Eu ainda não tinha conseguir pensar direito sobre isso. Eu não podia sequer começar a imaginar como devia ser difícil para ele. Cerca de quatorze horas de sono em uma semana? Isso soava horrível.— Você está me encarando, cara? — A voz rouca de Pierre me tirou dos pensamentos. Um rubor escuro cobriu meu rosto, e eu desviei o olhar. Merda.— Eu não estava olhando. — Eu murmuKingsley, mortificada.— Está tudo bem. — Pierre riu. — Eu sei que sou irresistível.Eu zombei, olhando para ele.— Claro. Se é isso o que você pensa...Pierre não respondeu. Ele riu, e eu soltei um sorriso. Eu amei essa atitude despreocupada dele. Se bem que... eu não tinha visto Pierre seriamente irritado desde que eu o conheci. Eu estava começando a duvidar de tudo o que Adrian disse.— Agora vocês podem se mover pela cabine. Estamos no ar. — O piloto falou novamente e Pierre sorriu para mim. Apertei os olhos para ele, sabendo que ele provavelmente estava tramando algo.— Você vai fazer alguma coisa, não é?Pierr
Ele rasgou minha calcinha ante essas palavras, sua boca encontrando meu núcleo encharcado. Eu gritei alto quanto ele possui o meu núcleo.— Pierre! — Eu gritei ainda mais quando o orgasmo rasgou através de mim.— A quem você pertence, cara? — Pierre rosnou com voz rouca, ainda me lambendo como um animal faminto.— A você! — Eu choraminguei, os pensamentos coerentes voando para longe de mim. — Oh merda! Pierre!Pierre olhou para mim com um sorriso.— E é melhor você se lembrar disso. — Ele voltou a e chupar com mais fome agora.***Eu puxei meu vestido extremamente curto para baixo. Pierre revirou os olhos para esse gesto e agarrou a minha mão.— Tem certeza que isso não está pequeno? — Eu perguntei, provavelmente, pela centésima vez.Após o nosso "momento", Pierre tinha chamado um consultor de roupas para nos levar amostras no hotel. As roupas eram todas para mim, então escolhi um vestido de noite, e algumas outras peças, entre elas, esse minúsculo vestido, mas já estava me arrependen
Algumas pessoas sempre conseguem nos fazer uma surpresa com o que fazem. E eu estava mais do que surpresa com o que Pierre disse. Eu estava absolutamente chocada, atordoada. Os olhos de Pierre perfuravam os meus, pedindo respostas. Eu queria dizer que sim, mas eu não tinha nenhuma noção de quando essa merda ia passar.— Eu não sei o tempo que vai demorar para tudo isso se esclarecer. — Eu sussurrei, desesperança já afundando na minha voz. — E eu vou estar na Itália apenas por mais cinco dias.Pierre sorriu.— Eu disse, cara. Vou esperar. E eu estou surpreso.— Surpreso?— Eu vivo em Londres também, Jennifer. Todo o meu trabalho é executado a partir de lá.Eu quase derramei o vinho que estava bebendo.— Você está falando sério? Como é que Adrian... — Deixei o pensamento enforcado. Nós dois sabíamos o motivo. Adrian achava que o irmão partiria meu coração se um dia nos envolvêssemos.— Relaxe, Jennifer. — Pierre sorriu, sentindo o meu mal interior, bem, como o tumulto. — Eu sou conhecid
Pierre apertou minha mão com a sua.— Você é tão corajosa, Jennifer. Você não está mesmo pensando no dinheiro, apenas nos seus pais.Eu não disse nada. Nós sabíamos que o que eu estava prestes a fazer era uma mudança de vida. Minha vida iria fazer um giro de 360 graus.— Você quer chamá-los pelo Skype agora? Eu quero estar com você quando fizer isso.Olhei para Pierre, surpresa. Ele queria estar lá para mim? Lágrimas encheram meus olhos, mas eu pisquei-as rapidamente. Pierre chegou virou-se para trás e pegou seu laptop. Dei-lhe um sorriso trêmulo enquanto eu discava o número da minha mãe.— Oi, querida! — Mamãe disse alegremente.— Oi mãe. — Minha voz era um mero sussurro. — Eu tenho que dizer a você e meu pai uma coisa. Vocês podem ligar o Skype para mim?— Você está bem, Jennifer? Você parece estressada.— Sim, mãe. Eu vou te dizer cara a cara. — Eu disse, já temendo a reação deles.—Ok, dê-me dois minutos. — Ela disse e eu pude ouvir a preocupação em sua voz. Sem esperar por mim
