VINTE SEIS

ENRICO

Chego em casa, acompanhado de Pietro, a família está reunida na sala de visitas. Eles conversam como se não tivesse acontecido nada, Nina não está presente. Meus pais, meu tio Guiseppe e Enzo se aproximam de mim.

— Filho, você está tão abatido — minha mãe diz.

As marcas negras em meus olhos são evidentes. Diferente das outras vezes, Enzo não diz nenhumas das suas habituais piadas, ele me abraça, percebo que ele suspeita que a situação seja grave. Lorenzo segura meu rosto e diz que vamos superar, juntos. Tento evitar expor minha fragilidade, mas é inútil, a porra da lágrima teima em cair.

— Que porra é essa, Enrico? — meu pai diz, me advertindo.

Olho para ele, bem sério, não digo nada, viro-me para Perla e pergunto sobre a Nina. Perla diz que ela está no quarto.

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