Pierre olhou para mim, atordoado.— Você tem certeza?Eu balancei a cabeça. — Eu não posso deixar que nada aconteça a eles, eles são meus pais.Pierre suavemente enxugou as lágrimas e beijou minha testa.— Você está fazendo isso só por causa das ameaças, Jennifer? Não os deixe chegar até você.— Você não vê o que está havendo aqui? — Eu quase gritei com ele. — Eu não quero me tornar uma herdeira estúpida só porque eu nasci deles. Eu não quero o maldito dinheiro! Mas eles são donos de uma das maiores empresas da Inglaterra e Frederich foi nomeado lord! Se ele diz que vai destruir meus pais, ele vai fazer!Até o final do meu discurso, eu estava exausta e soluçando. Pierre não disse nada, puxando-me em seus braços e deixando-me chorar. Mais. De repente, ele se levantou comigo ainda em seus braços. Colocou-me no chão, minhas mãos instantaneamente chegando a tocar seus braços porque eu senti meus pés instáveis.— Vá se limpar, nós vamos sair.Eu fiz uma careta.— Para onde?Pierre me deu um
Pierre se virou para mim com um pequeno sorriso, os olhos brilhando. — Você.Minha respiração engatou. Meu coração parecia que estava pronto para saltar para fora da minha caixa torácica. Eu sorri, e eu sabia que provavelmente parecia a pessoa mais pateta na cidade. Os olhos de Pierre se iluminaram e ele sorriu para mim. Não um de seus sorrisos infames ou o seu "eu tenho um segredo". Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, porém, o telefone de Pierre tocou e ele virou a atenção para ele.— Adrian. — Ele cumprimentou. — Sim, ela está comigo.... Estamos no caminho para o escritório do papai... O quê?... Tudo bem... Sim... Você quer que eu diga a ela?... É melhor Adrian.Mesmo que eu não tivesse ouvido toda a conversa, eu reconheci o tom frustrado de Pierre no final. Nós não estávamos indo ver Adrian. Ele estava ocupado novamente. Peguei meu telefone e quando estava prestes a ligar para Adrian, Pierre falou.— Jennifer. — Sua voz era suave, como se estivesse falando com um animal encu
As pessoas que parecem mais fortes são geralmente as mais quebradas. Eu sabia como era difícil perder alguém que você ama. Quando olhei para o rosto de Pierre, meu coração quebrou. Pierre segurou minha mão bem forte, lágrimas escorrendo seu rosto.Eu queria quebrar. Mas eu sabia que eu não podia. Eu tinha que ser forte por nós dois. Eu só segurei sua mão em silêncio, oferecendo o consolo e o conforto de saber que alguém estava com ele.Quando estamos em busca de conforto, a maioria de nós não procura alguém para nos perguntar o que está errado. Nós não queremos simpatia, não queremos piedade, não queremos pesar. Nós não queremos aquele constante "você está bem?" e o mais importante é que nós não queremos alguém para nos dar uma falsa segurança. Procuramos conforto em um simples contato físico. Nós só queremos a garantia de que nós temos alguém para nos apoiar e não alguém que vai nos questionar e julgar a cada movimento.E agora eu sabia que era exatamente isso o que Pierre queria. Eu
Pierre se afastou de mim. Tirou o telefone e ligou para alguém. Eu olhava com curiosidade. O que ele estava fazendo agora?— Danny. Pierre Lawrence... Há um bilhete em nome de Jennifer Kingsley para o seu voo à noite?... Ah... Sim... Não... Anule isso... Bom.— O que? Não! — Eu quase gritei quando Pierre olhou para mim com seu sorriso infame.— Voo cancelado. Agora você não pode ir.Eu olhei para ele. — Você não pode simplesmente fazer isso!Pierre levantou as sobrancelhas. — Bem, cara. Eu apenas fiz.De repente eu queria fazer algo completamente infantil. Eu queria mostrar minha língua para ele. Então eu fiz. Mas a reação dele me surpreendeu.Ele se inclinou e pegou a minha língua com os lábios. Um gemido escapou dos meus lábios quando ele me puxou para frente e me beijou. E apenas três palavras passaram pela minha cabeça. Enfeitiçada. Afrodisíaco. Pierre.De alguma forma a sua confissão este beijo foi muito melhor do que os anteriores. Eu podia sentir meus dedos do pé se enrolando c
