momento eu até pensei que não iria conseguir entrar, mas eu como uma boa brasileira que não foge da luta.Fui até a bilheteria e depois de uma conversa longa com a moça, quase chorando falando que sou brasileira e era meu sonho entrar no local e consegui.Paguei com o cartão e rapidamente entrei, ficando maravilhada com a visão, vi cada detalhe, escutei os áudios das histórias totalmente maravilhada com o momento, sentindo que a adolescente de 15 anos que via aqueles filmes de High School se imaginado nos Estados Unidos dentro do filme de meninas malvadas está orgulhosa de mim. Quando vi um grupo de meninas de 17 ou 18 anos, rindo, tirando fotos e falando sobre viajar o mundo juntas, meu coração se apertou ao pensar que era para Kiara estar aqui do meu lado, mas por escolha dela isso não pode acontecer.Uma escolha totalmente louca e irracional, nem em um milhão de anos eu imaginaria que ela ia ser capaz disso.Quando saí do local me sentindo renovada, chamei um taxi e pedi para me levar até a Fontana di trevi, estava lotado. Mas eu com toda a minha paciência consegui tirar uma foto com uma vista maravilhosa, com a ajuda de um casal super gentil de poloneses que assim que viram que eu estava sozinha se ofereceram para tirar.E pensar que eu não vou poder postar essas fotos me dá uma revolta, uma raiva gigante. Mas tudo pelo bem dos meus pais, meus bens mais preciosos.Quando terminei, vasculhei no meu celular a lista que eu tinha feito de lugares que eu queria ir quando estivesse na Itália.Assim que vi sobre a pizzaria super famosa, lembrei de falar sobre isso com papai anos atrás e como todo mundo falava sobre ela ser boa.Sorri quase dando pulinhos, pedi outro táxi e fui para a pizzaria tirando fotos de tudo o que eu via, assim que cheguei fui super bem atendida e gravei um vídeo meu comendo a pizza para mandar pros meus pais.Quando terminei já estava anoitecendo e eu queria um lugar para ter paz, pensar em tudo o que aconteceu e no que eu podia fazer.Então já sabendo que seria o último passeio fui até a ponte de Rialto, fiquei bem ali no topo da ponte sentindo o vento bater em meus rosto, vendo as pessoas passarem felizes provavelmente indo para alguma festa ou algo assim.Enquanto meus olhos estavam aqui a minha mente estava distante, distante de toda essa loucura que eu estou vivendo. De repente senti uma mão forte na minha cintura, estava pronta para me virar e dá um soco na cara da pessoa quando senti o seu perfumeO perfume que eu sinto dois dias seguidos, pois está impregnado em todo lugar daquela casa.— Está na hora de ir para nossa casa! — Rocco fala em meu ouvido, me fazendo arrepiar. Nossa casa?— Aquela casa não é minha e nunca vai ser! — Falo vendo seu olhar duro sobre mim. — Me deixa ir embora, vocês podem pensar em algo para me deixar escondida, juro ficar sem rede social ou qualquer coisa que atraia a atenção para nós… eu não quero viver presa. — Praticamente imploro, sentindo sua respiração no meu pescoço.Espero sua resposta raivosa deixando sua voz rouca e dura, mas tudo o que eu recebo é um beijo leve deixado atrás da minha orelha, causando um arrepio involuntário pelo meu corpo.— Você não está presa, pode sair a hora que quiser com segurança! — Reviro meus olhos.— Como hoje?— Falo e me viro, vendo seu olhar surpreso sobre mim.Hoje eu vi durante o tempo todo homem atrás de mim, uns vinte até onde consegui contar.A cada passo que eu dava tinha algum homem disfarçado, na pizzaria, no museu que rapidamente ficou vazio com a minha chegada, logo atrás do casal de polonês tirando uma foto minha para provavelmente mandar para eles.