― Essa quantia está guardada e não irá me fazer falta. É uma reserva para emergências. Se você não pedir emprestado hoje, outra pessoa o fará e eu tenho o coração mole. Se você está com problemas, basta aceitar ― disse Wanner explicou, segurando firmemente a mão de Deirdre.

Lutando para não se desfazer em lágrimas, Deirdre mordeu o lábio por um momento e sussurrou:

― Eu prometo que vou devolver o dinheiro para você. ―

― Eu sei, dona Deirdre. É exatamente por isso que me sinto à vontade em emprestar. Seu amigo ainda está no hospital? Amanhã de manhã, meu filho caçula vai levar o dinheiro para você ― disse a cuidadora, feliz por poder ajudar a jovem de quem tanto gostava.

― Obrigada. ― Deirdre assentiu, com ênfase.

Pouco depois, chegou um táxi e, depois de se despedir com um abraço, Deirdre entrou no carro. Sua mente estava tomada pela imagem resoluta de Brendan. Ela nunca esqueceria daquela crueldade, pelo resto da vida.

Quando chegou ao hospital, era madrugada e estava bastante c