Capítulo 15
— Alô, quem fala? — Perguntei ao atender o telefone.

— Val... — A voz do outro lado era suave, mas meu coração apertou na hora.

Era Bruno.

Havia um tom magoado em sua voz quando ele disse:

— Agora até quando eu ligo, você não quer atender?

— O que você quer, Bruno? Aconteceu alguma coisa? — Perguntei, tentando manter um tom neutro.

Na verdade, eu e o Bruno nunca chegamos a ter um relacionamento de verdade. Não houve promessas ou compromissos entre nós, apenas uma conexão confusa, cheia de sentimentos indefinidos.

Mesmo assim, toda vez que eu falava com ele, uma culpa estranha me invadia.

Ele hesitou um pouco antes de perguntar:

— E ontem à noite... Você está bem?

Naquele instante, ficou claro que ele sabia o que tinha acontecido. Ele tinha ouvido. Aquele som. Minha voz rouca, o gemido involuntário. Ele sabia exatamente o que significava.

— Está tudo bem. Foi só... Sabe, algo normal entre adultos. — Respondi, apertando os lábios, tentando soar indiferente.

Do outro lado da linha, Bruno
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