— Isso tudo é uma merda. — Falo suspirando. — Eu vou casar e meu pai nem vai poder me levar até o altar e minha mãe que tanto sonho em me ver vestida de noiva, nunca vai vê.Rocco leva a mão até minha bochecha e faz um carinho leve, descendo da bochecha até os meus lábios me deixando trêmula.— Seus pais irão vim até o nosso casamento e seu pai vai te entregar para mim! — Olho em seus olhos e vejo a verdade. — E sua mãe vai te vê vestida de noiva.— Do que adianta se isso tudo é uma mentira? — Falo seria e vejo sua mandíbula ficar rígida.Inconscientemente meus olhos vão para seus lábios, engulo em seco e nego sentindo meus sentidos ficarem atordoados.Me afasto dele e só então percebo que estou ofegante, me viro indo em direção ao guardas deixando ele para trás. Quando estou ao lado dos seguranças, dois vão na minha frente e os outros ficam para trás para acompanhar Rocco.Quando chegamos em frente ao carro o segurança abre a porta e eu entro, logo em seguida Rocco já está ao meu lado. Pego meu celular e vejo que tem duas ligações do meu pai e outra da minha mãe, engulo em seco e retorno a ligação de vídeo do meu pai, no segundo toque ele atende.— Filha, que história é essa que você e a Kiara brigaram feio? — Reviro meus olhos — Não revire os olhos para seu pai, mocinha!— Nossa pai, você nem pergunta se eu estou bem. — Digo negando, como sempre defendendo a Kiara. — Foi bem sério, mas irei falar com ela.— Digo e ele assente.— Vocês são irmãs, não quero ver minhas meninas assim, agora me diga com quem você está?— Papai fala bem sério, mesmo pelo celular consigo vê que ele tenta olhar para todos os cantos tentando buscar uma pista de onde eu estou.Olho para o lado e vejo que Rocco olha para seu celular bem sério digitando com raiva, mas quando vê que eu estou olhando em sua direção, ele olha pra mim, desvio o olhar.— Não estou com ninguém papai. — Falo séria. — Estou no uber, o senhor está bem?— Olha aqui, espero que você não esteja mentindo pra mim! — O veio fala em inglês e na hora o outro se vira me olhando, merda que vergonha.— Papai…— Se você estiver saindo com algum homem não tem problema, só não faça nenhuma loucura e se proteja! — Ai que vergonha — Lembre-se que você tem muitos sonhos para realizar e filho é para sempre, quero ser avô mas primeiro quero te vê realizada ao me dizer que viajou por todas os países que me disse que ia viajar.Meu pai não erra uma, meteu logo um inglês para que se tiver alguém do meu lado a pessoa entenda, sorri.— Te amo, fala pra mamãe que eu to morrendo de saudade dela, amo vocês demais! — Falo.— Não muda de assunto, você sabe que…— Tchau, te amo! — Falo e desligo antes que ele solte mais alguma bomba.Certeza que minha mãe chegou e ele não queria preocupar ela, suspiro e coloco meu celular no bolso, quando ela souber disso tudo vai ficar tão brava, uma fera.Quando chegamos na casa do Rocco, antes que o segurança abra a porta eu mesma a abro e saio andando sem olhar para trás.Quando finalmente chego na porta escuto um choro alto e fino, abro a porta correndo e encontro um monte de pateta segurando a Sophia, com os olhos arregalados andando de um lado para o outro.A bebê chora berrando no colo deles enquanto eles tentam acalmar ela, até Kiara que foi babá por dois anos não sabe o que fazer, está totalmente perdida balançando a menina no colo desesperada.— Você falo que voltaria rápido porra!