Dianne— Vamos nos atrasar! — disse para Adan, que trocava a camisa pela segunda vez.— Eu quero estar bem apresentável para conhecer a sua família. — Dava um nó na gravata.Levantei-me e fui até ele.— Querido... eles vão amar você pelo simples fato de me amar. — Peguei a gravata e retirei-a. — Não precisamos dela. É só um jantar em família. E você não precisa ficar nervoso. — Selei seus lábios. — Seja apenas você. Não precisa querer forçar boa impressão. Sua presença já é impecável.Ele respirou fundo.— Okay. Então estou pronto.— Vamos.Apanhei sua mão e seguimos para o carro. Depois de alguns minutos no trânsito, chegamos à casa dos Scott.— É uma bela casa — elogiou Adan, observando a mansão de cinco andares com arquitetura imperial.Caminhei até a porta e toquei a campainha. Ela foi aberta e Thelma apareceu com um sorriso enorme.— Eles chegaram! — gritou olhando para trás. — Você está maravilhosa. — Abraçou-me apertado.— Obrigada. — Soltei-a e Adan se aproximou subindo os últ
Dianne— Foram convidados para jantar. Seja educado.— Você agora aprova esse tipo de comportamento da sua queridinha?— Se acalme, Theo — pediu Karen.— É normal para vocês receberem para um jantar em família o homem casado que traiu a esposa com a jornalista de baixa índole?— O que é isso, Theo? Não fale bobagens!— Estou indo nessa. — Deu-nos as costas.— Qual é, irmão?! Não seja estúpido — disse Thales, indo até ele. — Pare com isso. É Dia, cara... nossa irmã de outros pais, se lembra? Vamos só comer em paz. — Colocou a mão no ombro dele.— Que se fodam! — Empurrou seu braço e saiu.— Me desculpem — pediu Karen, chateada.Segundos depois ouvimos a porta da frente se fechar em um estrondo. As mãos de Adan apoiaram-se em meus ombros e os apertaram de leve.— Está tudo bem — falou antes de depositar um beijo em minha cabeça.— Eu já volto. — Saí deixando todos ali e indo atrás do Theo.Estava farta daquela situação de merda entre nós, que já durava tempo demais.— Qual é o seu probl
Dianne— Adan! — gemi seu nome manhosa e louca por mais.Enfiou seus dedos dentro de mim mais uma vez, enquanto devorava meu clitóris. Aquele estava sendo o melhor almoço de domingo. Adan havia saído cedo para um compromisso. Ele me mandou uma mensagem às onze dizendo que me esperava na Casa Branca para almoçarmos juntos.Na cozinha da Casa da Família, ele mandou que todos se retirassem após servir à mesa redonda com duas cadeiras. Depois de comer, ele disse que queria uma sobremesa especial. Pediu que eu tirasse a calcinha e me sentasse à beirada da madeira polida, à sua frente. E assim, eu fiz.Sentei-me apoiando os sapatos de salto sobre os braços da cadeira, ergui meu vestido e, então, Adan afundou entre minhas pernas após passar geleia de framboesa real em minha intimidade.Agarrei seus cabelos e gritei completamente excitada quando ele mordeu meu clitóris, quase fazendo-me gozar. Adan lambeu-me de baixo para cima. A barba que começava a crescer roçava nas partes internas das min
DianneDepois que se foram, segui para a Casa Branca. No caminho Adan ligou. Estava preocupado, como sempre.— Vai ficar tudo bem, meu amor. Farei sua estadia ser cinco estrelas — prometeu, carinhoso. Sua dedicação me fez sorrir.Ao chegar lá, pedi que levassem minhas coisas e os gatos para a Casa da Família, e que cuidassem dos meus bichos até mais tarde. Prontamente, Nicholas assentiu. Segui para o Salão Oval e entrei depois de duas batidas. Adan estava repassando o discurso que faria logo mais. Freddy ainda ajustava o texto para deixá-lo mais breve e de fácil compreensão. Ele interrompeu e pediu para que Freddy saísse.— Eu sinto muito que as coisas estejam cada dia mais tomando proporções maiores.Segurou meu quadril.— Só quero que limpem a minha casa e consertem a janela.— Já mandei que façam isso.— Obrigada. — Selei seus lábios.— Recebi uma ligação da minha mãe.— E então... Ela me xingou de muitos palavrões?— Na verdade, não. Ela apenas se convidou para jantar conosco na q
