( Amber Petrova )
Estou em casa. Na casa dos meus pais. Mas também é como se eu não estivesse aqui. Nunca me senti assim antes, é uma sensação estranha como se eu não fosse eu. Passei a vida toda sozinha, nunca tive irmãos ou qualquer um que fosse próximo a mim, como minha mãe foi. E agora, do nada, um bebê. Meu Deus. O que eu vou fazer? Nunca mais vai ser só eu? Vou ter que dividir tudo e ser "tudo" para ele ou ela? E se eu não conseguir?
Eu estava deitada na minha cama imensa de lençóis caros e travesseiros importados, olhando para o teto do meu quarto, me perguntando que tipo de mãe eu seria. Não passava pela minha cabeça a adoção, nem como eu ia me sentir com o primeiro chute, os primeiros passos, ou o primeiro dia de aula. Nada daquilo que víamos em fotos de família
( Amber Petrova )— Ele está louco, ou o quê? — queixo nervosa, desligando a televisão. — Isso só vai gerar mais problemas, droga!— Não acho que essa tenha sido a intenção dele. — Explicou Fox.As atitudes do comandante fariam todos os holofotes se virarem para mim e para os Parkes. Não era o tipo de problema de que eu precisava agora, justo nessas condições.— Quer saber? Eu vou me deitar, estou cansada demais. — meu celular começa a vibrar com inúmeras mensagens chegando. — Está vendo? — ergo o aparelho irritada. — Fique com isso, Fox! — dou o telefone na mão dele. — Só me devolva caso a Emma responda. — digo subindo as escadas. — INFERNOOO!Dou um grito fino feito uma patricinha e, no andar de cima, bato a porta do meu q
( Amber Petrova )— Amber!Dou um pulo na cama quando ouço a voz do Fox acompanhada de duas batidas na porta.— Droga! — murmuro preocupada. — É o Fox, ele não pode te ver aqui!— Ele te chamou pelo nome? — Questionou intrigado, com as sobrancelhas arqueadas, mandíbula travada e nitidamente enciumado.— O quê?! Você está ouvindo coisas... — Finjo não ligar, puxando-o da minha cama, empurrando-o até a janela de onde veio. — Você precisa ir!— Não mesmo! — Ele freia no meio do quarto.— Nicholas! — Uso um tom de advertência, encarando-o.— Por que diabos ele está batendo na sua porta e te chamando pelo nome como se fossem melhores amigos?— Você está louco, é só um nome, ele nem deve ter se atentado, e —— "E" nada!— Ele é meu segurança agora, ok? — conto a verdade. — Meu pai o colocou na minha cola e você não pode ser visto aqui!Então, mais uma vez, o som da madeira sendo batida ecoa.— Amber, abre a porta, seu celular não para de tocar!Ah, merda...— Seu o quê?! — Bramou com a voz
( Nicholas Cooper )Quando Donald Bailey Petrova entra no escritório, ele me vê sentado à mesa principal de reuniões no centro da sala, com os pulsos presos, cotovelos na mesa e cabeça baixa, apoiando a testa no ferro frio das algemas, com um bando de agentes ao meu redor.— Saem... me deixem a sós com ele! — pediu, fazendo a tropa toda sair.A porta se fecha atrás dele e tudo que resta somos eu e aquele que baterá o martelo do meu juízo final.— Você não tem jeito, não é Nicholas?! Invadiu minha casa, indo mais uma vez contra todas as ordens que eu te dei.Eu sequer levanto minha cabeça para ele. Deixo-o falar, já que dentro de mim o que me dominava naquele momento era o temperamento do próprio diabo.— Eu não sei mais o que fazer com você... — comentou, puxando a cadeira do outro lado da mesa, sentando-se na minha frente. — E tenho ciência de que te prender do outro lado do mundo não adiantará nada, porque você vai arrumar um jeito de fugir...Ele me conhece muito bem, posso até diz