— Vittorio fala bravo, Rocco passa por mim e pega Sophia que mesmo assim continua chorando desesperadamente. Olho para ela e na mesma hora entendi o motivo do seu choro.Vou até Rocco e tiro Sophia do seu colo, o mesmo me entrega ela meio contrariado, assim que ela me vê já diminui o choro, sorrio e beijo o seu rosto vermelho todo molhado pelas lágrimas, passo pela sala de jantar, depois pela da cozinha ficando na área da piscina. Coloco sua cabeça no meu ombro e na mesma hora ela suspira aliviada, ela só queria um bom colo para dormir e alguém que a levasse para ver além das paredes dessa casa mórbida.Levantei sua blusinha usando minha unha parar fazer um carinho leve em suas costas, sorri vendo que ela está começando a relaxar em meu colo, começo a andar com ela por todo o lugar cantarolando.Aos poucos vou sentindo ela relaxando, quando me viro pronta para entrar para dentro, me surpreendo ao vê Rocco olhando para nós duas, ando até ele e falo baixinho.— Ela já dormiu? — Questiono.— Sim. — Responde, me olhando de um jeito diferente, meio contrariado.Saio andando com ela e ao passar pela sala todos me olham, eu até poderia falar com eles, mas eu não quero, não tô com paciência e nem saco para conversar com todos ali, principalmente Kiara.Sigo para o terceiro andar e quando chego no seu quarto, tento colocar ela no berço mas ela começa a miar, dando indícios de que vai chorar novamente, Sophia não quer ficar sozinha.Suspiro e saio do seu quarto com ela em meus braços, quando estou descendo os últimos degraus vejo Rocco subindo a escada com uma mamadeira cheia de leite.— Ela não quer dormir no quarto dela. — Explico antes que ele pergunte algo. — Ela pode dormir comigo hoje? Quando você quiser pode vim aqui vê ela.— Minha filha dormir com você?— Ele repete o que eu falo, reviro meus olhos.— Sim. É isso ou você aguenta ela chorando a noite toda. — Falo seria. — Eu já fui babá, não vou esmagar ela.Falo e ele ergue a sobrancelha contrariado, mas mesmo assim assente e antes que ele fale mais alguma coisa eu pego a mamadeira da sua mão.Entro no quarto, a coloco na cama e me deito ao lado dela, assim que coloco a mamadeira em sua boca ela começa a sugar enquanto segura com força em meus cabelos, sorri sabendo que vai ser complicado levantar para tomar banho.— Eu disse para não se apegar a minha filha. — Ergo minha cabeça vendo ele no pé da cama nos encarando.— Foda-se o que você disse, ela é só um bebê inocente e quando isso acabar quero ver você me proibir de chegar perto dela! — Falo e quando volto a olhar para Sophia juro ter visto um pequeno sorriso surgir no canto de sua boca.Mas não consigo confirmar.******Observo Rocco brincar com a filha no quintal a jogando no ar e beijando o seu pescoço gordinho, arrancando uma gargalhada gostosa dela.Graças a Deus ontem ela dormiu super bem e só acordou hoje de manhã pedindo outra mamadeira, mas logo Rocco chegou com a mamadeira e lhe deu tudo a colocando do meu lado novamente e logo ela voltou a dormir.Rocco tem a maior pinta de milionario frio e calculista, terno negro, cara fechada mas com a filha vira uma manteiga.Como se sentisse a minha presença ele se vira e quando me vê seu sorriso morre, Rocco anda até mim me entregando Sophia e beija a cabeça da filha me encarando super sério.— Vamos sair para jantar hoje à noite em um evento de galã, vista algo bonito!— Ele fala olhando no fundo dos meus olhos, Rocco está tão perto que eu sinto seu hálito morno no meu rosto. — Cuida bem da minha filha! — Ele fala e então sai com sua postura prepotente.Olho para Sophia e vejo ela com a mão na boquinha me olhando, sorrio e beijo sua bochecha.— Você é uma fofa. — Falo em inglês beijando sua mãozinha e ela abre um sorriso fofo. — Agora me diz, seu pai é insuportável né?Falo com a bebê que continua me olhando sem entender nada, sorrio me sentindo louca.Enquanto olho em seus olhos, penso na história de vida dela, porque ela não tem mãe e o que deve ter acontecido com a ex mulher do Rocco.É até estranho falar isso, mas eu sinto um aperto no peito só de pensar em ter que deixar ela para trás.Merda, o que está acontecendo comigo?Oii, estão gostando da história?
