- Tia, tão tarde e você ainda não voltou para casa, o Rufino já não voltou? Por que ele não está saindo para te ajudar? – Perguntou Clara.Caso contrário, ela não teria sido intimidada por um homem de meia-idade.Lorena corou e segurou a mão de Clara apressadamente:- Clara, volte comigo, seu quarto ainda está lá, agradeço a você por tudo da última vez e por trazer o Rufino de volta.Ela não respondeu a pergunta de Clara.Clara suspirou. Vendo Lorena empurrando aquela pilha de frutas, era um pouco difícil para ela ir sozinha.Ela rapidamente foi ajudar a empurrar por trás.- Depois que o Rufino voltou para casa, ele fez as pazes com a cunhada? - Perguntou Clara.- Não, eles tiveram uma grande discussão, mas nessa questão o Rufino estava errado, então eu o fiz escrever uma carta de desculpas. Acredito que sua cunhada está planejando perdoá-lo. – Respondeu a tia.Clara não disse nada e, enquanto empurrava o carrinho, passou por Vila Royal e viu Simão na escada.Simão não estava usando te
Afinal, nos negócios desta vez, havia também a parte das frutas.Simão riu suavemente:- A aparência é boa, deve ser bem doce.- Claro, todo mundo adora essas tangerinas. Durante o período do Ano Novo, elas são as mais vendidas.Rodrigo, que estava atrás de Simão, não disse nada. Afinal, o presidente não gostava de comer esse tipo de fruta, mesmo na Cidade C, as frutas que ele comia eram trazidas do exterior por alguém especializado.…Clara ajudou Lorena a empurrar o carrinho. Quando estavam quase chegando em casa, Lorena não conseguiu se conter:- Clara, se você conhece aquele grande chefe, então você não se envergonhou ao me ajudar a empurrar o carrinho na frente dele?O carrinho era tão simples e ainda era de vender frutas. Renata sempre dizia que ela já estava velha demais para sair e passar vergonha.Se Lorena estivesse vendendo frutas do lado de fora, Renata nem sequer deixaria os amigos passarem por ela.Quando Lorena percebeu, se sentiu culpada em relação a Clara.- Tia, você
- Clara, pode ficar tranquila, não vou fazer isso novamente, não vale a pena. – Disse Celso.Clara assentiu, pensou por um momento e perguntou: - Tio, há alguém na sua empresa que conhece o dono da loja que vende pisos de madeira? O trabalho atual de Celso ainda era decente, considerando que era um órgão público, embora o salário não fosse alto, ele conhecia muitas pessoas.- Vou perguntar para você mais tarde, se tiver alguma resposta, te aviso. – Disse Celso.Assim, Clara voltou para o hotel se sentindo aliviada.Ela pensava em tomar um banho e ir dormir.Mas quando saiu do banho e viu um grande inseto preto na cama, ela imediatamente desistiu de deitar-se na cama. Vestindo suas próprias roupas, ela se acomodou em uma cadeira, passando a noite toda com dor no pescoço.Na manhã seguinte, quando acordou, recebeu uma mensagem de Celso dizendo que Paulo estaria lá naquela noite.“Já falei com o Paulo, ele vai te buscar.”Clara tomou um pouco de canja e comeu uma espiga de milho, espera
Devido à expressão séria em seu rosto e à sua ocupação em examinar documentos, Clara não ousou interrompê-lo e permaneceu em silêncio até chegarem ao destino.Paulo chegou perto do carro e agradeceu a Simão antes de apontar para uma mansão distante.- A pessoa que você procura mora ali. Vamos levar o Presidente Simão para dar uma volta lá embaixo. Já cumpri a tarefa que seu tio me deu, então você pode ir rápido. - Disse Paulo.Clara virou-se para agradecer a Simão e depois a Paulo antes de se dirigir rapidamente para a mansão.No entanto, após dar alguns passos, ela ouviu a voz de Simão:- Se ele te rejeitar, mencione meu nome.Clara ficou surpresa. Será que aquele proprietário tinha alguma relação com Simão?Isso facilitaria muito as coisas.Um sorriso instantaneamente apareceu em seu rosto, seus olhos brilharam.- Presidente Simão, obrigada. - Disse ela.O sol do meio-dia estava um pouco intenso e, aos olhos de Simão, parecia brilhante demais.Ele desviou o olhar e continuou a conver
