Capítulo 57

E aquela bola de neve, aquela que tão arduamente eu tentei manter no lugar, parada, estava agora rolando morro abaixo e se transformando em uma avalanche muito mais rápido do que eu pensei que aconteceria, quase rápido demais pros meus olhos acompanharem, eu diria.

Quando eu olhei diretamente pro meu braço, não havia nada. A pele estava impecável. Mas quando eu olhava para a escada e via só aquela linha de sangue pegajoso e gosmento, e uma mancha desse mesmo sangue grudada no degrau de madeira,eu soube que eu jamais conseguiria impedir aquela avalanche que estava vindo. Era tudo demais pra mim. Eu me levanto das escadas e sigo para o quarto segurando meu braço como se realmente eu pudesse sentir a ferida aberta, e ela estivesse pingando sangue por todo o meu o meu caminho até o quarto.

Quando eu já chego no quarto, começo a perder o conhecimento de onde eu estava, minha cabeça não queria mais lembrar. Talvez até quem eu era, era uma informação que eu não conseguia mais lembrar a não
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