— Eu sei. Prometo que vou tentar casar meus compromissos com as minhas folgas. Obrigada!
Sorrio para ele e saio empolgada, voltando para a minha mesa.
— Ué, não vai embora?
Olho para os lados e puxo Lilian para mais perto de mim.
— John me convidou para a estreia do filme amanhã. — ela arregala os olhos para mim. — Então eu vou dobrar o horário, para ficar livre amanhã.
— Emma, você tem noção de onde estará amanhã? Só terá pessoas famosíssimas! Meu Deus.
— Menina, eu sei. — sussurro, ainda
No mesmo segundo meus olhos pararam em suas coxas recentemente despidas pelo vestido que havia subido.— O que foi, John? Vai dizer que não sentiu a minha falta? — ela se levanta e caminha até mim novamente. — Olhando você assim, eu lembro de cada loucura que nós fizemos nesse apartamento. Você não?Era óbvio que eu lembrava. E ter ela falando daquela forma arrastada, baixa e sexy, fez meu pau endurecer em segundos. Tento disfarçar, mas foi em vão, pois no segundo seguinteJennifer colou seu corpo no meu e me beijou.Aquele ato piorou ainda mais a minha força de vontade. Seu perfume impregnando meu nariz, sua maneira de agarrar em meu cabelo, fez com que meu pau lembrasse de todas as vezes que estivera dentro do corpo daquela mulher. Latejei e ela sentiu. Um sorriso se formou em seus lábios e rapidamente sua mão segurou em meu membro endurecido.<
Um barulho repetitivo e chato, me desperta. Levo diversos segundos para descobrir que ao mesmo tempo que meu celular tocava, alguém esmurrava minha porta.Enquanto levanto para descobrir quem estava prestes a morrer nos próximos segundos, atendo a ligação sem olhar o visor.— Alô?— Onde é que você se enfiou?Lilian falava tão alto, que deu para ouvir sua voz do outro lado da porta. Então resolvo brincar com ela.— No trabalho. E sabe que não podemos atender telefone aqui.— Que? No trabalho? E a estreia?Pensa rápido, Emma.— Eu... John e eu brigamos. Descobri que ele tinha outra.Ela fica em silêncio e eu reprimo o riso.— Nossa... eu não sei nem o que dizer.Abro a porta e ela se assusta.–- Entra logo e vem me maquiar.— Você me enganou? — ela
John estava lindo. Óbvio que ele era lindo a qualquer outra hora do dia, mas para aquela ocasião, ele estava ainda mais.Ele usava uma roupa social, ao mesmo tempo que era casual. As mangas da blusa que ele usava estavam dobradas na altura do cotovelo, deixando-o mais despojado.— Você também está lindo. — finalmente respondo, depois de tanto admira-lo.— Pronta para ir? — ele pergunta, esticando uma mão para mim.— Claro. Mas... preciso fazer uma coisinha antes.John me olha em total confusão. Dou apenas um passo e o beijo. Ele não hesita segundo nenhum e logo circula minha cintura com seu braço, aprofundando nosso beijo.Seu hálito de menta, a forma com que ele pressionava minha cintura ou até mesmo o leve volume que senti no meio de suas calças, me deixou com um tremendo tesão.Me afasto lambendo os lábios
Pela cara de confusão que ele fazia, a última coisa que imaginou, foi me ver no mesmo ambiente que ele.Mas o que ele estará fazendo aqui? Na estreia do filme do John!? Onde só tem pessoas famosas ou seus acompanhantes... ele provavelmente era um desses. Se Nicolas fosse famoso, eu com certeza saberia. Lilian assiste qualquer coisa que passe na TV ou no cinema. Da mesma forma que eu, ela jamais esqueceu do rosto dele.— Está tudo bem? — me viro para John. Só então percebo que paramos. — Você parou de repente e sua mão está gelada como uma pedra de gelo.Puxo a mão rapidamente e passo-a pelo vestido.— Desculpe, eu...Torno a olhar em volta, procurando aquele par de olhos castanhos mais uma vez. Porém ele não estava mais onde eu havia o visto.— Eu só vi uma atriz que gostava bastante e fiquei encarando. Como uma louc
