Desperto sentindo um hálito quente em minha barriga, sinto um beijo molhado, que vai descendo cada vez mais. O sono tinha ido embora, dando lugar a uma fome pelo homem que estava a ponto de lamber meu ponto mais sensível. Suspendi minha respiração, antecipando seu toque.
— O que está esperando? — Ofegante, pergunto a ele. Uma breve surpresa passou por seus olhos, mas foi substituído pelo desejo, puro desejo.
— Estou admirando você, é tão linda principessa. — Ele lambe meu ponto sensível e arranca um gemido alto e rouco de mim. — E deliciosa também.
Desde a primeira vez que eu bati meus olhos em Mathew, senti uma atração instantânea, minha calcinha ficou toda molhada. Imaginei-o fazendo maravilhas comigo.
Pesquisei sobre a vida dele e quando vi que seus arquivos estavam criptografados, pensei logo: Aí tem coisa.
— Hackeou as câmeras, sentinela? — Pergunto pelo comunicador. Cada um ficou com um codinome, invenção de Miguel.— Sim, Moana. — Miguel que estava dentro da van responde.— Dominic Toledo, o carro está apostos?— Com toda certeza, Moana. — Carlos responde.— The Rock já cuidou dos bonecos de chumbo, transforme já cuidou do alarme, a Barbie está dormindo em seu quarto. Fiquem ligados.— Estamos ligados. — Sentinela responde. Deixo Fernando de guarda na porta e subo com Mathew, que estava todo gostoso usando calça e blusa de manga preta. Todos vestiram a mesma coisa, mas nele, o deixou gostoso demais. Fico feliz de estar com a máscara, senão, ele veria minha cara de safada, olhando a bunda gostosa dele.— Fique atenta. — Ele diz virando e me pegando no flagra, olhando sua bunda. Tenho quase certeza que el
— Acorda Andrew, assim vamos nos atrasar para o trabalho. — Cecil diz sacudindo meus ombros. Eu estava deitado de bruços e a contra gosto abri meus olhos sonolentos.— Não vamos trabalhar hoje, mia Bella. — Minha voz se arrasta devido ao sono. Se eu dormi duas horas de relógio foi muito, passei a noite pensando no dia que teria com Cecile. Um dia especial.Assim espero, na verdade é o que eu mais quero. — Você só ficou duas semanas de folga e já está preguiçoso. — Ela sussurra em meu ouvido, passando sua boca em meu pescoço. Suspiro com o contato repentino.— Não é preguiça, vamos sair hoje. — Viro-me, fazendo ela se afastar um pouco e agarro sua cintura, a forçando deitar-se em meu peito.— Aonde vamos? — Seus olhos brilham de curiosidade.Mulher curiosa, já e
— Falta muito para chegar, Andrew?— Só um pouco, Cecil. — Olho para ela irritado. A cada dez, quinze minutos ela pergunta a mesma coisa. Ela começa a rir do nada e eu a olho de relance. Será que ela ficou doida? — Por que você está rindo?— Você todo irritadinho. — Ela puxa meu rosto e me dá um beijo na face. — Aguente minha chatice, quando você fizer surpresas.— Eu sei. — Suspiro a contra gosto.— Vai me contar agora? — Ela e sua curiosidade.— Não! — Pisco para ela e sorrio vitorioso. Ela me dá língua e volta a se acomodar no assento do carro. Eu estava dirigindo e logo atrás de nosso carro, um utilitário prateado, os seguranças nos segue com outro utilitário preto. — Mimada. Sussurro já prevendo a discussão.— O que disse?&mda
— Por que Cecil? — Andrew levanta, passando a mão com nervosismo em seu cabelo. Sua fisionomia era uma mistura de vergonha e confusão.Tudo o que eu mais queria era dizer sim, mas, eu sempre sonhei em casar por amor.— Andrew, você me ama?Eu preciso saber, sei que atitudes contam mais que palavras, mas, eu necessito escutar de sua boca.— O quê? O que amor tem haver com isso, Cecile?Era o que eu temia.Sou tão falha, imperfeita, mas não tenho complexo de Cinderela, estou ciente de que nenhum cavaleiro de armadura virá, mas ainda assim, anseio que Andrew seja meu cavaleiro.Sou tão idiota às vezes, ou, sempre.— O que o amor tem haver com isso? — Eu perguntei mais alto do que pretendia, Andrew recuou um passo com a sobrancelha erguida. — O amor tem tudo haver. — Aproximei-me e toquei em seu br
