CAPÍTULO 18

Acordei desesperada por provar a minha inocência no primeiro dia de aulas. Sempre foi menosprezado por mim, mas aquele primeiro dia de aulas seria determinante para a minha vida. Tudo o que me ocorria era ir ao Colégio Nobre e provar a minha inocência. Ainda cedinho, despedi-me da minha mãe e fui com muita pressa para o carro, onde dei um enorme “bom dia” ao senhor Jacinto e pedi-lhe para que chegasse o mais rápido possível ao colégio.

Cheguei ao colégio e fui directamente para o refeitório. Na trajectória do portão ao refeitório todos para mim apontavam. Fui forte ignorando tudo e todos, pois a única verdade é que eu nada tinha a perder, apenas duas escolhas, era tudo ou nada.

Permaneci focada na enorme vontade de fazer justiça. Em pensamentos íntimos eu pedia forças para seguir em frente. Minutos depois, corajosamente entrei no refeitório, onde me deparei com a maioria dos alunos. Nunca fui uma pessoa apologista da violência ou de atitudes que levam a grandes d
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