O filme de John era incrível. Falava sobre um casal aleatório, que decidem impedir o fim do mundo e passam por diversos tipos de coisas ruins. Meteoros, tsunamis, até uma chuva de areia aconteceu. O mais incrível, era que mesmo com tudo aquilo acontecendo, o casal teve tempo para fazer um sexo alucinado. As caras e bocas que John fazia no filme, durante a cena de sexo com a loira gata, me deixa eufórica. Ainda não tínhamos feito sexo e ver suas expressões faciais no filme, me levou a um mundo de imaginações que me deixou com água na boca. — Onde você vai? Ignoro a pergunta de Dominic e peço desculpas as pessoas que piso no pé. Saio apressadamente da sala e procuro um banheiro. Encaro minha imagem no espelho e aliso meus seios ouriçados. Era o cumulo ficar excitada com uma cena de sexo de John com outra mulher. Quando finalmente me sinto confortável para sair do banheiro, John está ao lado de fora, andando de um lado para o outro. — O que
Quando entramos na limusine novamente, John pede para que o motorista feche a pequena janela que nos separa dele. Assim que o motorista obedeceu o pedido, o mesmo se arrastou para o meu lado.John beija meu ombro e os lábios até meu pescoço. Lógico que aquilo me arrepia, mas a minha cabeça ainda estava no meu encontro com Nicolas. E como esperado, John percebe a minha mudança de humor.— Emma? — o olho. — Está tudo bem?— Sim... eu só... dor de cabeça.Sorrio sem graça e ele se afasta um pouco.— Não precisa fingir uma dor de cabeça. Não comigo. O que aconteceu? Alguém falou algo?— Não. Eu...— Emma! — John insiste. — Foi o Nicco? Ele deu em cima de você?Eu já escondia
Meu corpo inteiro se arrepia em resposta a frase de John. Eu mal tinha me recuperado daquele orgasmo e minha vagina implorava para tê-lo dentro de mim, de tanto que latejava.Sem deixar eu me recuperar do último orgasmo sentido, John me faz ficar de costas para ele. Ele não me deixa encará-lo. Me tortura passando a barba por fazer pela minha nuca, ao mesmo tempo que passeia com as unhas por toda extensão do meu corpo nu e pálido.— Encosta sua barriga no sofá e abre as pernas para mim.Eu odiava receber ordens. ODIAVA! Mas não aquela ordem. Não sendo falada daquela maneira extremamente sexy e excitante.Obviamente eu o obedeci e fiz exatamente o que ele mandou, sentindo minha vagina ficar molhada no mesmo instante.O pau duro e pulsante de John, toca em minha bunda, enquanto ele se estica para beijar a pele do meu pescoço. Aquele singelo toque, fez meu corpo inteiro se arrep
Após sair do prédio de John, caminhei descalça pelas ruas, em busca de um caixa eletrônico com digital. Saquei o suficiente para o metrô e fui para casa. Subo as escadas calmamente, sentindo meus pés doerem enlouquecidamente. Quando finalmente chego em meu andar, quase dou meia volta, ao encontrar alguém sentado na minha porta. — Ah pelo amor de Deus. — murmuro, revirando os olhos. — Que merda faz aqui? — Esperando você chegar. Já estava achando que não morava mais aqui. — Essa idiotice já é óbvia, Nicolas. Ou devo te chamar de Nicco? Ele se levanta e me dá espaço para abrir a porta. — Chegou de manhã... com a roupa de ontem... pelo visto a noite foi boa. Volto a revirar os olhos. Aquele tom de deboche estava me deixando ainda mais irritada do que eu já estava. — Olha aqui — me viro para ele, que já estava se preparando para entrar atrás de mim. — você não pode simplesmente aparecer na minha casa quando bem entender. Você não p