Capítulo 5

Fico encurralada entre seu corpo e o pequeno muro atrás de mim, sentindo sua respiração tão próxima que mal consigo me concentrar.

— Homens… — digo — porque tão sem noção?

— Te querer é um crime, Cinderela? — ele me pergunta com aquela voz rouca, carregada de ironia.

— Não. Mas é uma falta de respeita quando eu digo que namoro.

— Tu sabe que eu não me importo nem um pouco com seu namorado, né?

— Mas eu me importo.

— Não. Você não se importa. — ele afirma e cola ainda mais seu corpo ao meu — se importasse, não estaria aqui agora. Aposto que ele nem sabe onde tu passou a noite, né?

Fico em silêncio, olhando em seus olhos sem quebrar o contato visual. Ele passa a língua nos lábios e sorri, um sorriso cafajeste demais.

— Responda minha pergunta, loirinha. Ela não foi retórica.

— Não, ele não sabe. — afirmo.

— Bingo… — ele sussurra com os lábios próximo aos meu, separados por apenas alguns centímetros — eu sabia.

— Mas isso não é um passe livre para que você se aventure comigo. — afirmo.

— Aventura? Talvez até seja. Mas quero mesmo te levar ao paraíso, sem tirar os pés do chão. — ele beija meu pescoço, levando arrepios por todo o meu corpo.

— Eu sou mais nova que você.

— Eu sei… — ele afirma aos sussurros — qual é o seu nome?

— Eu sei que você já sabe meu nome.

— Sei. Mas gosto da sua voz e quero ouvir da sua boquinha.

— Lis. Meu nome é Lis.

— Eu sei que tu é mais nova que eu, Lis. E não vou fazer nada que você não queira. — sinto sua mão descer em meu abdômen por cima da camisa que uso, que por sinal é dele — mas eu posso perfeitamente te provocar até tu querer.

— Jogo sujo. — eu falo, até sentir sua mão tocar o interior da minha coxa e eu gemer involuntariamente.

— Eu nunca disse que jogava limpo, Cinderela.

Sua mão toca por cima da minha calcinha, e eu sinto a umidade entre minhas pernas me entregar. Ele sorri com aquilo, e eu não consigo abrir a boca pra dizer que é muito errado toda essa cena.

Ele roda os dedos em movimentos circulares ainda por cima do pano, e mesmo assim os meus gemidos involuntários saem da minha boca como num passe de mágica.

— É só você dizer pra eu parar, loirinha. — ele aperta meu clitoris com o dedo indicador e eu fecho os olhos sentindo um onda elétrica passear pelo meu corpo — eu paro.

— Merda! — ofego, sentindo o cheiro do seu perfume tão próximo as minhas narinas, enquanto seu enorme corpo está tão colocado ao meu, que quase nos tornamos um só — eu sou virgem. — aviso.

— Eu sei… — ele coloca minha calcinha de lado, quando sinto o toque de seus dedos na minha pele. Espalhando a umidade por toda minha buceta ele começa com os movimentos circulares em um ponto que eu jamais imaginaria sentir tanto prazer em ser tocada por outra pessoa — eu não vou tirar sua virgindade com meus dedos, fique tranquila. Tenho planos bem melhores pra fuder sua buceta tão gostoso, que tu jamais vai esquecer meu vulgo.

Ele força um dedo na minha entrada, mas não faz. Tirando ele novamente volta a me tocar, e nessa hora eu já não consigo mais me conter e me entrego, mesmo sabendo que isso é errado, muito errado. Além de eu ter namorado, ele é chefe de um morro.

Beijando meu pescoço, sem ao menos ter beijado minha boca, em nenhum momento, ele levanta minha camisa. Olhando meus seios expostos como se fossem dois troféus em exposição, ele lambe os lábios com desejo, até eu sentir sua boca quente sugar meu mamilo.

Eu gemo sem puder. Nunca imaginei que pudesse sair sons tão sujos da minha boca assim, mas também nunca imaginei que estaria deixando um total desconhecido me tocar sem puder.

— Me diz, Lis… — ele ofega, sabendo que está sentindo desejo tanto quanto eu, mas nesse momento ele se concentra em apenas me dar prazer — seu namorado te toca como eu?

É uma pergunta totalmente inusitada pela forma que começamos as coisas, mas automaticamente eu nego com a cabeça. Victor nunca me tocou, nunca pediu um tentou fazer sexo comigo. Muito pelo contrário, das poucas vezes que eu já quis chegar no finalmente, ele negou, e acabou que eu tive que me dar prazer sozinha. Não é porque sou Virgem que eu não tenha me masturbado as vezes.

Estou no meu limite, a ponto de explodir de prazer enquanto playboy não para de me tocar um minuto sequer.

— Ele nunca tentou te fazer gozar? — ele pergunta mais uma vez.

— Não. — respondo rápida.

— É uma pena. Não sabe o que está perdendo. — ele aumenta a velocidade de seus movimentos, até eu sentir minhas pernas vacilarem e eu gozar em sua mão — tu é uma delícia, Cinderela.

Ele tira sua mão de dentro da minha calcinha, enquanto eu tento recuperar minha respiração ofegante. Levantando dois dedos, ele me mostra o que fui capaz de fazer em sua mão.

— Trabalho lindo… — ele afirma sorrindo, leva os dois dedos na boca e chupa todo meu gozo, em seguida cola seus lábios no meu para que eu pudesse sentir meu próprio gosto e sussurra — tu será minha perdição, loirinha. A boa notícia é que um lunatico adora ficar perdido.

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