Ou almocao transcorreu como esperado. Alegre e produtivo. Arthur compreendeu perfeitamente ou que eu queria para a nova decoracao, do meu apartamento e das mudancaas que seriam necessárias. Adorei como ideias que ele tinha sobre ou tema que eu pedi: Art déco. Glamour e sofisticação. Mas o meu interesse foi muito mais na poesia em si, na década de 20, quando nasceu ou estilo. Período que eu amo e fascina para navegar, não sei bem ou motivo, mas eu gosto muito cedo. Faça cinema, artes plásticas, uma era de silêncio histórico e beleza. Ou que mais eu atraiu nesse estilo, foi minha visita a Paris... bercao do nascimento. Para mais que Paris me fachada lembrar da lua de mel e do fracasso do meu casamento... Há algo nisso que, eu trazia lembra e sensaes como quais no saberia descrever. Como Arthur mencionou no almocao, logo após eu ter dito a ele sobre o fiasco do meu casamento: "o bom gosto n'o dá spao para amargura". realmente ele tinha razcao.
no seria por motivo de meu casamento n'o ter dado certo e ter que conviver com isso, no fazer de mim uma pessoa amarga, sem esperanca de obter uma amanha melhor, ou, no meu caso... uma decoração melhor e de muito bom gosto!
Esta é a escrita invertida ou feliz dá vida com minhas escolhas, quando ou celular tocou. no atendi, pois estava dirigindo e no queria mesmo assistir aqui ninguém. Que você esperava que eu queimasse que iria colocar, eu chegar não escrever. Este não vai me dar um momento, pensando na minha daqui vida a enfrentar. Divórcio praticamente terminado, mal foi questo de alguns dias, Até os papéis foram assinados. E então, finalmente livre. Mas o que eu faria com tão livre de agora? Eu certamente não chegar na minha bunda de repente. Eu não tinha pensado ainda no pós - divórcio... ou o que eu faria depois de tudo terminou? Minha vida seria resumida em apenas.trabalho, casa e trabalho? Ou o que eu poderia fazer para mim manter longe esse ciclo triste e sem atrativo? Sair com os amigos, ou, o pessoal do escritório... isso não fez ou menos sentido para mim. não que eu n'o goste do pessoal, s'o até bem engraçado e tudo o mais..., mas, era uma espécie de coisa não era para mim. Nunca fui, nem antes, quando era solteira, eu ia para ace festas carregadas, ou pelo Tiago ou pela Claudinha.
Já passavam das 16:30hs, quando voltei a entrar na minha sala novamente e retomar meus afazeres. Felizmente não havia muita coisa a fazer. Apenas alguns processos para analisar e devolver aos estagiários. A&C Advogados, estava renovando seu programa de estágio que fora criado por mim, o que significava que toda essa parte de desenvolvimento e acompanhamento do aprendizado dos estagiários ficou destinado a mim. Não que eu faça tudo sozinha, o RH, cuidava praticamente de toda a parte de treinamento e contratação. A mim, cabia apenas a parte de acompanhar e desenvolver os aprovados para iniciar o estágio. Tarefa nada difícil, mas tomava um bocado de tempo, principalmente quando se tratava de casos mais complicados, onde eu tinha que não só atuar como a advogada, mas também como professora para que eles pudessem entender as ações a serem tomadas em cada etapa do processo.
Estava revendo o último processo do dia, quando novamente o celular tocou. Levei alguns segundos para atender, pois não queria perder o raciocínio que estava desenvolvendo naquele momento. Achei que não daria tempo de atender, mas o interlocutor era bem insistente. Fiz a última anotação e peguei o celular. - Número desconhecido! quem será? - Pensei.
- Alô? - atendi a ligação. - Silencio. - Achei que talvez tivesse caído. - Alô? - Tentei novamente. - Ninguém respondeu. Ouvi uma respiração. - Alô? Com quem você deseja falar? - Se não responder eu vou desligar! Alô!?
Se eu me lembrava daquele sonho maluco? Como poderia esquecer!? Passei dias tentando compreender o que tinha acontecido naquele dia... e mais tempo ainda tentando esquecer o ocorrido... será que eu estava dormindo de novo e tendo mais um sonho com aquele homem me dizendo coisas sem sentido? Era só o que me faltava para terminar o meu dia de esquisitices.
- É claro que me lembro...- disse por fim. - Não vai me dizer que estou sonhando de novo?
Gabriel esperou que ela lhe desse alguma resposta, que não veio.
Rafaella, olhava para o celular como se estivesse vendo um fantasma. Como era possível falar com uma pessoa que mal conhecia, e que tinha invadido seu sonho com um monte de informações estranhas e agora esse mesmo homem, ligou em seu celular pedindo para se encontrarem?
