Capítulo 68

Adan

Já era tarde, muito tarde. Sentado na sala de estar na Casa da Família, bebia uma dose dupla de um bom malte. Ali, sozinho, às duas da manhã, eu pensava somente em Dianne. A minha mente era preenchida com a memória da sua face cheia de medo e tristeza. Nos meus ouvidos ecoava o choro ao falar sobre a gestação. Isso me assombrava.

Eu tinha medo de que ela interrompesse a gravidez. Tinha medo de perdê-la. Perguntava-me a todo instante se havia a possibilidade de Dianne partir a qualquer momento se dando conta de que essa vida não era para ela.

Tomei o último gole do uísque e coloquei o copo sobre a mesinha ao lado. Apanhando o celular, abri a galeria de fotos e no rolo da câmera estava uma foto que tirei de Dianne enquanto ela se arrumava para o trabalho. A imagem seguinte, ela espichava a ponta da língua para fora, na minha direção. Na outra, ela sorria.

O meu coração apertou. Eu amava muito Dianne. Queria tudo com ela e já não mais queria estar sozinho. O calor no meu peito, ardi
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