Burra, idiota e sem um pingo de vergonha na cara. Estou me praguejando desde a hora que sai da casa de Letícia sem rumo. Não tive cara de olhar pra ela, e muito mesmo para playboy depois de ter me feito gozar em sua mão. Eu sai tão atordoada, enquanto ele me olhava com o sorriso mais puto que eu já conheci, que só me dei conta que estava com sua camisa ainda, dentro do Uber. Com que cara olho para meu namorado agora? Estou me sentindo tão suja, e ao mesmo tempo não consigo achar argumentos que me faça arrepender de ter deixado. Meu celular toca, no visor o nome de Letícia. Outra que jamais ficará sabendo do que aconteceu, acho que nem tenho boca pra falar sobre o assunto. Lis: Oi?Letícia: onde você tá? Lis: em casa, vou tomar um banho agora pra ir pro balé. Letícia: falei que ia contigo, porque não me esperou ou me acordou?Lis: Eu precisava resolver uma coisa antes, eu deixei você dormindo, estava cansada. Letícia: Vi que meu irmão tá no quarto dele. — meu corpo gela de cima
Paraliso com suas palavras e o tom de voz que ele usa. Consigo perceber que não está falando brincando. Lis: Cara, o que você quer de mim? Diz logo, e me deixa em paz. 021***: tem uma coisa minha contigo, e tem uma coisa sua, comigo. Tá anoitecendo, então tô indo na sua direção. Lis: O que?021***: Tô brotando no teu barraco, loirinha. Lis: Você não pode vim aqui, meu namorado está vindo pra cá. - meu irmão está aqui, você é louco?- E nem sabe onde eu moro.021***: Sei até o nome do hospital onde tu nasceu. - quanto ao pela saco do teu namorado, manda ele voltar outro dia. - Fé, daqui a pouco tô brotando. E ele não me responde mais.Com tantas pessoas pra esse homem cismar, e foi logo comigo. Devo ter jogado pedra na cruz e a sentença do meu pecado é esse. Subo correndo para o quarto, a ideia desse homem vim aqui e bater de frente com Victor não sai da minha cabeça, porque eu sei que ele tem coragem suficiente em vim aqui, e não importa o que eu fale, ele não vai desistir.
PlayboyEla me encara com os olhinhos mais inocentes que eu já conheci, e nega com a cabeça quando coloco a mão na maçaneta da porta, para destrancar. — Espera! — ela vem em minha direção e segura meu punho, me puxando para trás novamente — minha mãe chegou. — Não tem ninguém aqui, Cinderela. — Ela chegou. — Como sabe? — pergunto a ela que já me olha apreensiva. — Ouvi ela acionar o alarme. Você não pode sair!— Eu pulo a janela de novo. — aviso. — Não, as câmeras estão ligadas agora. Quando você entrou não estavam, mas agora estão. Você não pode sair, vai ter que esperar até serem desligadas novamente. — E quando isso acontece?— Amanhã, quando ela sair pra trabalhar. — encaro ela com os braços cruzados, percebendo o quão tensa ela fica quando está tão perto de mim. — Lis! — ouço a voz da mãe dela que já se aproxima da porta de seu quarto. — Por favor, pode ficar no banheiro até ela ir pro quarto?— Meu carro está estacionado aí na porta, ela já deve saber que tem alguém aqu
LisUm dos maiores desafios que eu já tive na vida, foi dormir ao lado de um homem que eu sequer tinha noção da existência. E ainda por cima, em seus braços. Não porque eu quis, mas sim porque ele me puxou a noite inteira, e eu já estava cansada de tentar me afastar, então só deixei o sono me dominar por completo. Minha mãe já saiu para o trabalho, sei disso porque acordei cedo suficiente para ouvir ela ligar o carro, e me certificar de que ela não veria ele aqui. O que seria um erro drástico, já que ela é delegada e ele provavelmente, um procurado. Não sei. Abro os olhos novamente, me acostumando com a claridade que entra pela janela, sinto a respiração quente de playboy em minha nuca, enquanto seu braço está rodeado em minha cintura, firme, como se ele não quisesse que eu saísse dali. Tento tirar seu braço de cima de mim, mas sem sucesso, então bufo. — Não adianta fugir de mim. — ele fala com a voz rouca, de quem acabou de acordar. — Eu tenho que ir para escola. — aviso. — Eu