Rafaella, sentiu algo na voz daquele homem que a fez amolecer. Seu senso de julgamento lhe dizia que ele falava a verdade. Como da outra vez que esteve com ele em sonho. Seja qual for o assunto tão urgente que ele tinha a dizer, era melhor saber. - Ok... - respirei fundo para ter coragem de dizer as próximas palavras. - Me espere aí em baixo no restaurante, que irei assim que puder. - Desliguei sem esperar resposta. Agora não tinha mais volta. Eu havia marcado um encontro com um desconhecido e o que era mais louco ainda, eu estava confiando nele. - Que Deus me ajude!
Olhei para o laptop, faltavam ainda 40 minutos para o horário marcado. Resolvi tomar algo antes de sair, só para relaxar um pouco. Peguei um vinho branco na geladeirinha nova e uma taça. Um pouco de vinho não faria mal. Já tinha terminado o expediente e eu só estava mesmo era adiantando algumas coisas para o dia seguinte. Na verdade, acho que eu estava mesmo era adiando a volta para casa. Mesmo que eu adorasse chegar em casa, e ter a Dolores como companhia para o jantar e uma boa conversa, aquela casa me dava calafrios.
Desde o último jantar em comemoração da minha promoção e o fatídico evento que desencadeou a separação. Não consegui me sentir confortável novamente naquela casa. Não conseguia mais sentir que ali era o meu lugar. Talvez isso melhore depois da reforma. - Tomara que sim... - falei para mim mesmo.
Se não, o jeito seria por á venda o imóvel e procurar um novo lugar para morar. Este era um pensamento que já estava me assombrando há algum tempo. Eu só não queria aceitar.
Olhei para o relógio novamente, faltavam 10 min. Senti um formigamento no estômago. Sinal de ansiedade. Um certo nervosismo talvez... e porque não? Eu estava prestes a me encontrar com um homem que dizia coisas malucas em poucos minutos e principalmente pelo fato de eu não saber porque, eu ainda acreditava nele e o estava levando a sério. - Rafa, quem é você? E o que fez com a verdadeira Rafaella? - olhei para o celular e liguei para casa. Avisaria a Dolores que não jantaria em casa e que estaria em uma reunião de negócios. Pelo menos assim, ela poderia ir descansar mais cedo.
Rafaella não sabia mais o que dizer naquele momento. Sua cabeça estava a mil por hora. Como era possível sua empregada saber de certas coisas que nem ela acreditava que pudesse ser real? Era óbvio que ela iria querer saber timtim por tim tim, sobre o que ela acabara de ouvir. E agora mais que nunca, sua curiosidade sobre o homem que a estava esperando lá em baixo estava aguçada em saber que estória toda era essa.
Rafaella, ficou segurando o celular numa mão e a taça na outra. Nada daquilo fazia o menor sentido para ela naquele momento. Sendo assim, encheu os pulmões de ar e de coragem, e foi para o seu encontro. Já que não havia outro remédio, o melhor a fazer, era acabar com toda essa tensão e saber de uma vez por todas o que significava tudo aquilo. Tomou o vinho de um gole só, pegou a bolsa e saiu.
Gabriel já a esperava sentado em uma mesa em um canto bem reservado. Sabia que teria uma conversa bem difícil e longa com sua velha amiga de batalhas. Não ia ser fácil para ela. Ele tinha ciência disso..., mas seria necessário. Haviam muitas coisas em jogo nesse momento e seria imprescindível que Anael, estivesse a par de tudo...mesmo que ela não aceitasse facilmente a verdade sobre si mesmo. Por isso escolheu um lugar onde pudessem falar à vontade sem serem interrompidos ou ouvidos. Assim que a viu, se levantou e esperou que ela viesse até ele. Não sabia se ela o reconheceria, então, achou que esse gesto facilitaria as coisas para ela.
Rafaella, caminhou por entre as mesas, o lugar já não estava tão cheio como imaginara. Foi direto ao encontro daquele homem que se levantara e fez uma análise completa. Um homem, jovem de aproximadamente uns 30 anos, medindo 1.90cm., mais ou menos. Cabelos castanhos claros. E... dono de um corpo de fazer inveja a qualquer amante de academia. Mas o que chamou mais a sua atenção, foram os olhos extremamente expressivos e doces... Em uma tonalidade de um azul que só vira em um lugar...a flor que estava em sua mesa. Os mesmos olhos azuis profundos que vira naquele dia...o sonho, que não fora sonho, mas, que era mais fácil para ela entender dessa maneira.
Ele parecia um pouco tenso, assim como ela. Havia algo nele que a fez relaxar e se lembrou das palavras de sua amiga Dolores. Isso a fez se sentir mais confiante e seguiu a diante até chegar na mesa em que ele a esperava.