Afrodite RibeiroSaio dos meus pensamentos e volto a olhar para a bebê nos meus braços, que me encara com seus olhos azuis reluzentes.Enquanto uma mão está na boca toda cheia de baba a outra está segurando o meu cabelo com força.— Ó meu Deus. — Me viro assustada vendo a dona Eleonor me olhar com os olhos arregalados, ainda de pijama toda descabelada. — Eu dormi demais? Ó meu Deus, Rocco vai ficar furioso ao ver que você está com ela.— Calma dona Eleonor, ele mesmo me deu a Sophia. — Falo e ela abre a boca chocada.— Ele autorizou você cuidar da pequena? — Assenti — Você tem noção que nenhuma babá, fica mais de um dia porque ele não confia? Rocco é um pai muito cauteloso, desconfia de todos que chegam perto.— Foi tudo questão de sentar e conversar. — Falo e beijo a bochecha dá neném outra vez que abre um sorriso banguela.— Eu estou tão feliz de ver que vocês estão se acertando, meu menino merece ser amado. — Fala com um sorriso super feliz. — Bom, agora que ele confia a
Afrodite RibeiroEntramos no grande salão e assim que passamos pelas portas é como se tudo ficasse mudo, todos nós encaram. Um nos encaram na cara dura, me olhando de cima a baixo e outros olharam e viram a cara cochichando.Respiro fundo disfarçadamente e ergo a cabeça enfiando minha unhas na minha pele, totalmente tensa, enquanto Rocco passa alguns homens falando com ele mas ele só assentiu com a sua postura prepotente e séria, como se ninguém ali valesse a sua atenção.Quando já estamos na metade do salão eu vejo em uma grande messa, Kiara e Aurora conversando e rindo, enquanto os meninos estão conversando com outros homens em pé mas afastado, fumando e bebendo.Nos aproximamos da mesa e ele se inclina, beija a cabeça dá Aurora, depois fala com a Kiara que só assente e quando ele se vira pra mim sou surpreendida com um beijo leve deixado em meus lábios.— Fique aqui com elas. — Diz e então sai indo em direção aos irmãos.Me sento na mesa, olho para Kiara que me encara com cara de ca
Afrodite Ribeiro — Você está com medo? — Questiona.Minhas pernas tremem, respiro fundo tentando me manter em pé.— Não. — Falo séria, me afasto dele novamente e olho para o sangue em seu corpo, o jeito que ele está se comportando é muito diferente, como se fosse outra pessoa ali. — Então esse é o seu trabalho? — Eu te falei…Sua voz é rouca e grossa, ainda olhando em seus olhos me afasto novamente tentando me sentir segura, mas Rocco dá outro passo tentando se aproximas e eu nego colocando a mão entre nós.— Não. — Falo seria.— Não? — Assenti.— Irei para o meu quarto e amanhã se você acordar de bom humor conversamos. — Falo seria. — Sua filha já está dormindo então não faça barulho ou você ficara com ela.Falo e me viro, subo as escadas calmamnete e sigo pelo corredor, quando entro no meu quarto e finalmente fecho a porta trancando a mesma, eu me permito sentir toda a avalanche de sentimentos.Então caiu no chão, encostada na porta e quando olho para as minhas roupas ai sim, eu si
Afrodite Ribeiro— Sim. — Falo, hoje em dia até que é difícil encontrar mulheres depois dos vinte virgem, mas eu posso ser uma exceção sem vergonha alguma.— Meu Deus, eu estou chocada. — Aurora fala. — Eu achei que só eu em pleno século vinte casou virgem, sem aproveitar muito sabe?— Mentira que você também casou virgem? — Kiara fala chocada.Acho que só a Kiara teve a tal experiência de ficar com vários antes de casar.— Não, na máfia somos guardadas para o nosso marido e caso a mulher não seja virgem na lua de mel, o homem tem direito de devolver a mulher para os pais, e a família toda é invergonhada na sociedade. — Fico chocada. — Se a família tiver outras mulheres para casar, elas não se casam ou se casar é com algum velho nojento que só quer se aproveitar da virgindade da menina.— Você tá brincando, né? — Questiono, incrédula com tudo o que ela fala.— Não, sem falar que eu ainda tentei fugir, então deu o maior escândalo e eu tive que deixar uma médica dá famiglia co
