Abla DinisMeu Deus, por que esse homem me atrai tanto? Quando penso no meu chefe, só vêm pensamentos de luxúria. Por causa dele, estou com vontade de fazer uma coisa que há muito tempo não faço. Me tocar! Isso mesmo, estou pensando seriamente em me masturbar pensando nele. Aproveito que as meninas estão na escola e tiro toda a minha roupa do corpo. Fico nua do jeitinho que vim ao mundo. Lembro-me do seu sorriso, daquela boca linda, e daquela voz de um homem literalmente selvagem. Passo minhas mãos pelos meus seios, que já estão duros com a minha excitação. Aperto os bicos, sensíveis ao toque, e um gemido rouco escapa de meus lábios. Passo minhas mãos pela minha barriga e vou descendo até meu sexo, que já estava pulsando em antecipação. Quando minhas mãos alcançam meu ponto sensível, gemo mais uma vez. Toco-me devagar, fazendo círculos imaginários. Cada toque é como brasa de fogo. Oh! Que delícia!Fecho meus olhos para a minha imaginação aflorar. Mas tomo um susto quando sinto um
Abla Dinis Eu não sei o que fazer. Ainda não recebi meu primeiro salário. Não tenho dinheiro para alugar outra casa. Peguei o táxi, pensativa. Estou realmente cansada. Eu não lembro o dia que alguém cuidou de mim. Sei que sou uma mulher durona, mas, até às duronas precisam de carinho e afeto. Em minha face acabou caindo uma lágrima solitária. Enxuguei disfarçadamente para o motorista do táxi não ver. Assim que cheguei frente à empresa, paguei a corrida e entrei. Sorri calorosamente para os seguranças e entrei no elevador privativo da presidência. Quando cheguei ao andar onde trabalho, fiquei surpresa em ver o senhor Riddick e o senhor JJ conversando perto da minha mesa. Hoje meu humor não está dos melhores, mesmo assim, faço o possível para não deixar transparecer meus problemas.— Bom dia senhores!— Bom dia senhorita Dinis! — Meu chefe falou sem desviar seus olhos da minha face. Eu fiquei vermelha, pois me lembrei da porra do sonho.— Bom dia princesa! — J falou sorrindo. Aquele s
Riddick— Eu falei para você, não procurar gracinha com ela! Você está surdo, porra?— Calminho aí, John, eu não fiz nada demais. — O idiota ainda falar rindo da minha cara. Filho da puta! — Eu estou me segurando para não esmurrar essa sua cara. — Ele fez questão de ignorar o que acabei de falar.— Cara você viu como ela é ousada? — Minha feição ficou branda.— Percebi, ela é diferente! — Eu disse sem esconder a minha cara de idiota.— Como assim, você ainda nem provou da garota e já está apaixonado! — JJ falou sério. Quando eu ia responder, meu telefone tocou. Eu atendi, querendo mudar de assunto.— Riddick falando! — Depois que ouvir a outra pessoa, desliguei já me levantando.— Aonde vai, cara? — Meu amigo perguntou ainda sério.— Uma cena de crime, me pediram para dar uma olhada.— Beleza, eu irei com você!— Eu irei levar Abla, mas você pode vir junto. — Avisei sério.— Tá bom, mas, eu ainda não esqueci sobre a nossa conversa, afinal, você não respondeu a minha pergunta. —
Riddick— Mulher negra, aparentemente suicídio. — Olhei para Abla e ela também se encontra muito séria. Ela foi para onde havia uma mulher da perícia e pediu um par de luvas. Ela analisou toda a cena de crime, depois que fez isso, a chamei. Eu gosto do jeito que ela fala, me dá um tesão descomunal.— E então Abla, o que achou? — A chamei pelo primeiro nome que me olhou sorrindo. Acho que ela gostou, sei lá. É muito difícil ler essa mulher.— Ela não morreu afogada! — Ela proferiu séria, chamando a atenção do delegado.— Como não? Você a viu, está submersa na banheira.— Eu vi sim, delegado. — Ela nos chamou para perto do corpo e apontou para o pescoço.— Está vendo? Ela foi asfixiada primeiro, ou seja, alguém a enforcou com as mãos, e depois de morta, encheu a banheira e a colocou dentro para dizer que a pobre moça se matou.— Concorda com isso? — Delegado Murilo me perguntou, embasbacado. É meu caro, você ainda nem viu nada.— Ela está certa, e pelas marcas estamos procurando um home