Conto os minutos para a aula acabar, já não suporto mais ouvir os professores e só quero ir pra casa deitar. Encosto minha cabeça na parede, enquanto ouço uma música no fone que escondo com o meu cabelo, absorvendo a música, mesmo sem prestar atenção na letra. — Lis… — Vitória me chama, tocando meu ombro. — O que?Ela aponta para a porta, onde o coordenador de turma está parado com um buquê de rosas, sorrindo para mim. — O que é? — pergunto a vitória. — São pra você. — Ah, merda. — se isso for coisa do Victor, eu fazê-lo engolir rosa por rosa, até a última pétala. Me levantando deixando o celular em cima da mesa, enquanto todos da sala me encaram com aquele olhar apaixonado. Se souberem como minha vida está ultimamente, olhariam para mim com pena. — Obrigado! — agradeço ao pegar o buquê. Volto para a minha mesa e retiro o pequeno envelope que estavam no meio das rosas, e abro, lendo a pequena carta. “Tu vai ter um dia de merda, loirinha. Tô ligado nisso. Mas eu já disse que
— O que? — Letícia praticamente grita. — Fala baixo — faço um sinal pra ela — eu não estou pegando seu irmão. — Não? — ela inclina a cabeça com dúvida. — Não! — afirmo. — Então por que tu tá aqui? Meu irmão não trás mulheres para cá… nunca.— Longa história!— Então me conta, estou curiosa. — ela sacode meus dois braços, me fazendo sorri — ele quer te pegar então?Sentadas na sala, enquanto Playboy subiu para tomar um banho. Não passa das 13 horas, e eu ainda uso meu uniforme escolar. Queria poder deitar na minha cama agora e hibernar, quem sabe acordar somente amanhã, mas não dá. Ele praticamente me sequestrou até aqui, e por mais que eu seja louca em algumas situações, jamais pularia de um carro em movimento. — Letícia! — ouço a voz dele antes mesmo de eu abrir a boca para responder a pergunta de Letícia — tua roupa cabe na Lis?— O que? — pergunto confusa — eu vou pra casa, playboy. Não vou ficar aqui!— Tu vai sim… — me passa por mim, me ignorando totalmente e eu bufo — cabe
Estremeço quando sua respiração toca minha virilha, ainda por cima calcinha. Uma onda elétrica percorre meu corpo, mandando informações para lugares que eu nem deveria está pensando nesse momento. Playboy trilha um caminho de beijos e mordidas da minha virilha até meu pescoço. Sua mão desce pelo meu seio esquerdo, por cima do sutiã e da uma leve apertada, me fazendo gemer involuntariamente, e ele sorri com isso. Sabe exatamente o poder que tem sobre meu corpo, e ele ama quando percebe que está no controle de tudo, por que realmente está. — Vem cá — ele diz com uma voz rouca, segurando em minha mão para que eu pudesse levantar. Playboy se senta no sofá, e eu fico para em pé sem reação. Cassete, eu nunca passei de uns beijinho e agora estou aqui, quase nua na frente desse homem que eu mal conheço, mas que já me levou a loucura só com os dedos em um canto. — Vem aqui… — ele da dois tapinhas na perna e sorri, o sorriso mais puto que eu já conheci na vida — vem, Cinderela. Senta aqui
— boa menina, me esperou do jeito que pedi. — ouço o barulho da embalagem de plástico se abrindo, e já sei que é uma camisinha, pelo menos ele não vai tentar me meter um filho de primeira — relaxa, Lis. — Estou relaxada! — aviso — mas se demorar muito, vou desistir. — Vai doer… tá ciente disso, né? — afirmo com a cabeça, mesmo sem ver seu rosto — então tu precisa ficar tranquila, pra não doer mais do que o necessário. — Me fode logo! — Calma, Cinderela. Já vou te dar o que tu quer… — ele se posiciona em minha entrada e eu automaticamente fecho os olhos — isso aqui… — ele esfrega o dedo em minha buceta, levanto o pescoço o suficiente para ver seu rosto, então, ele chupa seu próprio dedo sentir meu gosto e sorri — é meu… — ele começa me penetrar, e eu sinto a ardência, como se estivesse me rasgando, mas não peço para parar — sua buceta é minha, Lis. Você é toda minha, e o desgraçado que entrar em tu, que não seja eu… eu juro por Deus que mato!Não consigo formular uma palavra sequer