Capítulo 62. O fim do caminho

Às nove horas da noite, Matteo dirigiu-se para o hotel onde se ia encontrar com Morozov. Assim que entrou nas instalações, viu os homens estrategicamente colocados no perímetro exterior, estacionou o carro e dirigiu-se para a zona do restaurante.

À entrada, uma anfitriã recebeu-o e conduziu-o à sala onde Morozov o esperava. Quando o viu entrar, despediu-se do homem com quem estava a conversar e olhou para Matteo com uma expressão inescrutável.

— Esperava que estivesses sozinho; afinal, essa era uma das condições. Eu viria sozinho e tu também, mas todos os teus homens cercam o hotel — disse Matteo, olhando para ele com apreensão.

— Tecnicamente, podemos dizer que estou sozinho. A única pessoa que estava comigo pedi-lhe para se ir embora. O resto das pessoas está a proteger-me do exterior. Como compreende, não posso vir sem proteção; tenho muitos inimigos. Há pessoas interessadas em matar-me. Não posso pôr-me numa bandeja de prata. Até você, se tivesse oportunidade, me mataria, não é ve
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