Encorajada, Deirdre deixou todos os temores irem embora e pousou os talheres ao lado do prato.

― Sim. Na verdade, tem uma coisa que precisamos conversar. ―

― Sou todo ouvidos. ― Brendan continuou comendo, mas olhou para ela com a ternura de sempre. ― Não posso dizer que não estou curioso sobre essa coisa toda. Deve ser muito grande desde que você se esforçou para me pedir para voltar para casa mais cedo. ―

Até onde ele sabia, Deirdre nunca foi do tipo que dava o primeiro passo em nada.

― Lembra do que eu te disse no dia em que brigamos? Que Anna era inocente? ―

A ternura no rosto de Brendan se transformou em algo mecânico. Seus olhos esfriaram e estavam mais plácidos do que ternos e talvez até um pouco irritados. Ele franziu a testa.

― Você pretende insistir nisso para sempre, Dee? Está tudo no passado agora. A própria Collins nos deixou. ―

Deirdre apertou as mãos sob a mesa. Ela baixou os olhos, mas seu tom permaneceu sério.

― Sim. Eu sei que está tudo no passado. Mas isso não