Levanto a cabeça e encaro Zion e Logan parados perto da porta.
— Duas pessoas! Até parece que nunca viu! — Me levanto e encaro Nate. — Até mais tarde! — olho para Zion. — Não fala comigo.
Ando rápido até o quarto e entro batendo a porta. Vou até a janela e fico observando o céu, sabendo que Zion virá atrás de mim. Escuto a porta abrir e não preciso me virar, para saber quem é.
— Cat, fala comigo.
— Não quero saber de você, Zion!
— Catssyn, você nem sabe o que fui fazer!
— Boa coisa que não pode ser!
— Então você acha que eu faria algo pra ferrar a sua vida? — Me viro e o encaro envergonhada.
— Desculpa.
— Vem aqui! — ele se senta na cama e eu me sento do seu lado. — Conversei com Logan e ele me fez ver algo que
Assim que o elevador para na garagem, ando em busca de uma van. Paro ao escutar uma buzina e olho para a direção em que o som vem. Nate estava encostado na van preta. Sorrio de lado e ando calmamente, até o lindo irlandês. Ele vestia calça jeans e estava com a jaqueta preta que usava, quando o vi pela primeira vez. Seu cabelo estava jogado para cima.Nate estava perfeito.— Você está linda. — ele segura minha mão e beija minha bochecha com ternura.— Obrigada. Você também está muito lindo.— Vamos?— Sim!Eu entro na van e ele entra logo depois, se sentando ao meu lado. Á nossa frente havia dois homens, um na direção da van e outro do lado.— Paul, essa é a Catssyn, prima do Zion!O homem que estava no lado do passageiro se vira e sorri pra mim.— Prazer. — digo es
Acordo empolgada, como nunca estive na vida. Levanto rapidamente e vou para o banheiro cantarolando. Tomo banho, escovo os dentes e vou para o closet. Olho rapidamente, antes de escolher o vestido azul, com alças finas. Prendo meu cabelo em um rabo de cavalo e saio do quarto.A casa está em um completo silêncio. Obviamente, Gabrielly deve dormir tanto quanto Zion.Vou para a cozinha e decido preparar o café da manhã. Ou deveria fazer o almoço? Solto uma pequena risada, diante da piada sem graça que fiz.Pego todos os ingredientes para fazer um bolo e coloco em cima da mesa. Decido bater o bolo a mão, para não acordar os dois dorminhocos. Acendo o forno nada complicado de Zion e deixo-o aquecendo, enquanto termino de bater o bolo.Quando termino, o coloco em um refratário de vidro e levo ao forno, ajustando a temperatura.Pego no telefone da cozinha e o porteiro atende.&mda
Meia hora depois, Zion nos chama, avisando que a comida havia chego. Gabei dessa vez estava vestida com suas roupas.— Você é bem diferente, quando não está com as roupas de Zion! — digo, me sentando no chão perto do pé do meu primo.— Agora eu me sinto uma menina de verdade. — ela ri.Nós começamos a comer e eu penso no momento bom pra falar com Zion. Não sei se deveria esperar Nate e Gabei ir embora ou se poderia falar agora.— O que foi, Cat? — Zion pergunta e eu o olho. — Você está com aquela cara de que quer falar algo.— Para de prestar atenção em mim.— Então está mesmo querendo falar. O que é?Olho pra Nate e ele assente.— É que... — olho pra Zion. — Eu estava pensando naquele lance do curso de culinária...— Voc&
