Dianne— Belas flores — disse o jornalista da NY Notícias.Sorri um tanto envergonhada, notando estar sendo observada pelos poucos colegas que havia ali naquele dia.— É meu aniversário — justifiquei para todos, como se houvesse a necessidade de fazer aquilo.Alguns desejaram felicidades parados onde estavam, sem sequer ter o trabalho de se aproximar. Já outros, só voltaram aos seus afazeres ignorando a informação.Respirando fundo, guardei os cartões na minha bolsa que ficava trancada na última gaveta da mesa. Segui para a Sala do Gabinete e, ao me aproximar da porta, os seus seguranças estavam ali. Ao chegar mais perto, o mais novo abriu a porta para que eu entrasse, fechando-a logo atrás de mim.Quando olhei para o lado, lá estava Adan. Ele sorriu lindamente e se aproximou. Mais uma vez, os meus olhos se encheram de pura emoção. O meu coração bateu mais forte e as minhas pernas estremeceram sobre o salto alto.— Feliz aniversário. — Tocou o meu rosto com a sua mão quente, fazendo aq
DianneÀs sete e meia, a campainha da minha casa tocou. Abri a porta e lá estava Theo. Ele segurava uma caixa grande. Tão grande, que quase cobria o seu rosto. Ri com a cena.— O que é isso? — Apanhei-a.— O seu presente de aniversário.Dei passagem e ele entrou em casa.— Devo abrir agora?— Não. Deixe para abrir quando voltar para casa mais tarde, ou amanhã. — Balançou as sobrancelhas rapidinho, para cima e para baixo.— Tudo bem. — Coloquei a caixa sobre o sofá.— Feliz aniversário, Dianne. — Abriu os braços para mim.Sorri e abracei-o, recebendo o seu carinho.— Obrigada.— Eu te amo. Vou estar aqui, sempre.— Eu sei. Também estarei aqui para você, sempre!Ele beijou as minhas bochechas e depois a minha testa.— Vou calçar as sandálias e colocar comida para os gatos. Você chama o táxi?— Okay.Ele se jogou no sofá e eu subi as escadas. Sentada na cama, calçava as minhas sandálias quando o celular tocou sobre a mesinha de cabeceira. Era Adan. Levantei-me, fechei a porta antes de ate
DianneA noite havia sido incrível. Passava da uma da manhã quando Theo e eu entramos em um táxi indo para a minha casa. Com a cabeça deitada no seu ombro, observava as luzes da cidade lá fora. Theo segurava a minha mão e fazia carinho no meu braço, com a sua cabeça apoiada na minha. O táxi desacelerou e parou em frente à minha casa.— Chegamos — disse ele.Descemos e Theo pediu para que o motorista esperasse.— Obrigada por hoje. — Apoiei as minhas mãos nos seus ombros. — Foi ótimo, me diverti bastante. Você estava certo, eu precisava dessa festa. — Sorri.Ele retribuiu o sorriso e os seus olhos encheram-se com um brilho diferente, que soube logo reconhecer. Aquilo era paixão. Odiava-me por fazer isso com ele.— Eu também curti a noite. Tem certeza de que vai ficar bem? — Colocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.— Tenho sim. Não precisa ficar, pode ir descansar. — Abracei-o. Ao soltá-lo, beijei o seu rosto. — Boa noite, Theo.De repente, o inesperado aconteceu. Ele se aproximo
AdanCom o seu dedo indicador, me chamou para se juntar a ela. Dei um passo para fora da boxer e segui lentamente até a sua cama. Quando ia me inclinar sobre dela, Dianne me impediu segurando firme os meus ombros.— Segunda gaveta da mesa de cabeceira.Franzi o cenho.— Abra! — ordenou com a sua voz mansa.Abri a gaveta e lá estava uma fita com oito preservativos, jogados sobre algumas coisas, como: grampeador de papel, canetas e post-it's. Peguei a fita inteira e fechei a gaveta. Olhei para Dianne e agora ela sorria de um jeito angelical e totalmente tentador. Mudou a sua pose e sentou-se no meio da cama de pernas abertas, escorando-se para trás apoiada nos antebraços.— E agora? O que vai fazer comigo, Adan?A sua voz baixa teve um efeito perturbador no meu corpo. A minha pele inteira se arrepiou. A minha respiração ofegou e o meu coração batia tão rápido que chegava a zumbir os meus ouvidos. Estava ansioso. Agarrei o meu membro e me aproximei jogando os preservativos sobre a cama.
