OI MENINAS, TUDO BEM QUE VOCÊS TENHAM UM DOMINGO ABENÇOADO CHEIO DE LUZ E DE DEUS, BEIJOOOSSSSSSSSSSSSSS, E POR FAVOR QUEM AINDA NÃO SEGUE EUZINHA POR FAVOR VAI LA E SEGUE EU E MAIS UM FAVOR COLOCA O LIVRO NA BIBLIOTECA BEIJOSSSSSSSSSS
O médico respirou fundo antes de responder.— Ela está viva. Mas precisamos conversar.Fellipo sentiu o mundo girar.O silêncio pareceu se arrastar por uma eternidade.— Fala, caralho! — ele explodiu, o coração martelando no peito.O médico levantou as mãos, tentando acalmá-lo.— Elas cinco estão vivas, graças a Deus.— Elas... cinco? — Fellipo piscou, a mente parando de funcionar.O médico sorriu de leve.— Sua esposa é uma mulher muito forte e guerreira, senhor Fellipo. E preciso te dizer uma coisa... O médico que falou que o bebê era um menino errou feio.— Quê? — Fellipo arregalou os olhos. tudo bem que ele que supôs que era um menino mais não tinha preferência pelo sexo do bebê.Fernando e Leonardo se entreolharam, segurando a respiração.— Pois são quatro meninas monozigóticas.O silêncio foi absoluto.Fellipo piscou.— QUÊ??— Sim, senhor Fellipo. São quatro bebês.O cérebro dele travou.Leonardo soltou um riso abafado.Fernando tapou a boca, segurando a gargalhada.Mas Fellipo
O quarto hospitalar era um refúgio silencioso, mas carregado de tensão.Cecília continuava desacordada, e cada minuto sem sua voz parecia um golpe na alma de Fellipo.Thor não tirava os olhos dela.O mastim napolitano estava sentado ao lado da cama, o corpo musculoso firme e atento, como se soubesse que sua presença ali era mais do que necessária.Leonardo e Fernando estavam na suíte, respeitando o silêncio, mas atentos a qualquer movimentação.Fernando, tentando aliviar o clima pesado, se levantou e deu alguns passos em direção à cama.Antes que ele pudesse chegar mais perto, um rosnado grave e ameaçador cortou o silêncio.— Calma, fera... — Fernando ergueu as mãos, soltando uma risada baixa.Thor não estava para brincadeiras.O mastim ficou de pé imediatamente, os músculos retesados, os olhos atentos, um aviso claro para Fernando não se aproximar.Leonardo assistia à cena com um meio sorriso, balançando a cabeça.— Você deveria saber que esse cachorro só obedece uma pessoa.Fernando
Fellipo passou as mãos pelo rosto, sentindo o cansaço pesar em seu corpo, mas não podia relaxar. Não enquanto Cecília ainda estava desacordada.Ele olhou para Thor, que permanecia sentado perto da cama, vigilante como sempre. O cão não arredava a pata dali.— Muito bem, grandão... Se vamos ficar aqui, você precisa tomar um banho.Thor levantou a cabeça e o olhou com uma expressão de puro desgosto.Fellipo arqueou a sobrancelha e apontou para a porta.— Eu não tô pedindo, irmão. Tô mandando.O mastim soltou um resmungo e virou o rosto, claramente fingindo que não ouviu.Fellipo bufou, abriu a porta e chamou um dos soldados que fazia a segurança do hospital.— Vai até a loja mais próxima e compra um kit de higiene para cachorro, um secador potente e ração da melhor qualidade.O soldado assentiu sem questionar e saiu rapidamente.Enquanto esperavam, Fellipo cruzou os braços e encarou Thor, que deitou no chão e bocejou, como se dissesse que não ia sair dali nem sob ameaça de morte.— Escut
A manhã trouxe consigo o som monótono dos monitores cardíacos e o leve burburinho dos enfermeiros circulando pelo hospital. Fellipo não pregou os olhos. Ele não poderia. Não enquanto Cecília ainda estava ali, deitada naquela cama, com a respiração controlada por aparelhos e o corpo fragilizado.Os médicos entraram no quarto em silêncio, sérios. Fellipo se levantou de imediato, os olhos afiados como lâminas.— E então? — Sua voz carregava a tensão de dias sem respostas.O mais velho entre os médicos respirou fundo antes de falar:— Ela é forte, senhor Fellipo, mas agora depende dela para acordar. Fizemos tudo o que podíamos. A partir de hoje, teremos que reduzir gradativamente os medicamentos para dor...O mundo parou.Fellipo franziu o cenho.— Como assim? Vocês vão deixar ela sentir dor?!O médico manteve a postura profissional, mas Fellipo viu quando ele engoliu seco.— Infelizmente, é necessário. Com a sedação diminuída, o corpo dela precisará lutar para se recuperar. Mas sim, senho