DianneQuando abriu a porta, deu-me passagem. Alex e Karl vieram logo, mas ele estendeu a mão impedindo-os de entrar.— Dê-nos um tempo a sós — pediu e fechou a porta antes que eles pudessem dizer algo.Adan virou-se para mim e respirou fundo apoiando as mãos nos quadris.— Estou com medo.Franzi o cenho.— Medo?— Medo de que você tenha um limite com o que está acontecendo.— Todos nós temos limites. — Aproximei.— O que acontece quando você chegar lá?— Eu não sei.— Tenho medo de perder você.— Nós prometemos ser fortes, lembra? Acredito que estamos lidando bem com tudo isso.— Eles descobriram onde mora. Depredaram a sua casa! Sua integridade física está correndo risco. — Ele começava a ficar ansioso.— Mas você me protege! — Segurei seu rosto entre minhas mãos.— Já perdi um amor na vida, não posso perder você.— Não vai! Confie em mim. — Sorri amorosa. — E eu preciso te dizer que, talvez, não tenham sido haters da internet. Temos que cogitar a possibilidade de ser o Paco.Sua ma
DianneCaminhei para o banheiro e me troquei vestindo uma camisola com a abertura na frente. Deitei-me na maca e posicionei-me próxima à beirada, apoiando meus pés nos pedais frios de metal, mantendo minhas pernas abertas.Após revestir o instrumento com um preservativo e aplicar lubrificante, ele arrastou-se em sua cadeira para os meus pés e iniciou a ecografia.— E, então, querida... Como vai a vida sexual?— Bem. — Respirei fundo, um tanto constrangida com a pergunta.— Tem sentido algum desconforto durante a relação ou alguma anomalia com sua libido?— Não. É sempre... confortável. — Não importava quantas vezes eu passasse por isso, sempre sentiria vergonha. — E quanto a minha libido, ela está normal. — Engoli em seco.O Dr. Foster arrastou sua cadeira um pouco para o lado e para a frente, ainda mantendo a sonda dentro de mim. Ele encarou o monitor e franziu o cenho. Esticou o braço e puxou a mesa, trazendo a tela para mais perto dele.Meu coração se embolou em uma batida e uma se
DianneAo sair, o Dr. Foster estava sentado à sua mesa. Ele me olhou e recostou em sua cadeira. Sentei-me à sua frente.— Como velho amigo e seu médico há anos, posso pedir que vá para casa e pense melhor?Respirei fundo, desviando meu olhar dele.— Não pense que estou pedindo isso porque a outra parte envolvida se trata de Adan Bremner. Estou pedindo, porque não é um procedimento simples. É algo doloroso, difícil e que pode trazer complicações, ou até mesmo problemas para uma tentativa de gravidez futura. Eu zelo por sua saúde, Dianne. Vá para casa. Pense alguns dias. Se decidir por isso, é como você mesma disse, é o seu corpo. Então, faremos o aborto.Ele estendeu-me uma pasta branca.— São as imagens da ecografia.Assenti.— Preciso que mantenha a gravidez em segredo. Isso não pode ir parar na mídia.— É claro, sim. Não precisa sequer pedir. — Sorriu com carinho.Caminhei rumo a porta.— Dianne.Parei e olhei para ele.— Muito provavelmente, o desconforto no estômago seja sintoma d
DianneJá observaram o sol nascer? Ele sempre é frio e emana variações sombrias entre as nuvens, enquanto a noite deixa gradativamente o céu. Então, só quando vence a escuridão e conquista seu lugar ao alto sobre os prédios ou montes, é que brilha expandindo seu calor sendo a atração.Ultimamente eu amanhecia como o sol, tentando emanar cor em meio ao crepúsculo, mas não conseguia sair por cima das montanhas ou dos arranha-céus. Era como se nuvens carregadas por uma forte chuva ficassem o tempo todo me cobrindo, impedindo de distribuir calor. Estava sufocando atrás de uma tempestade que ameaçava ser terrível a qualquer momento, castigando-me mais uma vez sem razão. Eu não conseguia mais brilhar.— Acordou cedo — disse Adan ao se aproximar.Sentada no braço de uma poltrona, encarava com certa inveja o sol sair por cima da copa das árvores lá fora. Olhei para ele por cima do ombro. Ele tinha o cabelo desgrenhado, usava uma cueca de seda larga nas coxas e coçava os olhos que deviam estar