Olhei em choque total para o rosto sorridente do Sr. Lawrence. Eu estava além de surpresa. Eu estava esperando que alguém começasse a rir e anunciasse que esta era uma grande piada. Mas ninguém fez. Engoli em seco, olhando para Adrian.Adrian parecia pálido. Toda a cor do seu rosto tinha sido drenada, e ele olhou para mim com medo. Quando seu olhar travou no meu, ele desviou o olhar, envergonhado.Sem o meu consentimento, meus olhos encontraram Pierre. Ele olhou de forma assassina. Como se alguém tivesse acabado de lhe dizer que a sua empresa tinha sido sabotada ou algo pior. Seus olhos encontraram os meus, seu olhar zangado no meu rosto, fazendo-me desviar o olhar. Eu poderia reconhecer o olhar que ele estava me dando. Ele olhou para mim com acusação e descrença.— Uh... — Minha voz se quebrou. — Eu não posso! Eu sou não...Minha voz estava tremendo. Marie parecia aturdida com o que eu disse, assim como Shelly e Frederich.— Vocês não podem tomar uma decisão por ela. — Pierre finalme
Dizem que um adeus machuca mais que tudo. Que abraçar e beijar uma pessoa não é suficiente quando elas partem. Mas o que acontece quando você não tem a chance de dizer o adeus? E se a pessoa não estiver lá na manhã seguinte, para que você possa dizer adeus?Devastação. Raiva. Mágoa. Traição. Medo. Estas são as emoções que sentimos, em poucas palavras. Devastação porque nos deixou sem uma despedida apropriada. Raiva e mágoa, pela mesma razão. Traição, por não ter sido tratada como deveria. E por último, medo. O medo de que nunca voltemos ver a pessoa novamente. Que talvez o tempo que passamos com ela fosse limitado.Isso era exatamente como eu me sentia quando eu acordei em uma cobertura vazia. Bem, não vazia, exatamente. Mas eu não acho que Adrian contasse para algo.Pierre tinha me deixado, na manhã seguinte que eu concordei em ser sua namorada. Fiel à sua palavra, nós não transamos. Ele, na verdade, não fez qualquer coisa remotamente sexual. A única coisa que fez foi me abraçar. Mas
— Ai! — Eu exclamei, agarrando os braços da cadeira quando o cabeleireiro puxou meu cabelo. Adrian sorriu para mim, fazendo-me olhar para ele. Eu estava no meu apartamento, me preparando nas últimas duas horas.Fiquei surpresa quando logo depois do café, Shelly me ligou para dizer que o comunicado de imprensa seria hoje. A conselho de Pierre, eu tinha aceitado, sem dizer uma palavra contrária. E pedi à gerente do meu café para fechar e ter o dia de folga. Pierre nos deixou logo depois do café, dizendo que tinha trabalho a fazer.— Você está gostando disso, não é? — Perguntei a Adrian, franzindo o cenho.— O que você acha? — Adrian sorriu. — Isto é mais divertido que Geordie Shore.Apertei os olhos para ele. — Isso vai ter volta, Lawrence.No mesmo instante, Adrian levantou as mãos em sinal de rendição.— Calma mulher. Não sou eu quem está puxando seu cabelo. Eu só estou aqui para dar apoio moral.Eu balancei a cabeça em seu raciocínio. Ele sabia exatamente o que dizer e quando.De rep
Antes que alguém pudesse fazer mais perguntas, fomos levados para fora do palco. Eu andei até Adrian em uma ofuscação sem fim. Ele abriu os braços para mim, e eu rapidamente me envolvi neles.Esta experiência não foi uma das que eu queria repetir. Jamais. Foi emocionalmente desgastante. Eu podia ver o julgamento sobre as faces das pessoas. Eu vi a apreensão. E acima de tudo, eu vi o desgosto. Eu não era boa o suficiente. Talvez eu nunca fosse.— Você está bem, Jenny?— Sim. — Eu disse com a voz trêmula. — Podemos ir?Adrian falou com Frederich, enquanto eu ainda estava em seus braços, mas eu não ouvi nada. Então ele respondeu. — Vamos.***— Mãe. — Eu disse, quase em reverência quando mamãe me envolveu em seus braços. Eu senti falta do seu carinho e amor.— Oi, querida. — Mamãe sussurrou. — Como foi com a imprensa?— Eu acho que fui mal. — Eu respondi. — Eles só ficavam jogando perguntas para mim.— Está tudo bem, amor. — Mamãe assegurou-me, puxando-me para trás para olhar em meus olh