- Você vindo me procurar agora, certamente não conseguiu encomendar a madeira para o piso com antecedência. Embora eu goste muito de você e, por respeito ao mestre Roberto, possa lhe dar alguns pedidos, você também sabe que os itens da minha loja devem ser encomendados com três anos de antecedência. Pedir-me para ajudar de repente também me coloca em uma situação difícil. - Zeferino falou sinceramente, e Clara sorriu.- Sr. Zeferino, ouvi dizer que nos últimos anos houve casos de clientes que calcularam a data errada ou tiveram problemas com seus pedidos, o que os levou a devolvê-los. Não estou esperando que você me entregue os pedidos de outras pessoas, mas se houver algum cliente que devolva algo, você poderia me passar esse pedido? Eu posso oferecer um bom preço. – Disse ela.Dessa vez, Zeferino não hesitou.- Qual é o seu nome? – Perguntou ele.- Sr. Zeferino, me chame de Penny. Meu professor costumava me chamar assim.Zeferino sorriu:- Já que você é discípula dele e eu lhe fiz um
Simão retirou seu braço do abraço de Ágata e fez um aceno de cabeça para Zeferino:- Tio Zeferino, faz muito tempo.Zeferino já estava em pé e deu um tapinha no ombro dele sorrindo:- Você sumiu por três anos.Parecia que Simão não tinha ido ali desde que foi forçado a sair do país por causa do casamento.Clara, por um momento, não conseguia entender a relação entre a família Santos e Zeferino. Talvez Zeferino conhecesse o Sr. Spencer, então Simão chamava Zeferino de tio.Ágata interrompeu:- Se fosse eu, também teria fugido. Casar com uma mulher que nem conhecia, não faço ideia do que o Sr. Spencer estava pensando.Zeferino a olhou com raiva:- Assuntos pessoais não são assunto para você ficar tagarelando. Simão, sente-se. A discípula de Roberto também está aqui, vocês podem se conhecer, ambos são jovens talentosos.Clara, como a outra pessoa envolvida nesse casamento, sentiu-se excluída.No entanto, ela não era próxima dessas pessoas e não sentia nenhuma tristeza. Apenas assentiu edu
Clara chegou no carro de Simão, então se ele não viesse agora, ela não sabia o que faria quando voltasse mais tarde.Então, ao ouvir isso, ela prontamente concordou:- Ok.Ágata viu os dois conversando na frente dela e ficou tão próxima, então ela rapidamente se intrometeu entre os dois, empurrando Clara para o lado.Clara não teve escolha a não ser se afastar um pouco.Ágata olhou para cima e pegou o quadro das mãos de Simão:- Na verdade, é apenas mediano. Esse nível não teria destaque na minha academia de belas artes. Não faço ideia do que o professor estava pensando hoje, dando uma nota perfeita.Ela falou de forma um tanto rude, até diminuindo Clara.Clara ainda estava na Mansão das Vargas e tinha um favor a pedir, então diante do insulto de Ágata, ela apenas a considerou uma princesinha mimada, direta e sincera.Nesse momento de silêncio sutil, Simão continuou a fala de Ágata:- Penny é sua colega mais velha.Essa afirmação deixou Ágata muito constrangida. Ela realmente não imagi
Clara falou aquela frase e logo ouviu o som da chuva lá fora.Zeferino tinha acabado de sair da cozinha e, ao ver a chuva, sorriu e disse: - Depois dessa chuva, muitos cogumelos frescos vão brotar esta noite.Parecia que Zeferino realmente gostava da natureza. Ele foi até o sofá, sentou-se e começou a falar sobre as coisas que poderiam ser encontradas nas montanhas, dissipando instantaneamente a atmosfera tensa que estava presente momentos atrás.No entanto, a chuva lá fora ficou cada vez mais forte e se transformou em uma tempestade torrencial. A visibilidade diminuiu de repente e o céu parecia sombrio.Nas florestas, o tempo chuvoso era assustador.Zeferino falou: - Eu vou pedir aos empregados para prepararem alguns quartos para vocês. Fiquem aqui esta noite, ninguém deve sair. Dirigir em um clima assim é muito perigoso, não sabemos se há deslizamentos de terra na estrada.Ao dizer isso, ele olhou especialmente para Clara:- Penny, já que você e Simão estão juntos, fique também. Eu