Olhei em choque total para o rosto sorridente do Sr. Lawrence. Eu estava além de surpresa. Eu estava esperando que alguém começasse a rir e anunciasse que esta era uma grande piada. Mas ninguém fez. Engoli em seco, olhando para Adrian.Adrian parecia pálido. Toda a cor do seu rosto tinha sido drenada, e ele olhou para mim com medo. Quando seu olhar travou no meu, ele desviou o olhar, envergonhado.Sem o meu consentimento, meus olhos encontraram Pierre. Ele olhou de forma assassina. Como se alguém tivesse acabado de lhe dizer que a sua empresa tinha sido sabotada ou algo pior. Seus olhos encontraram os meus, seu olhar zangado no meu rosto, fazendo-me desviar o olhar. Eu poderia reconhecer o olhar que ele estava me dando. Ele olhou para mim com acusação e descrença.— Uh... — Minha voz se quebrou. — Eu não posso! Eu sou não...Minha voz estava tremendo. Marie parecia aturdida com o que eu disse, assim como Shelly e Frederich.— Vocês não podem tomar uma decisão por ela. — Pierre finalme
Dizem que um adeus machuca mais que tudo. Que abraçar e beijar uma pessoa não é suficiente quando elas partem. Mas o que acontece quando você não tem a chance de dizer o adeus? E se a pessoa não estiver lá na manhã seguinte, para que você possa dizer adeus?Devastação. Raiva. Mágoa. Traição. Medo. Estas são as emoções que sentimos, em poucas palavras. Devastação porque nos deixou sem uma despedida apropriada. Raiva e mágoa, pela mesma razão. Traição, por não ter sido tratada como deveria. E por último, medo. O medo de que nunca voltemos ver a pessoa novamente. Que talvez o tempo que passamos com ela fosse limitado.Isso era exatamente como eu me sentia quando eu acordei em uma cobertura vazia. Bem, não vazia, exatamente. Mas eu não acho que Adrian contasse para algo.Pierre tinha me deixado, na manhã seguinte que eu concordei em ser sua namorada. Fiel à sua palavra, nós não transamos. Ele, na verdade, não fez qualquer coisa remotamente sexual. A única coisa que fez foi me abraçar. Mas
— Ai! — Eu exclamei, agarrando os braços da cadeira quando o cabeleireiro puxou meu cabelo. Adrian sorriu para mim, fazendo-me olhar para ele. Eu estava no meu apartamento, me preparando nas últimas duas horas.Fiquei surpresa quando logo depois do café, Shelly me ligou para dizer que o comunicado de imprensa seria hoje. A conselho de Pierre, eu tinha aceitado, sem dizer uma palavra contrária. E pedi à gerente do meu café para fechar e ter o dia de folga. Pierre nos deixou logo depois do café, dizendo que tinha trabalho a fazer.— Você está gostando disso, não é? — Perguntei a Adrian, franzindo o cenho.— O que você acha? — Adrian sorriu. — Isto é mais divertido que Geordie Shore.Apertei os olhos para ele. — Isso vai ter volta, Lawrence.No mesmo instante, Adrian levantou as mãos em sinal de rendição.— Calma mulher. Não sou eu quem está puxando seu cabelo. Eu só estou aqui para dar apoio moral.Eu balancei a cabeça em seu raciocínio. Ele sabia exatamente o que dizer e quando.De rep
Antes que alguém pudesse fazer mais perguntas, fomos levados para fora do palco. Eu andei até Adrian em uma ofuscação sem fim. Ele abriu os braços para mim, e eu rapidamente me envolvi neles.Esta experiência não foi uma das que eu queria repetir. Jamais. Foi emocionalmente desgastante. Eu podia ver o julgamento sobre as faces das pessoas. Eu vi a apreensão. E acima de tudo, eu vi o desgosto. Eu não era boa o suficiente. Talvez eu nunca fosse.— Você está bem, Jenny?— Sim. — Eu disse com a voz trêmula. — Podemos ir?Adrian falou com Frederich, enquanto eu ainda estava em seus braços, mas eu não ouvi nada. Então ele respondeu. — Vamos.***— Mãe. — Eu disse, quase em reverência quando mamãe me envolveu em seus braços. Eu senti falta do seu carinho e amor.— Oi, querida. — Mamãe sussurrou. — Como foi com a imprensa?— Eu acho que fui mal. — Eu respondi. — Eles só ficavam jogando perguntas para mim.— Está tudo bem, amor. — Mamãe assegurou-me, puxando-me para trás para olhar em meus olh
