Charlene agiu como se Brendan fosse seu messias. Jogando os braços em volta da coxa dele, lançou uma ladainha para explicar por que era inocente, apesar do peso das evidências mostrando o contrário.

― Bren, você acredita em mim, não é? Alguém armou para mim! Não sei quem foi, mas sei que estão tentando me destruir. Você sabe que dedico meu coração e minha alma a você! Como eu poderia querer estar com qualquer outro cara, ainda mais no dia do nosso casamento!? Eu posso ser muitas coisas, mas não sou burra! ―

Brendan não disse nada, mesmo quando Charlene apertou os braços em volta das pernas dele. O magnata apenas tirou um cigarro do bolso e acendeu. Quando a fumaça branca começou a girar no ar, ao redor deles, ele finalmente olhou para ela.

― Quão idiota você acha que eu sou, Charlene? ―

A cobra acuada considerou o olhar frio no rosto do homem e estremeceu.

― Estou disposto a desculpar sua... orgia com a possibilidade de você ter sido drogada. ― Ele continuou. ― Mas, e aquelas foto