Chegamos ao evento atrasados pelo horário que haviam marcado, mas ainda nem tinha começado por completo, muitos chegaram atrasados. Eu achando que os ricos fossem pontuais quando se tratava de eventos.
Engano meu.
Eu me sentia bonita com meu vestido bege e dourado, tomara que caia, ele tinha uma fenda que ia da minha coxa direita ao meu pé. Era todo soltinho, parecia ser feito de fios, em meus pés, usei uma sandália verniz salto alto em tiras, também dourada. Em meu cabelo fiz um coque alto, com uma maquiagem simples, coloquei um batom nude, para não chamar muito atenção para minha boca, meu corpo em si já estava chamando por conta do vestido. Para completar o look, usei um brinco de argola grande, banhado a ouro. Nada usei no pescoço, não precisou.
— Acha mesmo que minha roupa está bonita?
Nós tínhamos chegado há algu
— Que ódio, que ódio. — Aquela vagabunda está se achando demais, ela vai ter o que merece também, assim como Andrew. Penso enfurecida.— Calma Tigresa. — Jonas dizia. Esse corno imprestável.— Calma? Você está me pedindo calma? — Respire Daniele, respire. Minha mente ordenava ao meu corpo, mas a raiva impregnava meu sangue, que fervia ferozmente dentro de mim. — Você viu como fomos tratados? — Eu cuspia as palavras aos gritos, o ódio me cegando, mas, eu sabia que tinha que me acalmar.— Eu vi, mas o estresse de nada adianta. A quietude em sua voz me deixava com mais raiva ainda. — Já está tarde linda, vamos fazer amor um pouco, estou com saudades.Como se a gente não tivesse transado pela manhã. Penso revirando os olhos.— Jonas, nada de sexo para v
— Adeus Andrew. — Daniele diz com um sorriso maligno. Essa mulher às vezes me assusta. — Como você conseguiu esse controle Daniele? — Pergunto mais uma vez a ela. — Eu já disse a você que tenho meus contatos, Jonas. — Suas respostas não me satisfaziam, mas, por hora deixei para perguntar depois, mais uma vez. — Vamos Daniele, já acabou, breve esse lugar vai estar rodeado de polícia. O segurança de Andrew, estava um pouco afastado observando Daniele com a fisionomia assustada. Mas também, Daniele estava assustadora. — Ainda não acabou. — Ela diz e se vira, em uma de suas mãos se encontrava o controle remoto e na outra uma arma. Eu não conheço armas, então não sabia dizer qual o tipo e nem me importava isso no momento. — Para quê essa arma, Daniele? — Pergunto assustado. A cara que ela fazia era assustadora, muito assustadora. Será que ela vai atirar em mim? — Precis
— Andrew? Acorda, acorda Andrew? — Ouço uma voz conhecida me chamar, em seguida senti inúmeros tapas serem desferidos em minha face. Os tapas ardiam, mas, eu não conseguia reagir, todo meu corpo doía, parecia que eu tinha levado uma surra. Concentrava-me na voz, para saber de quem era a mão pesada que me batia na cara. — Vamos Andrew, não me assuste assim cara, acorde.Mattias?— Scemo, Stronzo, Faccia di culo... Comecei a pensar vários palavrões com raiva. (Retardado, Babaca, cara de cú).— Está me xingando assim porque Andrew. — Ele pergunta ainda batendo em meu rosto.Xingando? Ele está louco, nem falando estou.— Figlio di puttana, pare de bater em minha cara. — Penso com mais raiva ainda. Tentei me mexer para tirar as mão dele de minha cara, mas, soltei um gemido de dor.— Vaffanculo