Rafaella ignorou as palavras de Gabriel e continuou séria. Ficou olhando para ele sem esboçar nenhuma reação. - Você me chamou aqui, Gabriel. E aqui estou. Será que podemos ir direto ao assunto ou continuaremos nesse joguinho de eu te conheço, mas você não se lembra?
Ele ficou parado observando sua amiga com um leve sorriso nos lábios. Balançou a cabeça em sinal de positivo e chamou o garçom. - Acho que antes de começarmos, podemos beber e comer alguma coisa... não sei você, mas eu estou morrendo de fome. - Gabriel a informou e, em seguida, fez seu pedido para o garçom que estava pronto a atender a mesa. Anotou o pedido do Gabriel e ficou esperando que ela fizesse o mesmo.
Como Gabriel a conhecia muito bem, sabia que era melhor levar a conversa em outra direção ou perderia a única oportunidade de ter essa conversa.
Rafaella fez que sim com a cabeça e tentou relaxar. Afinal, não estava correndo nenhum risco ali. Dolores havia pedido para confiar nele. Então ela lhe daria uma chance.
Enquanto esperavam a comida, Rafaella ficou observando aquele belo exemplar de homem à sua frente. Uma mistura de menino com ar de grande homem. Suas maneiras a mesa e a forma como se comportava a deixou intrigada e curiosa. Quem era ele e o que fazia?
Sem conseguir controlar a sua curiosidade disparou:
Gabriel se recostou na cadeira e não esboçou nenhuma reação ao que acabara de ouvir. Ele estava muito satisfeito em ver sua amiga ali tão perto dele, depois de tanto tempo sem se verem. Era divertido ver como ela tentava decifrá-lo. Infelizmente ela estava bem longe da verdade. Isso o fez pensar em como ela reagiria, assim que começassem o assunto que a trouxera até ali.
Ele se endireitou na cadeira e ficou em uma posição mais tensa. Sua rigidez momentânea fez com que Rafaella recuasse e ela parou de falar.
Felizmente a comida chegou e isso fez com que ambos esquecessem o momento de tensão que surgira.
A comida como sempre estava deliciosa. Comeram em silêncio, cada um com seus próprios pensamentos. Era melhor assim, pois a conversa que viria em seguida não seria nada fácil e isso ambos sabiam.
Gabriel, iniciou a conversa após terem terminado e o garçom já havia retirado os pratos. Rafaella, ainda bebericava o seu vinho e antes do garçom partir, solicitou outra taça.
Rafaella o olhou desconfiada. - Que tipo de pergunta é essa? Você me chamou aqui para termos uma aula de religião, ou, será um pervertido querendo insinuar alguma coisa? - riu do próprio cinismo.
Gabriel meneou uma cabeca e perfeitamente entende o lugar de seu amigo. Ele mesmo não gostaria de estar em sua luta ... isso porque ela nem sabia como inflamar todos os confusão em que ela estava. Ele não tinha escolha. Ela tinha que ser avisada e precisa saber sobre tudo para ou bem de todos e do mesmo. Decidi tomar um outro rumo. Sua amiga precisa de ajuda e de apoio, isso era visivel. Para que ela seja melhor, tudo ou estava por vir, nada melhor fazer para olhar lado a lado e se aproximar da máxima ate ganhar sua confianca e aí sim, completar ou ser objetivo. É uma maneira de matar dois coelhos... manteria sua amiga segura e aos poucos a lay a par de tudo ou que é per vir e a deixaria prompt para enfrentar ou seu destino.
Com deciscao tomada, ele olhou para sua amiga e no teve dúvidas, esta era para melhor forma de fazer as coisas, ao ver seu olhar fragilizado e perdido em tantos segundos que o deixou comovido.
Algo nos olhos que o homem, fez com que Rafaella, e sem obter conter como lágrimas ela ps é esguichar e desabafar.
Rafaella, olhou-o bem dentro dos olhos e algo em questão de segundos passou diante dos seus, como um vislumbre de algo que ambos já haviam vivido, há muitos anos antes.
Ela fechou os olhos por alguns momentos e abriu novamente. Ou que nos verei de novo, extremamente chocante.
