― Eu posso te dar algum dinheiro se é isso que você quer. E a mansão nunca será um lugar hostil para você, se o que quer é ter onde morar. Mas, você ainda insiste em sair e afirma que não está tentando fugir? ― Brendan falou com voz severa. Ele se levantou da cadeira, aproximou-se de Deirdre e agarrou seus ombros.― Deirdre, eu a estraguei, deixando você sair nos últimos dias e você se tornou extremamente ambiciosa. Agora você acha que é forte o suficiente para ir embora? ― Deirdre estava presa contra a porta e se sentiu profundamente impotente, quando ouviu o comentário furioso de Brendan.― Apesar de ser cega, ainda sou um ser humano. Eu não tenho nem o direito de sair e conseguir um emprego? ― ― Você tem que ser capaz de cuidar de si mesma se quiser sair para trabalhar. Você poderia sobreviver ao inverno lá fora, sem mim? Receio que ninguém se importaria, mesmo que você morresse congelada! ― A intensão do empresário não era ser rude. Brendan só pretendia dizer que o mund
― Eu nunca vi a tinha visto tão animada. Acredito que você certamente ficará agradavelmente surpreso se a vir se apresentar um dia. Você quer dar à Dee uma razão para viver. Eu posso ver que ela adora tocar piano, profundamente. Apenas dê a ela uma chance de fazer isso e talvez isso se torne o vislumbre de esperança que ela precisa para se agarrar à vida. ― Brendan desviou o olhar para o rosto de Maeve, sua expressão emocional e seu rosto impecável e lindo dominado por emoções complicadas naquele exato momento. ― Então você está insinuando que eu deveria concordar com a sugestão dela, certo? ― Maeve sorriu.― Eu trabalhando para você, senhor Brighthall. Além de realizar meu trabalho com grande esforço, não há mais nada que estou tentando fazer aqui. Só estou lhe contando o que vi. ― Então, ajustou o lenço que tinha enrolado em seu corpo e completou:― Você fica aqui esta noite, senhor Brighthall. Vou dormir no quarto de hóspedes. Ao dizer isso, Maeve começou a se afast
Ela havia comprado este presente para ele, no mínimo. Brendan queria fumar um cigarro para acalmar a sensação de queimação no peito, mas percebeu que sua mão tremia. Ele apertou a mão que segurava as abotoaduras com a outra mão e se levantou para sair. Então pegou o telefone e faz uma ligação.― Ajude-me a dar uma olhada no restaurante Oak, para ver se há algo suspeito nele. ― No dia seguinte, quando abriu os olhos, Deirdre reparou que tinha dormido muito pesado. Então tateou a cama, onde a mãe deveria estar dormindo, mas o lugar estava arrumado. Sentindo o coração pular, achando que a mãe tinha sido levada embora, tirou o cobertor e saiu do quarto bem a tempo de esbarrar em Maeve. ― Você está acordada Dee? O que aconteceu? Por que você está com tanta pressa? ― ― Nada... Não foi nada... ― Deirdre se acalmou, com o corpo arqueado e a mão apoiada no balaústre. Ophelia estava bem, afinal. ― Por que você não dormiu no quarto ontem, mãe? ― ― Ah. ― Maeve respondeu, casua
Pensando em uma resposta rápida para justificar a companhia de Sam, Deirdre respondeu:― Ele é meu primo. ― A garçonete achou a resposta de Deirdre plausível e passou o braço em volta do ombro de Deirdre, dizendo:― Esse seu primo tem namorada? Me apresenta para ele! ― ― Ah, mas ele tem... ― Deirdre respondeu sorrindo, com medo de que uma resposta diferente causasse problemas para Sam. A garçonete ficou desapontada.― O piano fica aqui. Alguém lhe dirá quando deve começar a se apresentar. Vou seguir em frente se não houver mais nada. ― Deirdre não percebeu a frieza da garçonete porque estava distraída com seu amor por tocar piano. O piano era muito melhor do que o do restaurante da noite anterior e ela fez alguns aquecimentos, se acostumando com o instrumento. À noite, quando pôde tocar para valer, executou cada música com empolgação e recebeu muitos elogios no final do turno. Ela sorria mais e mais e sua expressão tornava-se viva. Quando foi buscá-la Sam ficou encantado