Contos de fadas são divertidos. E horríveis, ao mesmo tempo. Eles te dão um sonho, uma imagem perfeita. Eles dizem que não importa o que for, haverá sempre que um príncipe encantado para salvar a sua vida.O Príncipe Encantado irá enviar uma equipe de busca por você, tendo como única pista o seu sapato. Ou vai lutar contra todos os monstros e beijá-la para acordá-la. Ou então, livrá-la da torre de marfim cheia de bruxas.Quando eu disse a Pierre que me beijasse para me acordar, eu não quis dizer isso, realmente. Eu não esperava que ele me beijasse mesmo. Mas foi exatamente isso que ele fez. A doce suavidade de seus lábios tocou os meus e a sua voz rouca me acordou.— Acorde.Eu gemi.— Jennifer.— Vá embora. — eu murmurei, aconchegando-me em seu peito.— Jennifer. — Pierre disse mais uma vez, a firmeza na voz. — Acorde ou eu vou jogar água fria em cima de você.Abri um olho e olhei para ele.— Qual é o seu problema?Pierre parecia divertido.— Você não é uma pessoa da manhã, é?Eu gem
Dei de ombros, continuando com a comida. Eu não tinha medo de comer. Eu não era um daquelas meninas que contavam as calorias que comiam. Felizmente, eu malhava o bastante para queimar toda a gordura que eu adorava ingerir.— Nós chegamos. — disse Pierre, o alívio evidente em sua voz. Olhei para ele com surpresa.Eu saí do carro, olhando ao redor. Ar úmido e quente acariciou-me, e eu olhei ao redor. Pierre veio e ficou ao meu lado.— Frinton? — Eu perguntei, surpresa.Pierre concordou.— Achei que você gostaria de ir à praia. E para longe de Londres.Eu sorri para Pierre, fazendo beicinho.— Isso é realmente doce. Obrigada.Pierre sorriu para mim. Nós andamos de mãos dadas pela praia, e eu adorei.— Não há muitas pessoas aqui. — observei.— É um dia de semana, Jennifer. — Pierre murmurou. — E tenho a certeza que Gus fez a verificação dos paparazzi.Olhei para Pierre em alarme. Ele sentiu isso, mas só me deu um pequeno sorriso.— Você vai ter que se acostumar a eles, Jennifer. Eles são
O futuro é assustador. E quando você sabe o que o futuro reserva, talvez, seja ainda mais assustador. O fato de saber não significa que a aceitação se torna mais fácil. A morte está sempre à espreita. Esperando por nós, tentando nos beijar até a hora do clímax chegar.Pierre olhou para mim como se eu fosse uma louca. E talvez eu merecesse esse olhar. O que eu estava dizendo? Milagres? Mas isso foi a primeira coisa que me veio à mente.— O médico deu-lhe dias limitados, Jennifer. — Pierre disse, com o rosto sombrio. — Eu realmente não acredito em milagres agora.Mordi a língua. Eu não deveria ter dito isso. Essa foi a coisa errada a dizer.— Sinto muito, Pierre. Eu só estava tentando fazer você se sentir melhor.— Isso não me faz sentir melhor, Jennifer. Apenas torna tudo pior. — Pierre virou-se para mim.— Sinto muito. — eu sussurrei.Pierre olhou para mim, a raiva brilhando em seus olhos.— Será que dizer deixa tudo mais fácil? Nada vai tornar tudo mais fácil.Lágrimas ameaçaram abri
— Jennifer... — A voz de Pierre veio da porta. Eu ainda estava na cama de Andreas, segurando-o perto de mim, recusando-me a deixá-lo ir.Ele tinha apenas dez anos! Havia muito mais para ele ver. Ele ainda tinha muito que fazer. Ele tinha que viajar pelo mundo. Ele tinha que passar mais tempo com Pierre. Ele tinha que passar mais tempo comigo.O monitor tinha parado de apitar há muito tempo, mas eu me recusei a deixá-lo ir. Eu não podia.— Jenny. — Eu olhei para cima para ver Adrian junto com Pierre. Ele tinha um olhar quebrado em seu rosto.— O que? — Eu grasnei.— Precisamos ir. — Pierre falou desta vez. O medo e a tristeza eram evidentes em sua voz.— Não podemos deixar Andreas sozinho! — Eu quase gritei.— Jenny. — Adrian disse, e eu quase vi as lágrimas nos olhos dele. — Você tem que deixar Andreas partir.— Não... — Olhei para o belo rosto de Andreas. Ele não estava morto! Ele estava apenas dormindo. Sua carta foi esmagada na minha mão.Havia muito mais escrito nela, do outro lad