— O que você quer agora, Daniele? — Ravier pergunta impaciente.A última coisa que quero agora é enfurecê-lo. — Preciso de mais uma ajuda sua. — Digo com cautela.— Mais? Não já basta o controle, a arma e ter feito meu melhor homem hackear o helicóptero daquele ricaço? Você ainda quer mais? Sorte sua que temos o mesmo pai. — Ele fala em um espanhol nativo, no qual eu luto para não perder nenhuma palavra. Eu aprendi a falar espanhol, mas às vezes me perco nas palavras.Ravier é um jovem de vinte cinco anos, com a estatura mediana. Ele é a cópia de nosso pai. Cabelos pretos longos até o ombro, uma barba sempre bem feita, o terno sempre impecável. A única diferença era a idade de sessenta e cinco anos de nosso pai e seus cabelos grisalhos.— Le ruego, Ravier. (Eu imploro
— O que está acontecendo com esse wifi? — Pergunto-me em pensamento. Já é quase noite, Andrew ficou de me mandar uma mensagem quando chegasse ao hotel, mas, até agora nada.Sabe aquele arrepio inesperado que sentimos dos pés a cabeça? Arrepiosque vem do nada? Arrepios inexplicáveis?Estou sentindo isso desde cedo. Uma sensação de mal estar, uma energia negativa. E isso começou logo após ter trocado mensagens com Andrew.Dou uma olhada no wifi e vejo que está tudo bem. Suspiro frustrada, me levanto de minha cadeira e caminho até o segurança de Andrew, que estava me olhando estranho desde que recebeu uma mensagem no celular.— Desembuche, Jean.— O quê? — A confusão que sua voz transmitia não chegava aos seus olhos.Tenho quase certeza que ele está mentindo.
— Cecil? Acorda querida. — Gemi em resposta. Abro meus olhos com dificuldades e vejo uma Mona com olhos inchados me encarando. Eu havia esquecido dela, me tranquei em minha própria dor e esqueci Mona.— Mona, me perdoe, eu não queria te deixar sozinha, não...— Tudo bem mio caro. (mia querida). Eu sei que você ama fligio mio e não ter notícias é horrível.Eu amo Andrew? Eu amo Andrew!Por que eu não admiti isso logo? Por que eu não disse a ele? Sou estúpida demais. Foi preciso quase perdê-lo para entender meus sentimentos por ele. Sou muito idiota.— Não faça essa cara, quando ele chegar você diz a ele. — Ela sorrir.— Eu amo o Andrew. — Sento na cama e retribuo o sorriso. — Espera o que você disse?— Não faça essa cara?— N&ati
— Droga. — Digo ao me cortar com o barbeador.Eu sei usar uma ama muito bem, armar e desarmar bombas, luto boxe, taekwondo, judô e karatê e já fiz ioga para ter mais controle sobre meu corpo. Penso. — Faço tudo isso e não estou conseguindo fazer a barba sem me cortar?Muito bem Mett. Ouço minha mãe dizer em meu pensamento.Quando isso me acontece, deveras me assusto. Dona Francesca é uma ótima mãe, mas quando se trata de dar bronca, ela é terrível, meu antigo chefe lembrava muito ela. Arrepio-me e coloco essa memória na parte escura de meu cérebro, onde ponho todas as lembranças indesejadas. Lavo meu rosto e saio do banheiro, deitando na confortável cama box.Quando o Sr. Castillo voltou para Roma, mandou que eu ficasse hospedado no mesmo quarto que ele estava. Não costumo me hospedar em hotéis t&a
Desperto sentindo um hálito quente em minha barriga, sinto um beijo molhado, que vai descendo cada vez mais. O sono tinha ido embora, dando lugar a uma fome pelo homem que estava a ponto de lamber meu ponto mais sensível. Suspendi minha respiração, antecipando seu toque.— O que está esperando? — Ofegante, pergunto a ele. Uma breve surpresa passou por seus olhos, mas foi substituído pelo desejo, puro desejo.— Estou admirando você, é tão linda principessa. — Ele lambe meu ponto sensível e arranca um gemido alto e rouco de mim. — E deliciosa também.Desde a primeira vez que eu bati meus olhos em Mathew, senti uma atração instantânea, minha calcinha ficou toda molhada. Imaginei-o fazendo maravilhas comigo.Pesquisei sobre a vida dele e quando vi que seus arquivos estavam criptografados, pensei logo: Aí tem coisa.