Missão 2

Priscila

Eu me sento em um banco alto e peço uma bebida leve, algo que uma garota de 16 anos pediria. O barman, já sabe quem sou eu e sabe o que tem que fazer, me olha de cima a baixo e sorri de canto, mas não diz nada. Ele me serve, e eu fico ali, fingindo observar o ambiente ao redor, mas na verdade já estou caçando.

É só questão de tempo até que um deles me encontre.

Lucas havia me avisado. Eles se aproximam devagar, testam as águas antes de se jogarem de cabeça. E eu tenho que estar pronta para o momento em que isso acontecer. A atmosfera da boate é pesada, quase sufocante. Olho ao redor, procurando rostos suspeitos, homens mais velhos que parecem deslocados no meio de tantos jovens. São eles que quero atrair.

De repente, sinto uma presença ao meu lado. Um homem, talvez na casa dos 40 anos, se aproxima devagar e se inclina no balcão ao meu lado. Ele pede uma bebida para ele, e outra para mim, sem que eu tenha pedido.

— Você parece meio perdida, garotinha. Primeira vez aqui? — ele
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