25

Ela se senta no tatame no meio da academia e eu me sento de frente para ela em posição de sacerdote budista.

— Acho que devo começar pelo início.

— Por favor.

— Minha mãe morreu há dois anos e eu fiquei apenas com o meu padrasto no rancho que a gente morava no interior da Califórnia. Ele sempre foi um cara legal, sempre me tratou como filha e seu único vício era apostar em corridas de cavalos, mas não era nada demais até ficarmos só nós dois em casa. Depois que ela morreu ele começou a apostar cada vez mais e penhorar objetos valiosos que a gente tinha e até mesmo coisas de família.

— Isso é horrível. — ponho minha mão no seu joelho e dou um leve aperto — Sinto muito pela sua mãe. Deve ter sido terrível pra você.

— Foi sim. Eu sei que pode parecer clichê, mas ela era a melhor mãe do mundo, sabe. — ela põe a sua mão na minha e depois a tira para continuar — Ela me deu o meu cavalo. Meu melhor amigo, como eu te disse ontem. O nome dele é Tyler.

— Entendo. Imagino que seja por isso você
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