Afrodite Ribeiro Antes que eu o respondesse a porta foi aberta e um homem que parecia ter a idade de Rocco, morto de lindo entrou, será que é da família também. Pois se for, esse DNA é dos Deuses.— Primo. — O homem fala indo até Rocco, me ignorando completamente ou talvez ele nem tenha me visto.— Enrico. — Rocco fala seu nome em um tom bem sério, mas nem faz questão de se levantar.O homem então se vira para trás e quando me olha abre um sorriso gigante.— Tutto bene, Tutto bene. — Fala com um sorriso lindo nos labios. — Essa é a rainha que conquistou o coração do meu primo? — Arregalo meus olhos, confusa.Ele não sabe da mentira? Merda.— Oi, prazer, sou a Afrodite. — Falo sorrindo, tentando ser amigável.— Cugino. Cugino. Sei un fortunato figlio di puttana, che donna sensazionale! — Filho dá puta falou em Italiano, para mim não entender. (Tradução - Primo. Primo. Você é um filha dá puta sortudo, que mulher sensacional)— Para de graça Enrico. — Rocco diz sério. — Fez o que eu lhe
Afrodite Ribeiro Passo o caminho inteiro chorando e pedindo uma resposta para Deus, como que minha vida virou essa confusão?Assim que o carro para em frente a casa da Kiara eu desço já com a minha bolsa, quando vejo minha amiga na frente da casa sinto um alívio instantâneo, ando até ela e me jogo em seus braços.— Shi, fica calma. — Ela fala passando a mão nas minhas costas. — Vamos entrar e aí você me conta tudo.— Ok. — Falo.******Respiro fundo me aconchegando no sofá super fofo, grande e caro da Kiara, ela me entrega uma cerveja e eu tomo um longo gole sentindo o gostinho gostoso do álcool, suspiro aliviada.— Eai, me conta como foi que tudo começou. — Dou de ombros.— Eu estava brincando com a dona Eleonor e do nada ele começou a falar que as mulheres daqui não eram como a do Brasil que ficam se jogando nos homens, praticamente nos chamando de puta, sabe? — Falo e bufo. — Depois falo do primo dele, que eu estava dando em cima do primo dele e ai…— Calma, que primo é esse? — Qu
Afrodite Ribeiro Ando calmamente até onde eles estão e quando chego perto, me sento na quarta espreguiçadeira fazendo todos me olhar estranho.Já que todos estão com seus respectivos maridos e eu sou a única que sentou longe do meu “marido" — Fiquei sabendo que ontem alguém tomou umas garrafas de vinho! — Vittorio fala e eu dou de ombros.— No meu país, é bem comum nós bebemos para não cometermos um homicídio doloso quando há intenção de matar. — Falo e ele gargalhou me fazendo rir também.— É irmão, você vai ter trabalho viu! — Alessandro fala com toda a sua calmaria.— Onde está a Sophia? — Aurora questiona.— Deixei ela com a Eleanor, ela estava com saudades de passar um tempo com ela. — Rocco fala, sua voz me causa arrepios. — Depois ela vai sair, e vai passar aqui para deixar ela.Continuo focada no meu prato, abro uma barrigudinha tirando a tampinha só com a mão e dou para Kiara, depois faço o mesmo com a minha, brindamos e tomamos um gole juntas virando o gargalo.— Hum, que s
Afrodite Ribeiro Me inclino na borda da piscina pegando Sophia no colo, assim que a bebê está em meus braços ela sorri toda feliz e se agarra em meus cabelos, como sempre.Porque ela gosta tanto dos meus cabelos?Olho para os outros vendo cada reação diferente que eles estão tendo, se tornado até hilário.— Vamos comer o pudim? — Questiono e sai andando deixando ambos para trás.Assim que sei que sumi do radar dos olhos deles, olho para bebê em meu colo engolindo o bolo de lágrimas que está em minha garganta. — Eu não esperava ganhar uma filha, mas prometo te amar, cuidar de você e mesmo quando toda essa loucura acabar estarei ao seu lado, pois você me escolheu e eu irei até o fim por você! — Quando termino de falar ela que em nenhum momento desviou o olhar de mim, abre um sorriso banguela como se fosse estivesse entendo tudo.Me sento na bancada e logo todos entraram me fazendo ficar mais séria, minhas emoções estão nas alturas.Pego um pedaço que Aurora cortou e como dividindo