— Andrew? Acorda, acorda Andrew? — Ouço uma voz conhecida me chamar, em seguida senti inúmeros tapas serem desferidos em minha face. Os tapas ardiam, mas, eu não conseguia reagir, todo meu corpo doía, parecia que eu tinha levado uma surra. Concentrava-me na voz, para saber de quem era a mão pesada que me batia na cara. — Vamos Andrew, não me assuste assim cara, acorde.
Mattias?
— Scemo, Stronzo, Faccia di culo... Comecei a pensar vários palavrões com raiva. (Retardado, Babaca, cara de cú).
— Está me xingando assim porque Andrew. — Ele pergunta ainda batendo em meu rosto.
Xingando? Ele está louco, nem falando estou.
— Figlio di puttana, pare de bater em minha cara. — Penso com mais raiva ainda. Tentei me mexer para tirar as mão dele de minha cara, mas, soltei um gemido de dor.
— Vaffanculo
— O que você quer agora, Daniele? — Ravier pergunta impaciente.A última coisa que quero agora é enfurecê-lo. — Preciso de mais uma ajuda sua. — Digo com cautela.— Mais? Não já basta o controle, a arma e ter feito meu melhor homem hackear o helicóptero daquele ricaço? Você ainda quer mais? Sorte sua que temos o mesmo pai. — Ele fala em um espanhol nativo, no qual eu luto para não perder nenhuma palavra. Eu aprendi a falar espanhol, mas às vezes me perco nas palavras.Ravier é um jovem de vinte cinco anos, com a estatura mediana. Ele é a cópia de nosso pai. Cabelos pretos longos até o ombro, uma barba sempre bem feita, o terno sempre impecável. A única diferença era a idade de sessenta e cinco anos de nosso pai e seus cabelos grisalhos.— Le ruego, Ravier. (Eu imploro
— O que está acontecendo com esse wifi? — Pergunto-me em pensamento. Já é quase noite, Andrew ficou de me mandar uma mensagem quando chegasse ao hotel, mas, até agora nada.Sabe aquele arrepio inesperado que sentimos dos pés a cabeça? Arrepiosque vem do nada? Arrepios inexplicáveis?Estou sentindo isso desde cedo. Uma sensação de mal estar, uma energia negativa. E isso começou logo após ter trocado mensagens com Andrew.Dou uma olhada no wifi e vejo que está tudo bem. Suspiro frustrada, me levanto de minha cadeira e caminho até o segurança de Andrew, que estava me olhando estranho desde que recebeu uma mensagem no celular.— Desembuche, Jean.— O quê? — A confusão que sua voz transmitia não chegava aos seus olhos.Tenho quase certeza que ele está mentindo.
— Cecil? Acorda querida. — Gemi em resposta. Abro meus olhos com dificuldades e vejo uma Mona com olhos inchados me encarando. Eu havia esquecido dela, me tranquei em minha própria dor e esqueci Mona.— Mona, me perdoe, eu não queria te deixar sozinha, não...— Tudo bem mio caro. (mia querida). Eu sei que você ama fligio mio e não ter notícias é horrível.Eu amo Andrew? Eu amo Andrew!Por que eu não admiti isso logo? Por que eu não disse a ele? Sou estúpida demais. Foi preciso quase perdê-lo para entender meus sentimentos por ele. Sou muito idiota.— Não faça essa cara, quando ele chegar você diz a ele. — Ela sorrir.— Eu amo o Andrew. — Sento na cama e retribuo o sorriso. — Espera o que você disse?— Não faça essa cara?— N&ati
— Droga. — Digo ao me cortar com o barbeador.Eu sei usar uma ama muito bem, armar e desarmar bombas, luto boxe, taekwondo, judô e karatê e já fiz ioga para ter mais controle sobre meu corpo. Penso. — Faço tudo isso e não estou conseguindo fazer a barba sem me cortar?Muito bem Mett. Ouço minha mãe dizer em meu pensamento.Quando isso me acontece, deveras me assusto. Dona Francesca é uma ótima mãe, mas quando se trata de dar bronca, ela é terrível, meu antigo chefe lembrava muito ela. Arrepio-me e coloco essa memória na parte escura de meu cérebro, onde ponho todas as lembranças indesejadas. Lavo meu rosto e saio do banheiro, deitando na confortável cama box.Quando o Sr. Castillo voltou para Roma, mandou que eu ficasse hospedado no mesmo quarto que ele estava. Não costumo me hospedar em hotéis t&a
