Deirdre levantou a cabeça e olhou para Brendan com apatia, como se fosse apenas um estranho qualquer que tivesse cruzado seu caminho na rua. No coração da jovem, isso era exatamente o que ela queria que ele fosse.

― Eu quero entrar no meu quarto. Com licença. ―

― Dee... ― Brendan respirou fundo. ― Por favor, deixe-me entrar. Eu não vou nem encostar em você, apenas tolere minha presença enquanto eu explico tudo para você. ―

Deirdre se afastou do magnata e abriu um pouco mais a porta. Os olhos de Brendan brilharam de esperança, mas ao invés de deixar o homem entrar, Deirdre declarou:

― Vou contar até três antes de fechar a porta, então tire a mão. Se a porta machucar seus dedos, não é minha culpa. ―

O homem achou que teria a chance de explicar, mas a jovem só queria uma oportunidade de fechar a porta sem mais problemas.

―Três, dois... um. ― Deirdre fez exatamente o que disse que faria e empurrou a porta de volta para o batente. Entretanto, a porta não fechou, como o esperado, pois,