O quarto estava silencioso depois que Leonardo e Samara saíram. O peso da conversa ainda pairava no ar.Fellipo continuava sentado ao lado de Cecília, segurando a mão dela com um cuidado extremo, como se pudesse protegê-la apenas pelo toque. Thor, ao seu lado, mantinha a postura vigilante, olhando fixamente para a porta.Então, ela se abriu.Fernando entrou sem dizer nada de imediato. Seus olhos passaram por Cecília e depois por Fellipo, analisando o irmão com um olhar experiente. Ele já havia visto aquele homem em guerra, no inferno e de volta. Mas ali, sentado ao lado da mulher que amava e das filhas que nem tinham nascido ainda, Fellipo parecia o mais vulnerável que já esteve.Fernando soltou um suspiro e olhou para Thor.— E aí, traidor, ainda de puxa-saquismo do Fellipo?O mastim olhou para ele com o que só poderia ser desprezo canino. Fernando riu.Fellipo não se moveu por um momento, mas então falou baixo, sem desviar o olhar de Cecília:— Eu vou ser um pai melhor do que qualque
Os olhos de Cecília estavam vidrados nos de Fellipo, cheios de terror, confusão e dor.Seus lábios trêmulos tentaram formar palavras, mas só um sussurro saiu:— Me protege...Fellipo sentiu o coração se partir.Ela piscou algumas vezes, os olhos cheios de lágrimas que começaram a rolar pelo rosto machucado.— Não solta minha mão... — sua voz era fraca, mas cheia de desespero.Fellipo segurou o rosto dela com delicadeza, os polegares limpando as lágrimas, mas sem sucesso, porque agora as dele também estavam caindo.— Eu tô aqui, meu amor. Eu tô aqui.Ela soluçou, os ombros tremendo, e tentou se encolher, mas sentiu dor e gemeu baixinho.O coração de Fellipo quase parou.— Shhh, calma, calma... — Ele deitou a testa contra a dela, fechando os olhos, sentindo a respiração fraca dela contra a sua pele.— Eu te amo, Cecília. Eu nunca mais vou deixar você sozinha. Nunca mais.Cecília fechou os olhos por um segundo, buscando forças para falar, mas quando abriu novamente, o medo ainda estava lá
Cecília o olhou surpresa, piscando algumas vezes como se ainda estivesse assimilando todas as informações. Quatro bebês. Quadrigêmeas. Ela estava viva, suas filhas estavam bem e, apesar de tudo o que passaram, Fellipo estava ali, como uma rocha firme ao seu lado.Os médicos tinham sorrisos discretos no rosto, ainda emocionados com a cena que haviam presenciado. O chefe da equipe respirou fundo e disse com seriedade:— Ela está bem, mas vai precisar de tempo para se recuperar. O braço e o nariz precisarão de cuidados especiais, e as consultas semanais serão indispensáveis. Mas os exames mostram que não há venenos ou drogas no organismo dela, o que significa que o dano foi majoritariamente físico.Fellipo trincou o maxilar, sentindo a fúria borbulhar por dentro, mas se controlou. A única coisa que importava agora era a recuperação de Cecília e a segurança das suas filhas.— Sobre a gravidez… — O médico continuou, lançando um olhar para Cecília antes de encarar Fellipo. — Classificamos co
Quando o sol começou a iluminar suavemente o quarto, Fellipo continuava ali, sentado ao lado de Cecília, sem pregar os olhos. Ele observava cada mínima respiração dela, cada pequeno movimento involuntário. Thor estava deitado aos pés da cama, vigilante, como se soubesse que sua presença era necessária.Cecília gemeu baixinho, se remexendo levemente na cama. Seus olhos piscaram lentamente antes de se abrirem por completo.Fellipo imediatamente segurou sua mão, o coração apertado.— Bom dia, meu amor.Ela sorriu fraco, sua voz ainda rouca pelo tempo desacordada.— Você não dormiu, né?Ele negou com a cabeça, sem desviar o olhar dela.— Não queria perder nenhum segundo com você.Cecília apertou levemente a mão dele, mas logo uma sombra de preocupação cruzou seu olhar.— O que foi?Fellipo suspirou. Era hora de falar sobre Samara.Ele se levantou, passando a mão pelos cabelos bagunçados antes de encará-la novamente.— Eu preciso saber… você ainda quer Samara na sua vida?Cecília franziu a