Já se passaram quase cinco meses que estou longe de Andrew, ele nem aí para mim. Sempre quando era possível, eu ligava e perguntava sobre ele para Mona, ela sempre fazia as mesmas reclamações.— Fligio mio está muito magro, não come direito, vive trabalhando, não para mais em casa, Cecil, por que você não volta para ele? Ele era mais feliz quando você estava por perto.Por mais que eu tente fazer o contrário, sempre me sinto mal, me sinto culpada por ele viver desse jeito.Durante esses quatros meses, tivemos dois encontros nada agradáveis.O primeiro foi quando eu voltei à empresa, três dias depois de nossa última conversa, com o meu pedido de demissão em mãos.Primeiro falei com Julieta e Paulo, expliquei o que estava por fazer, eles de imediato tentaram me persuadir, mas cortei logo, nunca gostei de ningué
Faltando poucos minutos para rever mia bela, minha ansiedade estava quase no limite, não sei por que deixei chegar a tanto, não aguento mais ficar longe dela.Eu cheguei a imaginar que seria eterno nosso relacionamento, porque eu consigo me ver assim com Cecile, mas, quando ela se declarou para mim, entrei em pânico e instantaneamente senti receio que a velha cicatriz de dor se abrisse. Foi esse receio que me fez perdê-la.Os nossos dois e breves encontros, durante esses quase cinco meses, foram uma tortura para mim. Em meu escritório usei da ironia para não ceder a minha vontade louca de beijá-la, mas na festa de noivado de Mathew e Alissa, fui despreparado, me arrependo de duas coisas: de ter olhado para Cecil com raiva e de ter levado a grudenta e intrometida da Valentina comigo.A raiva não era direcionada a ela, mas a todos os homens que não tiravam os olhos de Cecil e Alissa. Quem em sã co
No momento que o avião aterrissou em Salvador, passava das vinte e duas horas da noite. A aeromoça anunciou que eu podia tirar o cinto e foi o que fiz.Agradeci a ela o cuidado e carinho que tiveram por mim, mandei meus cumprimentos ao piloto e saí de lá o mais rápido que pude.Caminhei até a entrada de desembarque, tentando organizar minha mente. Em minha carteira só tinha no máximo dez reais, brasileiro, daria para pegar até dois ônibus, mas não seria o suficiente para pagar um Uber. A opção era tirar algum dinheiro, só que eu não sei onde tem uma caixa eletrônico e não tinha paciência para sair perguntando.— Droga, Uber também aceita cartão. — Digo em voz alta, fazendo as pessoas me olharem alarmados.Devem achar que sou maluca. Cogito com sarcasmo.Apressei meus passos, cheguei ao balc&at
— O que está fazendo? — Uma Cecile, com a voz sonolenta pergunta.— Estou admirando você, mia bella. — Eu me encontrava sentado na cama, olhando para ela com um sorriso bobo nos lábios.— Há quanto tempo você está aí? Eu ronquei ou babei? — Ela arregala seus lindos olhos.— Pare mia bella, você é linda de qualquer jeito, mas te respondendo, você não roncou e nem babou. — Respondo a ela, rindo de sua cara envergonhada.— Não tem graça, Andrew. — Ela me puxa pelo braço e eu deito ao seu lado e ela se aninha ao meu peito.— Você é suspeito em falar. — Ela beija meu peito, me arrepiando todo. — Você não disse há quanto tempo está me olhando...— Só faz tempinho. — Mentira. Minha mente me acusa.