― Mas, elas são baratas. ― Deirdre não sabia bem o que pensar. Ela sentia como se estivesse se engasgando. ― Você só vai degradar seu status quando usar. ― ― Foi por isso que você se recusou a entregar para mim, não foi? ― Deirdre mordeu o lábio inferior com força. Brendan se levantou e enxugou as lágrimas da jovem com a mão, em um movimento terno. Então, se aproximou dela e disse com voz rouca:― Uma pessoa do meu status nunca se importaria com coisas artesanais e simples, como essa. O valor das abotoaduras nunca poderia afetar meu status. Reconheço que normalmente não me sentiria atraído por essas abotoaduras, mas elas são muito valiosas agora porque foi você quem as deu para mim. ―Antes de esperar a resposta de Deirdre, Brendan beijou seus lábios. Ambos queimavam com emoções intensas. As mãos de Deirdre estavam fortemente entrelaçadas com as de Brendan e seu corpo estava tenso. Estranhamente, a jovem sentia uma pontada de carinho gentil, em seu coração. Nos dias seguinte
― Eu posso ir se você estiver ocupada, mas posso pegar seu número? Se você tiver mais alguma coisa com a qual precise de ajuda no futuro... eu poderia... ― Brendan cerrou os punhos abruptamente e as veias de seus braços saltaram. 'Este homem ainda vai ficar insistindo?' Furioso, o empresário cerrou os dentes sem dizer uma palavra, mas olhou para Deirdre friamente. A jovem respirou fundo, depois de sentir a imensa pressão que irradiava de Brendan, então, segurou a respiração para se acalmar e respondeu com um sorriso forçado:― Sinto muito. Eu não pretendo fazer isso, então não vou te segurar. ― Trevor ficou obviamente abatido, mas não parecia se importar muito.― Eu sou mais velho, então é muito normal que você não esteja interessada. De qualquer forma, foi um prazer conhecê-la. Fique bem. ― O mecânico se afastou com passos largos, o que era um sinal aparente de que seu ego havia sido ferido. Deirdre parecia estar sobrecarregada de emoções. Ela não teria falado com tan
― Eu posso ir se você estiver ocupada, mas posso pegar seu número? Se você tiver mais alguma coisa com a qual precise de ajuda no futuro... eu poderia... ― Brendan cerrou os punhos abruptamente e as veias de seus braços saltaram. 'Este homem ainda vai ficar insistindo?' Furioso, o empresário cerrou os dentes sem dizer uma palavra, mas olhou para Deirdre friamente. A jovem respirou fundo, depois de sentir a imensa pressão que irradiava de Brendan, então, segurou a respiração para se acalmar e respondeu com um sorriso forçado:― Sinto muito. Eu não pretendo fazer isso, então não vou te segurar. ― Trevor ficou obviamente abatido, mas não parecia se importar muito.― Eu sou mais velho, então é muito normal que você não esteja interessada. De qualquer forma, foi um prazer conhecê-la. Fique bem. ― O mecânico se afastou com passos largos, o que era um sinal aparente de que seu ego havia sido ferido. Deirdre parecia estar sobrecarregada de emoções. Ela não teria falado com tan
Sam acompanhou Deirdre até a porta, quando chegaram ao pátio da mansão e depois foi embora. A jovem caminhou pela sala e tinha uma mão apoiada no sofá quando ouviu o barulho de um interruptor no andar de cima. Ela olhou na direção do som abruptamente. A jovem apurava os ouvidos, tentando descobrir quem era, quando percebeu que era o empresário, depois de sentir o calor opressivo de seu olhar. ― Suba as escadas. ― Brendan falou, em um tom gelado. O homem abriu a porta de seu quarto e Deirdre se preparou para o pior, subindo as escadas com movimentos rígidos. Ela foi jogada na cama, assim que entrou no quarto. O homem se apoiou nela, seus olhos frios cheios de terrível maldade. — Deirdre, você acha que pode agir de forma imprudente só porque eu a tratei bem por alguns dias? ― Brendan falou em um tom gelado. Ainda estava furioso, além da conta, por se lembrar do sorriso que a jovem tinha dado, enquanto conversava com o mecânico. ― Eu te dei liberdade e te tolerei o máximo que