DianneAcordei com a claridade do dia, percebendo ter perdido a hora naquela manhã. Aos domingos, eu sempre saía para correr no parque. Espreguiçando-me, senti uma leve dor de cabeça. Isso era recordação da bebedeira. Há muito tempo não bebia como na noite anterior. Um total de nove cervejas, seis shots de tequila e um Sex on the beach que dividi com a Karen.Olhei para o lado e o encontrei vazio. Sentei-me e tentei ouvir se algum ruído vinha do banheiro, mas nada chegou aos meus ouvidos. Olhei no chão e as roupas de Adan não estavam lá. Recusava-me a acreditar que ele havia ido sem se despedir.Levantei-me, peguei o robe sobre o divã e vesti-o. Abri a porta do quarto e corri para a escada. Ao me aproximar dos últimos degraus, senti um cheiro delicioso vir da cozinha. Sorri. Ele não havia ido embora. Caminhei até lá e Adan estava em frente ao fogão, de costas para mim. Andei até ele silenciosamente e o abracei por trás.— Bom dia, querida.— Bom dia, presidente. — Beijei as suas costa
DianneO caminho não foi tão longo. Ao nos aproximar do Capitólio, havia um grupo que fechava a rua fazendo protesto contra as mudanças no seguro social. Era óbvio que isso aconteceria. Adan, assim como milhares de americanos, sabia o quanto de golpes havia no sistema criado para favorecer as pessoas mais necessitadas. Várias denúncias surgiram durante o governo anterior sobre pessoas estarem recebendo o dinheiro em nome de outra, que nem sequer sabia que o benefício estava ativo no seu nome. Ou de pessoas que fraudavam as suas inscrições para se enquadrarem no direito de receber o dinheiro mensal.A mudança que Adan e a câmara dos governadores aprovaram, consistia em haver investigação nos casos sob suspeita e um critério maior e mais refinado para futuras aprovações. E sem dúvidas isso estava criando revolta em algumas pessoas. Na sua maioria: cidadãos de classe média e políticos corruptos.Quando enfim conseguimos parar, desci e segui para a área dos jornalistas utilizando do artif
DianneAs portas se abriram no primeiro piso e fui guiada até mais adiante, parando diante de uma porta dupla de mogno. Fiquei impressionada. Era uma sensação indescritível estar ali. Acho que um jornalista da Times jamais chegou tão longe dentro da Casa Branca. Eu estava dentro na Casa da Família Presidencial.O homem abriu as portas e fez um sinal cortês para que eu entrasse. Ao pisar lá dentro, o meu coração disparou e as minhas mãos suaram frio. Aquela era a Sala de Jantar da Família. A decoração estava diferente da foto que vi na internet, mas era tudo muito bonito. Sobre a mesa redonda de oito lugares, o almoço estava servido.A porta foi aberta novamente e Adan entrou, trancando-a.— Isso é loucura. Eu não devia estar aqui — disse, com um sorriso nervoso.— E por que não? — Aproximou-se, pegando as minhas mãos e levando-as até os seus lábios, beijando-as em seguida.— E se Estela chegasse aqui nesse momento? Por mais que o casamento seja de pura aparência, não queremos magoá-la
DIanneAdan tinha um tamanho ideal. Diria treze ou quatorze centímetros de comprimento e uma circunferência um tanto robusta que não sabia precisar quanto. Caberia direitinho na minha garganta sem me fazer sentir ânsia ou asfixiar.Quando o seu membro inteiro foi guardado na minha boca, comecei a chupá-lo tirando e engolindo-o novamente. Adan gemeu por meu nome e agarrou os cabelos da minha nuca, mas permitiu que eu continuasse a ditar a forma com a qual o degustava.— Querida... — grunhiu exasperado, ao sentir os meus dentes rasparem a sua glande com muito cuidado. — Ahhh! Perfeita. — Chupou o ar entre os dentes.Gradativamente, comecei a engoli-lo mais rápido e com mais pressão na minha sucção. Adan estava ficando louco. Os seus gemidos ficavam mais altos ecoando pela sala. Tinha certeza de que poderia ser ouvido se alguém encostasse o ouvido contra a porta.O seu pau ficou ainda mais duro e a ponta inchada, latejou forte. Soube que o seu orgasmo estava próximo. Então, para torturá-l