...” Elevinha em sua direção todo majestoso, lindo como nunca. Sua espada brilhava ao bater da luz em sua lâmina. “A espada flamejante”. Fora dada a ele ainda jovem. Como recompensa por seus feitos. O filho mais velho, o primogênito, aquele que guardaria um dia, todos os segredos do universo e do mundo celestial. Seu pai, O Todo Poderoso, o aguardava.Toda a guarda celestial estava lá. Seria o maior evento de todo o milênio. Nosso Pai, no alto do altar, seguidos de seus arcanjos, Rafael,Samael
Miguel deixou o corpo do logotipo do tiago depois de ter entrado no carrinho. Seu missao foi limpo. O corpo do Tiago era ali parado, inerte, em sono profundo. Assim, como voco concordou, ele não seria eded em tudo. Ele ficou olhando ou homem a quem usou como casca para seu disfarce e sentiu pena. Aquele homem amou sua mesma mulher. Infelizmente nenhum soube dar valor e nem ouvidos aos seus sentimentos e nem em razcao. De qualquer forma, seu amado era livre do que ser quebrado de todos os podres que envolve. Por mais que ele soubesse que este homem ao seu lado, mal fez ou que lhe foi
Miguel não sabia o que fazer. Ficou ali parado observando o vai e vem das pessoas ao seu redor. Para onde eles teriam ido? E porque os dois estavam juntos? Tudo isso precisava ser esclarecido ou ele entraria em parafuso. Nada mais estava fazendo sentido para ele nesse momento. Ele fez sinal para o manobrista lhe trazer o carro do Tiago, que agora era seu. Acabara de ganhar uma vida mundana, um carro e uma casca permanente. Era hora de enfrentar as consequências de seus atos, sua vinda atrás de Anael lhe causaria muitos problemas e disso ele já sabia, então, como nãohavia maisvolta, o melhor seria terminar o que viera fazer. O carro chegou, entrou e olhou a rua à sua frent
Miguel andou de um lado para outro na imensa sala com o ar pensativo, tentando encontrar algo que pudesse ser feito para ajudá-la. Nunca houve na história, nenhum relato parecido com isso. Mesmo até porque, nunca nenhum anjo havia solicitado para se tornar um humano. Todos ou de caíram ou estavam no céu a serviço do Pai e só vinham a terra por ordem Divina ou às vezes por vontade própria...para fugir do tédio. O que ele entendia até o momento, era que, Rafaella / Anael estavam em conflito. Pois sua mente ao renascer na terra, fora apagada. Isso significava que Anael jamais existiu para todos os efeitos. Hoje, após mais de cem anos, o subconsciente de Anael, resolveu dar sin
Rafaella, despertou assustada, olhou ao redor e nada viu. Apenas uma imensa escuridão. Silencio total. Forçou as vistas para ver mais ao longe, na esperança de encontrar algo por ali que indicasse onde estava. Mas não havia nada, além da escuridão. - Onde estou? - olá!? - nada – somente silencio e escuridão.Olá! Alguém? - sua voz ecoou pelo lugar.
Ao chegarem no enorme prédio, Claudia foi recebida por um senhor que aparentava estar na meia idade, seu nome,Abymael. Usava uma roupa parecida com a de Claudia, em uma cor diferente, o cinza claro do couro da roupa já estava gasto e puído em alguns lugares. Não era um guardião como Claudia, era umNefilin, assim como tantos outros, designado a cuidar do prédio. Muitos Nefilins, viviam ali, alguns abandonados pelos pais, verdadeiros ou não, e sem pra onde ir, os guardiões os encontravam em situações mais adversas possíveis e os traziam para o Vilarejo, e lá tinham casa, escola, comida e trabalho. Muitos seguiam seu caminho depois de adultos, mas outros, comoAbymael
Claudia saiu do chuveiro rapidamente e se dirigiu para o quarto onde havia roupas limpas e uma cama arrumada para seu descanso. Ela deu uma rápida olhada pelo seu antigo quarto que lhe trouxe velhas lembranças, de quando era ainda uma jovem aprendiz de guardião. E isso já haviam se passados tantos milênios que mal conseguia se lembrar. Nada mudara, tudo estava da mesma forma como deixara há mais de cem anos atrás.Ela se sentou na cama imensa e fofa como se lembrava, feita de lã de carneiros, um trabalho manual que ela mesmo fizera para si, quando se mudou para o grande alojamento no início de seu treinamento. Todos os aprendizes, faziam sua própria mobília, roupas de cama, e
Claudia observava o pôr do sol, a fusão de cores, alaranjado com nuances de lilás e azul. Era tão tranquilizante aquela imensidão. Um privilégio que poucos conseguiam absorver a grandeza de tudo aquilo. Seu pensamento ia da criação ao momento presente, tudo que já havia passado e que ainda estava por vir. Principalmente agora com a volta de um dos maiores arcanjos do mundo celestial. O que seria do futuro mundano agora e do seu próprio? Com a volta de Anael, teria terminado sua missão de guardiã? Estaria pronta para voltar a viver novamente neste prédio e voltar a apenas a observar a humanidade? Tantas perguntas se passavam em sua mente, que nem percebeu aproximidadede alguémassuas costas.Último capítulo