( Nicholas Cooper )— Filha?Donald bate na porta do quarto e nós dois entramos. Assim que ela me vê sair de trás dele, ela parte na minha direção como um raio, pulando nos meus braços.— Nick! — soou me apertando, enquanto eu a abraçava e seu pai encarava com sua pose de mal. — Você está bem? Eles te machucaram?Coitada, ele não tinha noção de que eu poderia derrubar todos os agentes daquela sala sem nem ter uma arma.— Eu estou bem. — respondi, afastando-a para olhar no seu rosto.Ela vacila o olhar entre mim e o pai dela, mas logo volta a focar nos meus olhos.— Quero que faça suas malas e venha comigo... — Peço sem dar explicações.— Fazer as malas? — Repetiu perdida. — Mas para onde vamos?— Nós —— Isso é coisa sua, não é? — Ela me corta, virando-se para o pai, furiosa.— Filha, eu —— Quer me mandar para longe? Já disse que não vai adiantar!— Amber... deixe-o falar. — Advirto-a, para que se acalme.— Cooper... é melhor você sair... deixe-nos a sós, por favor... — Pediu, respir
( Amber Petrova )Eu havia o puxado em um longo beijo ardente e pulsante como jamais o beijei antes. Não entendia como minha raiva por ele tinha se tornado um desejo tão grande de senti-lo dentro de mim, me tocando, me beijando, passando aquelas mãos grandes pelo meu corpo, fazendo-me lembrar de cada parte minha.Em instantes já estávamos no quarto e meu corpo já não tinha mais peça alguma. O vento frio que ultrapassava a janela aberta causou um arrepio forte, mas logo sua estrutura quente e nua começou a me aquecer, agora que ele parecia muito mais faminto que eu.(...)Na manhã seguinte, acordamos juntos e embolados, com penas de travesseiro para todos os lados, lençóis bagunçados e roupas no chão. Nicholas começa a se mexer na cama e suavemente seus braços me puxam, me aninhando no seu corpo, enquanto m
( Amber Petrova )— Doutor, eu só saio daqui depois que eu ver esse bebê naquela tela! — disse Donald, se virando para o aparelho de ultrassom.— Mas papai, você ouviu o coração na semana passada!— E quem garante que era o coração do meu neto? — debateu. — Vocês podem ter colocado algum tipo de gravação para me enganar.— Tudo bem, tudo bem. — o médico tenta apaziguar a situação. — Não tem problema, senhorita Amber, na verdade, é até bom darmos mais uma olhada no bebê.— Ótimo! — Exclamou meu pai.Ele se levanta da cadeira e nós três nos direcionamos para a maca, onde ele pede que eu me deite.— Essa é a última vez que o senhor vai me fazer passar essa vergonha. — Dou uma
( Amber Petrova )Um dos motoristas do meu pai me traz de volta para casa no final da noite. O ar-condicionado estava quente e só quando desço do carro que percebo o quanto estava frio aqui fora.— Céus... — Resmungo, abraçando meus braços com as mãos.Aquele frio me fez lembrar da minha primeira vez com o Nicholas, como tudo foi completamente inusitado e super confuso. Até porque ninguém imaginava que eu o encontraria no meio de um parque fugindo de um encontro ridículo com outro cara.— Boa noite, senhorita Petrova!— Puta merda! — Dou um pulo.Marla aparece do nada assim que entro na cozinha.— Quer me matar do coração?— Eu sinto muito, não foi minha intenção assustá-la.— Tudo bem, tudo bem! — respondo eufórica, r
( Amber Petrova )Meus olhos reviravam enquanto ele estocava repetidamente dentro de mim, com toda sua extensão longa e robusta repassando diversas vezes pelos meus lábios encharcados, tocando meu ponto G. Suas mãos me apertavam, e sua estrutura inteira trabalhava loucamente para me proporcionar o melhor orgasmo do mundo. Era maluco vê-lo se contorcer de pé na minha frente, com seu pau quase jorrando dentro de mim. Ele estava perto do clímax e eu também. Logo, um trocar de posição inesperado, quando suas mãos me agarram, me girando de quatro em cima da cama, fazem minhas unhas arrastarem pelo colchão, sua boca volta a marcar minha pele, é selvagem, é alucinante, ele beija cada parte minha, deixando sua saliva na minha fenda. Mordidas cravam no meu bumbum, ele me chupa, me aperta, sinto sua língua passar pela minha buceta até o meu &ac