RiddickChegamos à empresa, Abla desceu primeiro, e J ficou para entrarmos juntos.— Cara, essa mulher é quente viu! — Dei meu pior olhar a ele, claro que tirei os óculos.— Eu já avisei J.— Calma meu irmão, jamais daria em cima da sua mulher, mesmo que ela não saiba disso ainda. —Nós dois gargalhamos pelo o que ele disse.— Acho que ela sente algo por mim. — Comentei pensativo.— Você ainda acha? A mulher não parava de lhe secar, meu camarada!— Sério? — Questionei um tanto incrédulo.— Claro né. Cara, tu és muito lerdo para essas coisas.— Vai se lenhar, idiota! — Ele saiu do carro gargalhando.— É muito engraçado o jeito que se descontrola, por ela. — Ele não fez questão de ficar para ouvir minha resposta, saiu na frente.Quando entro no rol da empresa, vejo uma cena bem peculiar em que a minha deliciosa Abla, está envolvida.— O que é que está acontecendo aqui? — Eu perguntei sério, demostrando o quanto estou puto.— O que é que está acontecendo aqui? — Eu perguntei novamente, já
Riddick— Mandou me chamar, senhor Riddick?— Sim, sente-se senhorita Dinis! — Ela se sentou e me encarou altiva. Que mulher ousada!— Precisa de ajuda com alguma coisa? — Ela perguntou como se tudo estivesse normal.— Não se faça de cínica, você sabe muito bem o que quero conversar. — Eu disse perdendo a minha paciência.— Não tem o que conversa, eu lhe disse o que faria se ele tocasse em mim novamente.— Eu não estou falando desse verme, ele teve o que mereceu. Eu quero saber sobre o fato que aconteceu no elevador. — Ela arregalou os olhos, e sua respiração ficou um pouco alterada, foram apenas segundos, porém, eu percebi.— Peço desculpas, isso não voltará acontecer...— Sei. Eu não quero que isso se repita senhorita. Está claro?— O senhor deixou claríssimo no elevador! — Ela disse com sarcasmo. Está virando habito, esse seu comportamento.— Que bom! Agora pode ir. — Ela se levantou, mas antes de sair, se pronunciou.— O delegado Murilo ligou, disse que eles pegaram um homem que
Abla Dinis "Não tenha medo do que você quer ser, ou ter, mas esteja sempre disposta a pagar o preço disso."Esse foi o conselho que a minha mãe me deu, quando eu tinha 13 anos. Eu lembro que uns colegas haviam me insultado, me falaram muitas coisas ruins. Eu fiquei muito mal nesse dia. Agora nada se comparou ao que passei ontem, quando aquele desgraçado me chamou de vadia. Eu perdi a cabeça! Eu posso ser chamada de muitas coisas, perigosa, louca, e até sádica, eu não farei nada com a pessoa. Afinal, eu possa ser algumas coisinhas desse tipo. Alguns mais, outros menos. Agora, nunca me chame de algo que não sou, eu fico possessa. Vocês perceberam, fico fora de mim. Quebrei o braço daquele filho da puta, e se houvesse outra oportunidade, faria de novo ou até pior.Não sei vocês, mas, eu tenho uma mulher má dentro de mim. Às vezes ela toma conta e eu deixo, afinal, ninguém é bom o tempo todo. A maldade reina em tudo e em todos. Às vezes é preciso ter maldade, até para colocar uma bondade
Abla Dinis — Para quê? — Ele disse dando um murro na mesa, me assustando.— Eu não entendi a pergunta! — Eu disse sincera.— Você é como os outros, deseja ver a minha feiura, deseja ver a aberração que me tornei. — Declarou acusatório. Meu Deus, que absurdo, nunca ouvi tanta besteira em uma só boca.— Isso nunca saiu da minha boca! — Eu disse também alterada.— E precisa? O seu pedido já me disse o suficiente. — Ele falou se levantando. Esse homem é um grosso de carteirinha viu.— Eu não preciso de pessoas para me lembrar do quanto sou diferente, para me lembrar que não sou bonito. — Eu também levantei, já no meu limite. Eu nunca fui de perder a cabeça desse jeito, mas com esse ser que eu chamo de chefe, eu não consigo me controlar.— Senhor Riddick, bonito é o que somos por dentro, o que somos por fora, acaba com o tempo!— É mesmo? Falar é fácil para quem não está no meu lugar. Dramático! Parece até minhas filhas.— Eu sei que não estou em seu lugar, mas isso não é motivo para me