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— Respire fundo, cara. — Pierre murmurou quando chegamos à mansão Lawrence.

Nossas mãos estavam entrelaçadas sobre o console, e eu olhei para ele, medo evidente em meus olhos. Os olhos escuros de Pierre perfuraram os meus.

— Eu estarei com você. E meu irmão idiota também. — Eu esbocei um pequeno sorriso, tirando o cinto de segurança e saindo do carro. Pierre fez uma careta, mas logo o substituiu por um olhar vazio que eu já reconhecia. E odiava.

Enquanto caminhávamos para a casa, uma cena que parecia saída de um filme nos cumprimentou. Marta e Shelly estavam rindo e bebendo vinho, e uma parte de mim se perguntou quem em seu juízo perfeito iria beber vinho às 11 da manhã. Eram todos risos falsos, sem dúvida, avaliando uma à outra. Uma risada estridente me tirou dos meus devaneios. Eu queria correr para fora da porta que eu tinha acabado de entrar completamente.

— Ciao, mama. — Pierre cumprimentou e os olhos das duas mulheres subiram para nós. Shelly avaliou Pierre e sob o seu olhar gel
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