Nate se senta no sofá e eu vou para o corredor, batendo na porta de Zion. Escuto a voz de Gabei dizendo para entrar e assim o faço.— Oi. — digo. — Cadê Zion?— Banho. Não me deixou ajuda-lo. — ela revira os olhos. — Tudo bem lá fora?— Sim. Vim perguntar o que vamos comer.— Eu estou com muita vontade de comer mexicana.— Hmm... é uma boa. — vou até a porta do banheiro — ZION VAI QUERER COMIDA MEXICANA?— VOU!— Vou ver se tem algum telefone na gaveta. — digo para Gabei e saio do quarto.Nate mexe no celular, quando chego na sala.— Mexicana, aprova? — pergunto.— Sim!Vou para a cozinha e abro a gaveta. Ali havia vários panfletos, de vários lugares. Menos de um restaurante mexicano.— Que droga. — reclamo voltando pr
Acordo meio grogue e olho em volta. Levo meio segundo pra me lembrar do que aconteceu. Esfrego os olhos e pego no celular. Eram dez e meia. Eu havia dormido por três horas.Levanto e calço o chinelo com detalhes de bolinha. Eu estava de meia e me lembro que Gabei não me ajudou a pôr meias. Dou de ombros e vou até o banheiro e vejo minha cara amassada.— Eca. — digo. — Como esses meninos tem coragem de dizer que isso é linda?Balanço a cabeça e lavo o rosto.Tiro o gorro e penteio o cabelo. Minha barriga começa a roncar e eu saio do quarto.Encontro Zion, Gabei e Nate na sala.— Estou com fome. — digo indo até eles.Os três me olham na mesma hora.— Oi, você está bem? — Zion pergunta.— Não! Estou com fome.— Tem tacos e nachos na cozinha. — Gabei diz. — Vou
Eu me levanto rapidamente e saio porta a fora. Rezo para que um táxi apareça logo, até que Jake chega.— Cat, por favor. — ele segura minha mão com força e eu o olho. — Não faz isso comigo!— ACHO QUE ESTOU NO DIREITO DE TE TRATAR ASSIM. — grito. — VOCÊ ME DEIXOU JAKE. ME LARGOU QUANDO EU MAIS PRECISEI DE VOCÊ! E POR QUÊ? POR CAUSA DE DINHEIRO.As pessoas que passavam por nós, param pra olhar.— E OLHA ONDE VOCÊ ESTÁ AGORA!? LONGE DO LUXO QUE SEU PAI TE PROPORCIONAVA. — continuo, com lágrimas insistindo em rolar pelo meu rosto. — ME DIZ, ADIANTOU? ADIANTOU ME ABANDONAR?Faço sinal para o táxi que estava vindo e puxo minha mão. Jake me olhava perplexo. Abro a porta do táxi e antes de entrar digo:— Eu me odeio por ter acreditado em você.E assim eu entro no
— Licença. — digo para a menina sentada na cadeira.— Cat! Meninas essa é Catssyn. Minha prima.A garota sentada, se levanta e me mede de cima a baixo. Espero ela se afastar e me sento.— Ela saiu com Nate. — ela diz. — Eles têm algo?Zion me olha e antes de eu pensar em uma resposta, ele diz:— Ela acabou de chegar na cidade e eu me machuquei. Pedi a Nate para que a levasse para passear.— Há quem diga que eles estavam de mãos dadas. — ela me olha. — Como namorados.— Olha amor, eu realmente estou com fome e Cat também. Nos de licença por favor!?— Claro.Ela se empina e dá um beijo no seu rosto, bem demorado.Arqueio a sobrancelha, assistindo aquela cena.A garota pega um papel e coloca no bolso de Zion. Ela olha pra mim.— Bom lanche. — se abaixa e fala algo no
Ele apenas balança a cabeça.— Justin, você poderia me guiar hoje? — peço. — Não sei em que pé está isso aqui, o que fazer...— Tudo bem. Eu ajudo. Estamos no começo, então ela só nos ensinou até agora, a fazer molhos. Se não me engano, o de hoje será branco.— Tão simples assim? — ele assente — Porque isso eu já sei fazer. Aí como faz?— Aprende de novo. — ele ri. — Eu acho meio desnecessário isso de coisas simples, mas tem pessoas aqui, que mal fritam um ovo.— E me deixa adivinhar... estão fazendo esse curso obrigados?— Sim. — ele revira os olhos. — Cozinhar devia ser algo feito com vontade, mas...— Eu também penso assim. — digo — Quero ter um restaurante para chamar de meu e realizar meu sonho.