— Veneza? — Engoli em seco. Olhei para Pierre como se ele estivesse louco. Veneza?— O que há de errado com Veneza? — Pierre perguntou, sorrindo. Ele sabia exatamente o que estava errado e tudo que ele queria era jogar. Eu olhei para ele.— Porque Veneza é bem aqui ao lado e seus pais não vão notar que a namorada do seu filho foi embora e meus pais biológicos não vão pensar que eu fugi. — Eu disse, sarcasmo escorrendo para fora da minha voz.— Você está pensando muito, Jennifer. — Pierre murmurou.Eu olhei para ele como qualquer outra coisa, também afundado em. — E o que vai dizer a Andreas? Você ia levá-lo para o seu apartamento amanhã.Pierre virou-se para mim com um sorriso. — Já falei com a Irmã Berta sobre os arranjos, não preocupe sua mente bonita.Olhei para o rosto sorridente de Pierre. — E o que eu vou dizer a seus pais? Que eu desapareci no ar por dois dias? — Eu rebati, fazendo-o rir. Eu bati em seu braço. — Isto não é engraçado Pierre Lawrence!— Vou chamar Adrian e dizer-
Eu ainda não tinha conseguir pensar direito sobre isso. Eu não podia sequer começar a imaginar como devia ser difícil para ele. Cerca de quatorze horas de sono em uma semana? Isso soava horrível.— Você está me encarando, cara? — A voz rouca de Pierre me tirou dos pensamentos. Um rubor escuro cobriu meu rosto, e eu desviei o olhar. Merda.— Eu não estava olhando. — Eu murmuKingsley, mortificada.— Está tudo bem. — Pierre riu. — Eu sei que sou irresistível.Eu zombei, olhando para ele.— Claro. Se é isso o que você pensa...Pierre não respondeu. Ele riu, e eu soltei um sorriso. Eu amei essa atitude despreocupada dele. Se bem que... eu não tinha visto Pierre seriamente irritado desde que eu o conheci. Eu estava começando a duvidar de tudo o que Adrian disse.— Agora vocês podem se mover pela cabine. Estamos no ar. — O piloto falou novamente e Pierre sorriu para mim. Apertei os olhos para ele, sabendo que ele provavelmente estava tramando algo.— Você vai fazer alguma coisa, não é?Pierr
Ele rasgou minha calcinha ante essas palavras, sua boca encontrando meu núcleo encharcado. Eu gritei alto quanto ele possui o meu núcleo.— Pierre! — Eu gritei ainda mais quando o orgasmo rasgou através de mim.— A quem você pertence, cara? — Pierre rosnou com voz rouca, ainda me lambendo como um animal faminto.— A você! — Eu choraminguei, os pensamentos coerentes voando para longe de mim. — Oh merda! Pierre!Pierre olhou para mim com um sorriso.— E é melhor você se lembrar disso. — Ele voltou a e chupar com mais fome agora.***Eu puxei meu vestido extremamente curto para baixo. Pierre revirou os olhos para esse gesto e agarrou a minha mão.— Tem certeza que isso não está pequeno? — Eu perguntei, provavelmente, pela centésima vez.Após o nosso "momento", Pierre tinha chamado um consultor de roupas para nos levar amostras no hotel. As roupas eram todas para mim, então escolhi um vestido de noite, e algumas outras peças, entre elas, esse minúsculo vestido, mas já estava me arrependen
Algumas pessoas sempre conseguem nos fazer uma surpresa com o que fazem. E eu estava mais do que surpresa com o que Pierre disse. Eu estava absolutamente chocada, atordoada. Os olhos de Pierre perfuravam os meus, pedindo respostas. Eu queria dizer que sim, mas eu não tinha nenhuma noção de quando essa merda ia passar.— Eu não sei o tempo que vai demorar para tudo isso se esclarecer. — Eu sussurrei, desesperança já afundando na minha voz. — E eu vou estar na Itália apenas por mais cinco dias.Pierre sorriu.— Eu disse, cara. Vou esperar. E eu estou surpreso.— Surpreso?— Eu vivo em Londres também, Jennifer. Todo o meu trabalho é executado a partir de lá.Eu quase derramei o vinho que estava bebendo.— Você está falando sério? Como é que Adrian... — Deixei o pensamento enforcado. Nós dois sabíamos o motivo. Adrian achava que o irmão partiria meu coração se um dia nos envolvêssemos.— Relaxe, Jennifer. — Pierre sorriu, sentindo o meu mal interior, bem, como o tumulto. — Eu sou conhecid