Desperto sentindo um hálito quente em minha barriga, sinto um beijo molhado, que vai descendo cada vez mais. O sono tinha ido embora, dando lugar a uma fome pelo homem que estava a ponto de lamber meu ponto mais sensível. Suspendi minha respiração, antecipando seu toque.— O que está esperando? — Ofegante, pergunto a ele. Uma breve surpresa passou por seus olhos, mas foi substituído pelo desejo, puro desejo.— Estou admirando você, é tão linda principessa. — Ele lambe meu ponto sensível e arranca um gemido alto e rouco de mim. — E deliciosa também.Desde a primeira vez que eu bati meus olhos em Mathew, senti uma atração instantânea, minha calcinha ficou toda molhada. Imaginei-o fazendo maravilhas comigo.Pesquisei sobre a vida dele e quando vi que seus arquivos estavam criptografados, pensei logo: Aí tem coisa.
— Hackeou as câmeras, sentinela? — Pergunto pelo comunicador. Cada um ficou com um codinome, invenção de Miguel.— Sim, Moana. — Miguel que estava dentro da van responde.— Dominic Toledo, o carro está apostos?— Com toda certeza, Moana. — Carlos responde.— The Rock já cuidou dos bonecos de chumbo, transforme já cuidou do alarme, a Barbie está dormindo em seu quarto. Fiquem ligados.— Estamos ligados. — Sentinela responde. Deixo Fernando de guarda na porta e subo com Mathew, que estava todo gostoso usando calça e blusa de manga preta. Todos vestiram a mesma coisa, mas nele, o deixou gostoso demais. Fico feliz de estar com a máscara, senão, ele veria minha cara de safada, olhando a bunda gostosa dele.— Fique atenta. — Ele diz virando e me pegando no flagra, olhando sua bunda. Tenho quase certeza que el
— Acorda Andrew, assim vamos nos atrasar para o trabalho. — Cecil diz sacudindo meus ombros. Eu estava deitado de bruços e a contra gosto abri meus olhos sonolentos.— Não vamos trabalhar hoje, mia Bella. — Minha voz se arrasta devido ao sono. Se eu dormi duas horas de relógio foi muito, passei a noite pensando no dia que teria com Cecile. Um dia especial.Assim espero, na verdade é o que eu mais quero. — Você só ficou duas semanas de folga e já está preguiçoso. — Ela sussurra em meu ouvido, passando sua boca em meu pescoço. Suspiro com o contato repentino.— Não é preguiça, vamos sair hoje. — Viro-me, fazendo ela se afastar um pouco e agarro sua cintura, a forçando deitar-se em meu peito.— Aonde vamos? — Seus olhos brilham de curiosidade.Mulher curiosa, já e
— Falta muito para chegar, Andrew?— Só um pouco, Cecil. — Olho para ela irritado. A cada dez, quinze minutos ela pergunta a mesma coisa. Ela começa a rir do nada e eu a olho de relance. Será que ela ficou doida? — Por que você está rindo?— Você todo irritadinho. — Ela puxa meu rosto e me dá um beijo na face. — Aguente minha chatice, quando você fizer surpresas.— Eu sei. — Suspiro a contra gosto.— Vai me contar agora? — Ela e sua curiosidade.— Não! — Pisco para ela e sorrio vitorioso. Ela me dá língua e volta a se acomodar no assento do carro. Eu estava dirigindo e logo atrás de nosso carro, um utilitário prateado, os seguranças nos segue com outro utilitário preto. — Mimada. Sussurro já prevendo a discussão.— O que disse?&mda